Quem leu, leu. Para quem não leu, só sobraram pedaços.
“Isso aqui é só um blog. Respostas para crises existências quem oferece é a igreja, os livros de filosofia, o sexo por paixão, as crianças, a Discovery Channel, a voz da Maria Bethânia, a voz do Israel Kamakawiwo’ole cantando What a Wonderful Word, chás de cogumelos industrializados, amigos viajandões na maionese, as flores, os tomates, as boas festas, os bons enterros, o bolinho de bacalhau do Yokoyama, beijo na boca no meio da tempestade, um cabeleireiro gay, os horizontes das estradas, uma manicure tagarela, uma massagista muda, banho pela manhã, Dancing Queen no último volume, balanços, escorregadores, montanhas-russas e mangas arregaçadas, não eu!”
“E percebi que – no fundo, no fundo – estamos sempre sozinhos e que a única coisa que podemos fazer é realmente tentar arregaçar as mangas e fazer o que é possível. Lembrei também de três pessoas que passaram pela minha vida e atiraram na minha cara o quão ridícula e arrogante eu era quando empinava o nariz para as fraquezas dos outros. Lembrei da mãe de um amigo meu que tentou se matar mais de dez vezes e arruinou com a estrutura emocional dos filhos para que – no final das contas – durante um enfarto que a pegou desprevenida e que a matou, ela fizesse o maior escândalo pedindo a Deus que não a deixasse morrer. Lembrei de uma história que o meu pai contava, de um garoto de seu bairro que não só viu o pai se suicidar como ouviu do corno cretino, que ele estava fazendo aquilo por culpa da esposa – mãe do garoto. Lembrei também de um livro, não lembro o nome, que uma professora de português leu na sala de aula quando eu estava na sexta série. Era uma história sobre uma mulher que não sabia mais administrar as suas tristezas e tentou duas ou três formas de acabar com a sua vida. Na última, ela amarrou uma pedra nos pés e se atirou de uma ponte. Enquanto se afogava ela encontrava respostas para a dúzia de problemas que nem sequer ela tinha. Quando percebeu a besteira que estava fazendo, infelizmente era tarde demais e morreu. Nunca esqueci essa história. Não lembro dos detalhes e posso até ter modificado o seu sentido na minha confusa caixa de memórias, mas é assim que eu lembro dela quando vejo alguém que se perdeu ou quando eu mesma estou perdida.”
“Não sei por que eu coloquei a opção de e-mail neste blog. Eu não respondo e-mails, assim como raramente respondo comentários. Visito os visitantes, mas não costumo deixar rastros por deixar. E não é por arrogância, descaso ou por que eu tenho um super-ego, é só instinto de preservação. Há anos que meu maior trabalho é me manter distante. Já disseram que é síndrome do pânico, que me tornei uma pessoa anti-social e que enlouqueci. De verdade eu acho que é só tristeza. Não me refiro a depressões e tragédias cotidianas, mas a necessidade de solidão e de compreensão de tudo que não sou eu. Minha tristeza é a tristeza humana que todos nós carregamos, mas tratamos de ignorar. Minha tristeza é uterina e reflexiva, é profunda sem ser destrutiva e inútil. Minha tristeza me fortalece, me oferece respostas, mas me isola. É uma tristeza necessária e silenciosa que me faz ter o cuidado de compreendê-la escrevendo. E, por enquanto, só por mim.”
“Apesar de tantos avisos e cercas de arames farpados, existe uma placa de madeira talhada pendurada em alguma porta da minha vida que diz que meus dias se resumem a encontrar a minha heroína perdida e que, por isso, se o seu chamado for um pedido de socorro, eu deixo você entrar.”
“Eu entendo que é necessário uma puta coragem para viver, mas é preciso coragem para morrer também. Viver dói. E dói uma dor que não é privilégio dos suicidas. Sendo assim, não encha o meu saco com esse papo furado de “eu quero morreeeeer”. Isso pra mim está mais para piada do Didi Mocó do que para desespero existencial. E não interessa o que eu tenha escrito. Não tente me transformar no seu mestre dos magos por que eu não sei onde está a saída. Deveria ser visível, mesmo para alguém que só enxerga o próprio nariz, que uma pessoa que diz estar a procura da sua heroína perdida, não passa de uma covarde de plantão. Resumindo: A não ser que a sua vida seja algo próximo da vida de um garotinho ou garotinha iraquianos que tiveram seus irmãos assassinados, sua mãe estuprada e o seu pai degolado, não conte comigo para falar de suícidio.”
Respondendo os comentários…
Neto, imagino que muita gente não deva gostar e, sinceramente, acho isso ótimo por que quem precisa desse tipo de reforço, acaba desistindo de vir aqui. E acho uma babaquice essa dinâmica de retribuição de comentários. A troca de idéias é legal, mas a troca de números é foda. Pra quem quer ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar, é compreensível. Eu não tenho mais idade, nem saco pra essas coisas. É claro que eu visito outros sites, que respondo e-mails e que comento, mas só quando posso, quando quero, quando não esqueço, quando me divirto e quando há o que ser dito. Não acho que isto seja egoísmo, mas sim bom senso. Até pouco tempo atrás poderia ser medo de proximidade. Eu simplesmente não queria contato, mas isso me fez mal. Me sentia arrogante e ao mesmo tempo frágil demais, mas isso é passado. Não foi uma época muito legal e se eu pudesse pediria desculpas pra todo mundo que escreveu e eu ignorei. Elas não fazem idéia do quanto me fizeram bem. Quanto ao comentário no seu blog, eu acho que não é assim que a gente se aproxima de alguém. Achei muito legal o que você escreveu, mesmo não concordando com nada. Honestidade misturada com demonstração de carinho faz com que eu me aproxime, convites superficiais não. Um beijo pro cê e, se isso faz diferença, eu te vejo.
Ponto, estar coberta de razão raramente é algo saudável. 😐 rs.
Camilinha, acho que o grande problema é que eu não confio em alguém que pensa em se matar e deixa isso claro para as pessoas a sua volta. Entendo que as pessoas queiram desabafar, mas vir com esse papo de “estou pensando em me matar” é de lascar. Enfim, de forma alguma você foi inconveniente e obrigada pelo carinho. Quanto a religião, eu não tenho mesmo. Mas também não tenho mais nada contra quem tem. Antigamente eu achava que era uma perda de tempo, hoje eu entendo quem precisa de uma. Você é espírita?
Mr. Snail, gostei do “caríssima”. 🙂 Então, eu tenho uma dificuldade enorme para não meter o bedelho na vida dos outros. Esse é um dos motivos que me levam a querer distância. E eu não ligo tanto quanto deve parecer, mas não consigo ser indiferente. Posso fingir que sou enquanto ignoro, mas não consigo deixar de ler e muito menos deixar de sentir.
Blue Woman, post fantasma é aquele que eu escrevo, posto e tiro do ar depois de um tempo. Eu fazia isso com uma certa freqüência e algumas pessoas percebiam. A Camila por exemplo, leu o post antes da complementação. Normalmente eu devolvo eles para o rascunho e não mexo mais. Mas este me deixou meio triste e eu não achei legal fugir dele. Agora virou versão editada. Não está tudo aqui mais. É isso. E, ah! Eu li seu último post e adorei você. Acho que temos idades próximas. Eu escrevi um post parecido com aquele – que está no rascunho – mas só sobre as profissões. O seu está gracinha. Fiquei até com vontade de te dar um template. 🙂
Renato, bacana esse seu sobrenome, hein? Me amarro em sobrenome… Bom, eu não concordo com você. Não acho que é uma saída desonrosa e também não acho fácil. Ao contrário. Saddam Hussein se tivesse se suicidado quando os americanos o encontraram, por exemplo, teria honrado seu povo e a sua história por pior que ela tenha sido. Ele foi covarde. Se é que aquele cara é ele realmente. Acho que o verdadeiro suicida é acima de tudo um ser de extrema coragem. Agora, o que não dá pra engolir são aqueles que não tem coragem para viver, nem pra morrer e ainda ficam usando isso para comover as pessoas. Isso não dá. Quanto a você não ir no enterro dos amigos que fizerem isso, que diferença faria? O cara já teria morrido! Não dá pra imaginar alguém pensando: “Pô, não vou me matar por que senão ninguém vai no meu enterro…” hehehe -Impossível!. Beijo, querido!
Gabi, não li. E desculpo toda e qualquer falta de seriedade, sempre.
Isabella, que história de lelé a desse menino, hein? Afe! Bom, também pode ter sido sacanagem dele. Deleta.
Vinking, eu morro de dó das pessoas, mas só das que não possuem grandes alternativas na vida. O que eu não agüento é essa ladainha da tristeza burra. Nunca ouvi falar tanto de doenças psicológicas como hoje em dia. A infelicidade é super valorizada pelas pessoas e eu não tenho a menor paciência com esse povo do “oh céu, oh vida…”. Tanque, querido! As pessoas precisam de um belo tanque de roupa suja! Nascer pobre com uma família que não atrapalhasse e não confundisse, seria um bom começo. Mas seria impossível transformar isso em lei. rs
Ainda existem fãs da Xuxa? Isso me parece tão distante…
E, ei! Eu também gosto de ser querida. Todo mundo acho que gosta. Mas gostar de alguém significa querer conhecê-la e não invadi-la. Eu quero mais ser respeitada do que querida. Pra mim, abuso mental é covardia e desrespeito. Quem faz isso com um desconhecido pode fazer também com os filhos. Não tenho a menor dó. Ok, é mentira… eu tenho. Mas não passo a mão na cabeça. Dou um joelhaço. rs
Paula, eu não aceitei a proposta da revista. Fiquei muito tentada, mas era uma proposta que atendia muito mais o meu ego do que o meu cérebro. Além do mais, eu não me sentiria bem escrevendo uma coisa e fazendo outra. O que eu digo já não tem muito peso, se o que eu escrevo também não tiver… Não dá, né? rs. A saga do primeiro beijo começou aqui, acaba aqui, mas continua sendo minha. Não parei de escrevê-la, mas ainda não deu pra postar.
Puta trabalhão que dá esse negócio de responder comentários. Por hoje chega. Vou dormir. Fui.



Escrito pela Alê Félix
24, junho, 2004
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– Começou…
– Calma, Zarolho. O cara é um policial.
– É, pega leve…
– Siqueira, Sargento Nunes, venham ver. O garoto aqui se chama Um Dois Três de Oliveira Quatro. Dá pra acreditar? Tu é filho de quem rapaz?
E o Zarolho, roxo de raiva… Ele era um destemperado; sempre foi. Um rebelde massacrado por todo tipo de piada de mau gosto. Pedir que ele controlasse a sua língua e a sua ira, era quase um abuso. Esperávamos que, diante de um policial, ele tivesse bom senso, mas…
– Do seu pai, seu pangaré!
– Vixe, agora já era.
– Puta-que-o-pariu, Zarolho…
– Pangaré? Que merda de xingamento é esse?
– Quem você pensa que é, seu moleque? Repete! Repete pra você ver só o que é bom pra tosse!
– Ah! Essa é boa… Quantos anos esse cara tem? Cinco?
– Quieto, Ivo!
Ali eu pensei que não teria mais jeito. Seria do carro para o camburão, do camburão para a cadeia, da cadeia para uma cela com um monte de bandidas, da cela para um reformatório e do reformatório para o mundo do crime. O pior de tudo era a sensação de medo. Nunca a gente pensa tanto nos pais como em uma hora dessas. E se meu pai e minha mãe tivessem que me buscar na delegacia… ai, ai, ai. Doía imaginar. E doía mais ainda ver, pelo espelho do carro, que o doido do Corcel vinha em nossa direção, querendo briga. Cego de ódio por conta da ovada, ele quase passou por cima do policial…
– Foi esse aí! Esse aí mesmo que me tacou o ovo! Esse vândalo! Vem tacar ovo agora, vem!
– Pronto! A polícia e o Corcel II… Que pesadelo. Agora sim, estamos fritos.
Foi eu dizer isso, pra Marilu ter um ataque de riso. Assim, do nada! Uma risada alta e nervosa, dessas que faz os olhos lacrimejarem.
– Ficou louca?
Botou a mão na boca e prendeu o riso. O policial segurou o rapaz que já estava agarrado no vidro do carro, tentando pegar o Zarolho…
– Opa, opa, opa! Tá pensando o quê, rapaz?
– Ele tacou um ovo em mim e na minha namorada!
Marilu teve outra crise de riso e dessa vez o policial viu e fez uma cara de quem não gostou nada, nada. O Corcel II foi pra cima de novo…
– Separa! Separa! Mais respeito, rapá!
O Corcel respirou fundo…
– Tudo bem… Mas eu quero prestar queixa contra esse imbecil!
– Quem decide isso sou eu! Vamos com calma… Diz aí, Um Dois Três, por que você tacou um ovo no casal?
– Um Dois Três? Seu nome é Um Dois Três?
– De Oliveira Quatro! Por quê? Não gostou? Pega eu, Corcel II de meia-tigela.
– Onde nós estamos? No jardim da infância? Ninguém mais sabe dar uma resposta decente? Meia-tigela, Zarolho? Não me envergonha…
– Zarolho, pára! A gente já está encrencado demais com você quieto. Falando desse jeito, essa história vai acabar na cadeia! E você, pára de agitar, Ivo!
– Chega! Todo mundo pra delegacia!
– Não falei…?
A namorada do Corcel, mesmo com raiva, tomou uma decisão que ninguém esperava…
– Não precisa ir todo mundo não, seu guarda. Foi só o do cabelo lambido que estava no carro e tacou o ovo. Os outros entraram depois. Eles não tem nada a ver com isso.
– Isso é gel! Lambido ficou o seu com a clara de ovo.
– Quieto! Tem certeza, moça?
– Tenho sim.
O Corcel II não entendeu por que a namorada estava livrando a nossa cara, mas confirmou a história e o policial se contentou em levar só o Zarolho pra delegacia…
– Ok, então o resto pode ir embora. O Um Dois Três vem com a gente.
Por um lado, nos sentimos aliviados, mas por outro…
– E agora? A gente vai deixar o Zarolho se ferrar sozinho?
– Claro, o maluco do ovo é ele!
– Nem a pau! Eu não perco isso por nada desse mundo. Eu vou junto.
– Marilu, sem essa. Não quero ninguém atrás de mim.
– Não interessa o que você acha. Eu vou com você, Zarolho. E acho que todos nós deveríamos ir.
– Marilu, não! Eu sou maior de idade, eu resolvo isso. A Alê é de menor, você e o Ivo também. Vão embora.
– Não. Vai por mim, eu conheço o cara do Corcel. Eu não posso explicar agora, mas eu preciso ir com você. Na pior das hipóteses, a gente liga para o Seu Manuel e pede ajuda. Ele vai entender.
– De onde você conhece esse sujeito?
– Saindo! Vamos lá, Um Dois Três e já!
– Que policial babaca… Eu vou também.
– Alê, seus pais vão te matar.
– Eu dou um jeito. E aí? Ivo e Voadora, vocês vão ou não vão?
– Vou. Zarolho, dá a chave e o documento do carro, que eu dirijo. A gente se encontra lá.
– E você, Ivo?
– Tá, tá, tá! Mas antes a gente pára em um orelhão e liga para o Seu Manuel. Eu que não vou dormir no xilindró por causa de um bando de jardim da infância como vocês.
——————————–Continua.
Para ler o Post I, clique aqui.



Escrito pela Alê Félix
22, junho, 2004
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Até o final desta semana esse template me causará uma crise de glicose. Preciso de um verde escritório urgente. E de uma nova terapeuta. Quer dizer, “novo” terapeuta. Não é machismo da minha parte – apesar de eu realmente ser meio machista e achar isto uma qualidade. Fato é que não existe lógica no universo feminino e, de louca, basta eu.
Respondendo aos comentários:
Lari, é uma febre.
Bruno, oba! 😉
Bruninha, isso depõe contra você. Pega mal, minha linda…
Lilith, eu também, mas ele ficou bobo. A idéia era fazer uma coleção de gatos pretos famosos.
Melissa, tenha fé. 😉
Raphael, mesmo Deleuze sendo um dos mais importantes filósofos das últimas décadas, é engraçado ver a morte de um pensador contemporâneo fazer mercado. Quer dizer que esses dois já viraram moda nos consultórios aqui do Brasil, é? Veja só… Quando foi que eles morreram? Já tem dez anos? Acho que não. Bom, obrigada pela dica. Mas, pra mim, tanto faz a linha do terapeuta. Eu sou mulher, só preciso dividir o fardo da existência do melhor jeito que uma mulher costuma fazer: falando. E de preferência, pelos cotovelos.
Ponto, é verdade. Saudade das gorduchas do Botero.
Patricia, também espero. O sistema de comentários do meu irmão estava fora do ar, mas já voltou. No blog dele tem o e-mail de contato. 😉
Liah, eles tem mais que nós, mas a taxa de aproveitamento nem sempre é grande coisa. De qualquer forma, eles levam a vida de um jeito mais interessante, mais leve. Se bem que, com essa onda de homens mandados por suas mulheres, carreiras e dinheiro, não se pode levar essa diferença muito a sério.
Naty, eu tenho amigos e amigas confiáveis. Acho que neste caso não é o sexo, mas o tipo de relação que construímos. Tem uma frase, não sei de quem, que diz: “Em uma coisa homens e mulheres concordam: ambos não confiam em mulheres”. É engraçado, mas deveria fazer as mulheres mudarem de postura. Acabar com as rivalidades bobas que existem, sabe? Seria bom.
Fernanda, legal. 😉
Carol, também gosto de vermelho. O desenho voltará.
Augusto, “pomba monstra”? Que criatividade! De todas as coisas que já me chamaram na vida essa foi a mais sem noção e a mais engraçada. Quanto ao seu carro, dependendo do estado, passe aqui em casa qualquer dia desses pra um café e fechamos a aposta. Vai ser a aposta mais baba da minha vida. Sobre as mentiras, relaxe querido. Leia as histórias como quem assite a um filme e não a um reality show. Tudo fará sentido e você sofrerá menos. Ou adote um pouquinho de Cazuza na mente e passe a se interessar por mentiras sinceras. Garanto que valerá a pena. E sobre a minha auto-promoção, você está certo. Este blog faz parte da minha campanha para disputar a prefeitura da Praia Grande de 2020. Se eu for eleita, contrato você para cuidar da minha estátua. Eu prometo!
Livia, meladíssimo! Argh…
Ana Carol, a URL está aberta. Volte quando quiser.
Palua, não me dão nos nervos, mas às vezes acham pêlo em ovo demais.
André, se não for o seu tudo bem. 🙂 O seu não está oferecendo resultados positivos. rs
Stef e Alexandra, eu também!



Escrito pela Alê Félix
22, junho, 2004
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Meu irmão. O caçula.
henrique.jpg
Respondendo aos Comentários:
Bico, em homenagem a você eu mudei a informação acima. O Henrique é meu irmão e ele adora essa foto tanto quanto todos nós lá de casa. Eu e meus irmãos rolavamos de rir quando ele chorava. Ruindade, né? Beijo! 😉
Isabella, acho que alguém lá em casa já fez isso também. Pode ter sido eu, mas se foi, devo ter me quebrado. Gordinha que era, nem se eu fosse o Coringa. Beijo! 😉
Bicu, “procriastes”? Iu! Nem “procriastes”, nem “paristes”, meu lindo! rs. Não por enquanto. Beijo de novo.
Ana, sou não. Lá em casa é todo mundo assim. Graças a Deus! Passar por isso dentro de casa é melhor do que qualquer chambinho ou toddynho da vida. Fortalece que é uma beleza. E com a vantagem que ensinou a gente a rir de si próprio. Mas amamos essa foto. Inclusive meu irmão. Pode acreditar. Beijo querida! 😉
André, eu também adorei a da Iemanjá. Principalmente porque eu adoro aquela expressão de rosto da minha mãe. Beijãozão pra você. Eu vou muito com a sua cara viu, menino? Beijo e juízo. 😉
Andreia, não sei. Era pra eu ter postado nesse fim de semana, mas eu quis terminar a história do Zarolho antes que ela virasse outra saga. Quando der vontade eu escrevo. Beijo minha linda e obrigada por vir me ver. 😉
Rose, a essa hora já deve ter visto. E deve ter rido, pensado “aquela $%^&* da minha irmã é foda…” e adorado. Tem que ser muito besta pra não curtir o ridículo do passado. É possível que eu ligasse, ele não. Também, qualquer problema, ele tem a senha daqui. É só tirar. Ah, você é a Rose que eu conheci no aniversário dele? Vou lá no seu blog ver. 😉
Trinity, nem preciso responder pra você, né? Ah, desculpa eu ter desligado o telefone meio na correria. Ontem inventei de abrir o chat e sou meio atrapalhada pra escrever e falar no telefone. Pra piorar, ainda precisava sair. Beijo querida, ligue quando quiser. 😉
Trakinas, adoro seu nick. 🙂 Então, vou parar de prometer antes que eu ganhe alguma eleição. Mas puxa vida, essa foto é linda! E sabe que eu andei procurando as minhas fotos “queima-filme” e não encontrei nenhuma. Todas posadinhas e engraçadinhas. E descobri que eu sempre fui ou muito malandra ou muito mascarada. Ou eu dei fim em todas as fotos ridículas do meu passado ou eu era a sabidinha que não se deixava fotografar de qualquer jeito. É provável que seja as duas coisas, mas enfim… Beijo, querida!
Do, mais estranho ainda você e outros tantos que me mandaram e-mails, questionarem esse tipo de coisa. E sabe o que é engraçado? Os serviços de estatística erram em uma média de 50% menos. Às vezes mais. Não é o máximo? Pois então, se você viu cinco mil, na verdade são quase oito mil. Mas não fique aflito. Nem sempre foi assim e em breve eu acredito que ele voltará para a casa dos mil, dois mil. Mas, como eu disse, não foi só vc que perguntou. Todo mundo perguntando sobre a quantidade de visitas daqui. Não é um absurdo? Eu acho. Tanto acho que tirei as estatísticas, contadores e outras brincadeirinhas que só servem para aumentar a dúvida alheia. Não quero ser responsável pela angustia dos outros. Vou ser sincera com você, eu mantenho este blog por que é divertido, por que ele faz bem pra minha alma, para o meu ego e por que eu tenho uma editora. E sou tão neurótica que às vezes me questiono se ele não é prejudicial para a empresa. Já pensei em tirá-lo do ar uma centena de vezes. Hoje mesmo eu pensei. E nem era frescura. Paranóia pode ser, frescura não. É que esse papo de blogueiros às vezes é meio mundinho, sabe? É como bairro de pobre onde o vizinho fica de olho na casa do outro pra ver se ele trocou de carro, se construiu mais um cômodo, se está empregado, se anda dando muitas festas… Esses vizinhos são meio malas é verdade, mas tem a parte boa. A parte que me faz gostar da brincadeira. Gente como o André Stern, A Trinity, a Keka, a Deise, o Túlio, a Patrícia que acabou de abrir a comunidade Amarula com Sucrilhos no Orkut e outros tantos que não comentam sempre, mas que eu sei quem são e guardo no fundo do meu coração. Bacana esse negócio, viu? E pra melhorar, tem a editora que não me dá tanto dinheiro quanto eu sei ganhar, mas é a coisa mais legal que eu já fiz na vida. Como você pode ver, tanta coisa boa que eu deveria manter e me orgulhar do meu contador, mas aí eu pensei: “mas que merda! Isso é só um contador. Que diferença faz se eu tenho duas ou dez mil visitas em um dia? Se alguém entra aqui só pra checar esses dados, não precisa mais voltar.” Seria como aceitar que entrassem na minha casa só pra olhar a minha caixa de correio, ver se eu recebi visitas, ligações… Eu hein! Tanta coisa boa pra fazer aqui em casa. Não, não quero. Beijo pra você, tá? E relaxe. Essa é a parte que não vale a pena.
Lari, bem-vinda. Tem posts da saga que foram escritos no começo do ano. Não sei exatamente os meses, mas que tem, tem. Beijo pra você e volte sempre que sentir vontade. 😉
Crente, adoro seu nick também. É muito engraçado. Querido, vai ver é por que você é muito mais legal do que eu. Certamente é. 😉 Beijo pro cê. Ah, tô mandando mais um tiquinho de visitas, tá? Espero que tudo na sua vida aumente. rs.



Escrito pela Alê Félix
21, junho, 2004
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12 de Junho de 1990 – Fugindo do Corcel II
– Pé na tábua, Zarolho!
– Tá vendo? Culpa de vocês que ficaram buzinando na minha orelha.
– Essa é boa… Você é o louco arremessador de ovos e a culpa de uma das suas vítimas te perseguir é nossa? Se liga, Zarolho!
– E quem é você Marilu pra falar de mim?
– Ahn? Desenvolve…
– É isso mesmo! Quem aqui tem moral pra me incriminar?
– Ninguém está dizendo nada Zarolho. E se concentra nesse volante! Se concentra porque o cara do Corcel está colado na gente.
– Não se mete, Alê! Vocês estão dizendo sim. Vocês sempre dizem. Estão sempre sacaneando alguém, sempre se divertindo às custas dos outros,
inventando apelidos…
– Vocês, vírgula!
– Vírgula o escambau, Alessandra! Você também.
– Eu também o quê? Pra quem eu dei apelido?
– A Maria dos Pacotes serve como exemplo? E nem tente chorar!
E eu quase chorei… Só de lembrar da Maria eu chorava. Não pelo apelido. O Zarolho sabia que não tinha nada a ver com o apelido. Mas ele estava com
raiva e machucaria qualquer um de nós para se defender. Fiquei quieta e deixei ele falar. Ele sabia que naquela noite a Maria dos Pacotes era o meu
ponto fraco. Não valia a pena discutir.
– Vocês acham que eu não sou capaz de arranjar uma namorada sozinho, que eu nunca transei com ninguém, que nenhuma garota me dá bola… Mas e vocês,
hein? E vocês?
– Não viaja, Zarolho…
– Você principalmente, Ivo! Fala, fala, fala, mas quantas namoradas você já teve? Hein? Quantas? Diz aí! Você se acha o máximo, mas não passa de um
mané. Deu uns beijos na Cacilda quando era pivete e namorou a Juliana. Mas só porque ela morava em outro estado e você ainda era um cara que tomava
banho. Depois dela, você ficou tão abestalhado que só conseguiu ficar com a Patrícia. Mesmo assim levou um pé na bunda em menos de um mês…
– Não foi bem um pé na bunda…
– Não, não foi. Foi nojo mesmo.
– Ah, vá! Que nojo, que nada. Você tá por fora, Zarolho. A Paty curtia minhas brincadeiras.
– Brincadeiras que toda garota tem nojo.
– Porque mulheres não tem senso de humor, só por isso.
– Ivo, não mistura as bolas. Uma coisa é ter senso de humor, outra coisa é descobrir que o idiota do namorado fica testando os ditados na hora do
recreio.
– Vocês acham o quê? Que ela terminou comigo só por causa daquilo?
– Eu não namoraria um cara que fica cuspindo para o alto para ver se o cuspe realmente cai na testa. Nojento…
– E o dia que ele levou um ferro pra escola? Lembram?
– HAHHAHHAH…. Quem com ferro fere, com ferro será ferido…
– O dia em que vocês, mulheres, perceberem as vantagens de namorar um homem que as faça rir, deixarão de ser tão chatas. Olha você Marilu!
– Eu o quê, Ivo Augusto?
– Você era legal. Aí começou a namorar o mala sem alça do Kiko, começou a levar a sério esse negócio de namoro e olha o que deu? Perdeu a graça.
Nunca mais foi a mesma, nunca mais deu show na caixa d’água do colégio…
– Ivo, me esquece, ok?
– Mas aí eu sou obrigado a discordar de você, Ivo. O Kiko salvou a Marilu das trevas, da chuva de enxofre, do caminho da perdição…
– Voadora, porque você não aposenta esse seu lado Nelson Rubens e não libera de uma vez por todas essa franga adormecida que existe dentro de você?
– Opa! Opa! Pega leve aí, sua louca!
– Olha aqui menino, eu só tenho uma coisa pra dizer pra você: Não se reprima, não se reprima, não se reprima…
O clima estava tenso. Por um segundo, achamos que o Voadora e a Marilu iam brigar de verdade. Lembrar o Voadora do seu passado Menudete sempre dava
briga. Estávamos nervosos, o papo pesado, o velocímetro aumentando, o pombinho do Corcel acelerando em busca de vingança e o Ivo… O Ivo quebrou
todo o clima aproveitando a deixa da Marilu e cantarolando o resto da música…
Por isso canta, dança, sem parar… Sobe, desce, como quiser… Sonha, vive, como eu… Pula, grita, oh, oh oh… Caraca, não é que eu ainda
lembro dessa droga de música? Como era mesmo o resto? – Não segure muito seus instintos porque isto não é natural… Saiba que o sangue fala ao
contrário, muito forte, quando quer evitar!

– Está errado…
Vá em frente entre numa boa porque a vida é uma festa… Não controle, não domine, não modere tudo isso faz muito mal…
… Deixe que a mente relaxe e faça o que mandar o coração…
– Pô, a letra era bacana, hein? Se eles não fossem tão viadinhos…
– Ah, eles eram bonitinhos!
– Nha, eu preferia o Ray e você? Sem o papo gay, Alê…
… Chega de fugir, de se esconder e de deixar a vida pra depois…
– Não se empolga Voadora! Dançar já é demais…
… Não pense demais, o mundo gira, o tempo corre e nada vai te esperar. Entre de cabeça nos teus sonhos, só assim você vai ser feliz…
Era engraçado cantar Menudo naquele momento. Alguns de nós diziam que não gostavam, que era horrível, mas um cantava um pedaço e o outro já lembrava
a outra parte. Quando vimos, até o Zarolho estava cantando com a gente…
… Por isso canta, dança, grita, oh oh oh … Não se reprima, não se reprima, não se reprima. Não se reprima, não se reprima, pode gritar. Não
se reprima, não se reprima, não se reprima…

Um minuto de paz e esquecemos da perseguição. Zarolho, mesmo cantando junto, não tirava os olhos do retrovisor e o pé do acelerador, mas o medo de
que o Corcel nos pegasse nem era mais tão grande. Não até que…
– Agora, ferrou! Blitz…
Não se reprima… Boa, Zarolho! Blitz documentos! Só temos instrumento… Amor, pede uma porção de batata frita? Só tem chopes…
– Blitz, galera! Blitz! Blitz polícia, não a banda.
– Anhhhh????
– O guarda mandou parar…
– E agora?
– Ai caramba… O Corcel também está parando.
– Agora danou-se…
Paramos o carro. Ninguém deu um pio. Zarolho educadamente apresentou os documentos e…
– O RG por favor…
– Hum… deixa eu ver… aqui.
Os cinco com o loló na mão, o policial sério, conferindo a documentação e…
– Um Dois Três de Oliveira Quatro? Isso lá é nome de gente rapaz?
———————Continua.
Para ler o Post I, clique aqui.



Escrito pela Alê Félix
19, junho, 2004
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12 de Junho de 1990 – Ainda seguindo o carro do Zarolho…
– Tem certeza que aquilo era um ovo?
– Era um ovo sim, Alê! Olha, lá! Olha o cara com a perna cheia de gema. Acho que acertou a menina também…
– Pára de rir, Ivo Augusto! Sacanagem da grossa o Zarolho fazer isso…
– Marilu, você é engraçada. Manda eu parar de rir e está quase roxa de riso. Se liga, menina! A gente descobre que o Zarolho no dia dos namorados se
transforma em um atirador de ovos e vocês querem que eu veja isso e chore? O cara é o vingador dos sem-namorados! Virou meu ídolo. Eu amo esse
garoto!
– Olha lá! Mais um! Vixe, mais uma ovada… E dentro do carro dos pombinhos!
– Zarolho, enlouqueceu… só pode ser. E agora? Fazemos o quê?
– Nada, ué. Continuamos seguindo o maluco e rindo da cara do povo.
– Nem a pau, Ivo! O Zarolho vai acabar levando uma surra de alguém.
– Na boa, por mais engraçado que isso seja a Alê tem razão. É melhor a gente fazer alguma coisa.
– Fazer o quê, Marilu? Deixa ele!
– Não, de jeito nenhum… Sacanagem deixar ele se estrepar só pra gente se divertir. Pára atrás dele e buzina. Vai, Voadora! Tá esperando o quê?
– Porra, Alê! Deixa o cara!
– Dá aqui que buzino eu!
– Não, Alê! Deixa não, Voadora!
– Já era. Ele viu a gente.
– Não viu, não.
– Que barulho foi esse? O que está acontecendo com o carro?
– Ferrou. Acho que quebrou…
– Putz grila, Voadora!
– Agora buzina! Leva o carro o máximo que você conseguir e buzina tudo que puder, senão a gente tá lascado.
– Deve ser carburação…
– Deve ser um Fiat 147…
– Agora sim ele viu a gente.
– Grita ele aí, Alê.
Abri o vidro…
– Zarooooooolho!
Ele olhou pelo retrovisor, parou a Belina de entregar pães do Seu Manuel e deu ré…
– O que vocês estão fazendo aqui?
Marilu, Voadora e o Ivo com o rabo entre as pernas seguravam a gargalhada no nariz. O Ivo, palhaço que era, não aguentou e soltou…
– HAHHAHAHAHHAHA!
Zarolho, descoberto, nos fuzilava de ódio e vergonha…
– Seus filhos de uma égua! Vocês não tem mais o que fazer, não?
Com lágrimas nos olhos e as mãos na barriga, Marilu mal conseguia respirar…
– Zarolho, convenhamos… Tacar ovo em casal de namorados em pleno dia dos namorados é o máximo da criatividade do mal. Você é um gênio!
– A Marilu tem toda razão… Depois dessa eu juro que não te chamo mais de Zarolho. Prometo que só chamo pelo nome.
Zarolho, odiava o nome que tinha. Preferia a tragédia do apelido, do que a piada de nome que o pai – bêbado e desumano – colocara em sua certidão de
nascimento. Até em revistas de nomes o coitado já havia sido citado. Contando o nome e os sobrenomes no documento, só dava pra salvar o Oliveira. E
ele bem que tentou ser só mais um Oliveira na vida, mas o Voadora – seu amigo de infância – descobriu e botou o nome completo na banca. Ficaram sem
se falar durante um tempo, mas a amizade prevaleceu. Também! Fazer o quê? A infância é uma fase cruel demais para salvar a vesguice de alguém. Não
haveria nome próprio, nem sobrenome de revista que o transformasse no Oliveira. Foi então que ele desencanou, fez as pazes com o Voadora e deixou que
o chamassem do que quisessem.
– Vão se ferrar! Bando de desocupados! Vão seguir a mãe!
Todo mundo morrendo de rir, o Zarolho puto e eu, tensa que era, preocupada com a repercussão daquela omeletada toda. E foi dito e feito. Foi eu abrir
a boca para a maionese desandar…
– Na boa, melhor a gente se mandar daqui e procurar um guincho pra rebocar o Fiat. Vai que alguém que você tacou o ovo…
Fui interrompida por uma voz feminina pendurada na janela de um Corcel II…
– Olha o cara do ovo ali! É ele. Pega ele.
Nunca pensei que uma garota Pakalolo melecada de ovo no pigmaleão meteria tanto medo em nós cinco. Voamos pra dentro da Belina e jogamos nossas vidas
nos pés do Zarolho. O namorado da guria parecia enfurecido e a nossa única salvação parecia fugir… ou rezar.
———————————–>>> Continua…



Escrito pela Alê Félix
18, junho, 2004
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Amanhã termino a história do Zarolho e até o final da semana coloco outro post da saga e do videotexto. E falando na saga do primeiro beijo, sabe com
quem eu conversei esses dias? Vida Alves. Alguém aí faz idéia de quem é a Vida Alves? Dou um beijo na bochecha de quem souber. 😉
Bom, vou tentar dormir mais cedo hoje. Depois eu volto pra responder os comentários, endereçar alguns beijos e escrever sobre a Vida.
Fui.
Respondendo aos comentários:
Ligia, eu não sabia da história do noivo. Na verdade, só soube a história da Vida Alves recentemente em uma feliz obra do acaso. Ainda estou
conhecendo, mas sei que além dela ter sido a protagonista do primeiro beijo da história da TV, foi também a primeira atriz a dar – em cena – um beijo
na boca de uma mulher (Entre Quatro Paredes – Laura Cardoso e Vida Alves). Vida também é escritora e fundadora da APITE – Associação dos Pioneiros da
Televisão Brasileira entidade que visa manter viva a memória da televisão do Brasil. Beijo pra você e obrigada pelo carinho. Quem é o seu irmão?
Fofoleti, sentiu? 😉
André, uma porção de beijos pra você. 😉
Rebecca, farei o possível. Se eu não terminar, pelo menos sai mais um post. 😉
Any, é exatamente isso! Acho. Comigo foi.
Vany, obrigada, obrigada, obrigada. Todas nos fazem crescer. E hoje em dia me pergunto se as aparentemente ruins não são um presente.
Paula, “não sou tão velha assim” pode ter sido uma trauletada no ego de muito coroa. Beijo pra você, menina!
Julio, beijo pra vc também. 😉
Deise, adorei! rs
Equipe Migux, que diacho de nome é esse?
Carol, acho que era isso mesmo. Um beijo, querida. 😉
Isabella, já já. Beijo!
Igor, que pena que não saiu nos comentários o seu “piada cretina”. rs
Gabi, não é incrível? Um selinho.
Karla, o cachorro ficou bem. Maridon teve uma idéia brilhante e conseguiu tirar a cabeça do cão debaixo do portão sem grandes traumas. Essa história
foi tão incrível que merecia um post só pra ela. Salvar o cão, não foi nada perto do que o cachorro fez por nós dias depois. Outro dia eu conto.
Beijo, querida.
Bruna, o X no canto superior direito é a serventia do blog. Beijo pra vc!

Credo, mania besta essa de encher as respostas de emoticons. Eu adoro essas porcariazinhas… 😐



Escrito pela Alê Félix
17, junho, 2004
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Eu só generalizo para explicar melhor. Não se ofenda com o post abaixo. Há exceções, eu sei. E espero que todas elas cliquem aqui e aceitem o convite das Garotas que Dizem Ni.



Escrito pela Alê Félix
16, junho, 2004
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