Quem leu, leu. Para quem não leu, só sobraram pedaços.
“Isso aqui é só um blog. Respostas para crises existências quem oferece é a igreja, os livros de filosofia, o sexo por paixão, as crianças, a Discovery Channel, a voz da Maria Bethânia, a voz do Israel Kamakawiwo’ole cantando What a Wonderful Word, chás de cogumelos industrializados, amigos viajandões na maionese, as flores, os tomates, as boas festas, os bons enterros, o bolinho de bacalhau do Yokoyama, beijo na boca no meio da tempestade, um cabeleireiro gay, os horizontes das estradas, uma manicure tagarela, uma massagista muda, banho pela manhã, Dancing Queen no último volume, balanços, escorregadores, montanhas-russas e mangas arregaçadas, não eu!”
“E percebi que – no fundo, no fundo – estamos sempre sozinhos e que a única coisa que podemos fazer é realmente tentar arregaçar as mangas e fazer o que é possível. Lembrei também de três pessoas que passaram pela minha vida e atiraram na minha cara o quão ridícula e arrogante eu era quando empinava o nariz para as fraquezas dos outros. Lembrei da mãe de um amigo meu que tentou se matar mais de dez vezes e arruinou com a estrutura emocional dos filhos para que – no final das contas – durante um enfarto que a pegou desprevenida e que a matou, ela fizesse o maior escândalo pedindo a Deus que não a deixasse morrer. Lembrei de uma história que o meu pai contava, de um garoto de seu bairro que não só viu o pai se suicidar como ouviu do corno cretino, que ele estava fazendo aquilo por culpa da esposa – mãe do garoto. Lembrei também de um livro, não lembro o nome, que uma professora de português leu na sala de aula quando eu estava na sexta série. Era uma história sobre uma mulher que não sabia mais administrar as suas tristezas e tentou duas ou três formas de acabar com a sua vida. Na última, ela amarrou uma pedra nos pés e se atirou de uma ponte. Enquanto se afogava ela encontrava respostas para a dúzia de problemas que nem sequer ela tinha. Quando percebeu a besteira que estava fazendo, infelizmente era tarde demais e morreu. Nunca esqueci essa história. Não lembro dos detalhes e posso até ter modificado o seu sentido na minha confusa caixa de memórias, mas é assim que eu lembro dela quando vejo alguém que se perdeu ou quando eu mesma estou perdida.”
“Não sei por que eu coloquei a opção de e-mail neste blog. Eu não respondo e-mails, assim como raramente respondo comentários. Visito os visitantes, mas não costumo deixar rastros por deixar. E não é por arrogância, descaso ou por que eu tenho um super-ego, é só instinto de preservação. Há anos que meu maior trabalho é me manter distante. Já disseram que é síndrome do pânico, que me tornei uma pessoa anti-social e que enlouqueci. De verdade eu acho que é só tristeza. Não me refiro a depressões e tragédias cotidianas, mas a necessidade de solidão e de compreensão de tudo que não sou eu. Minha tristeza é a tristeza humana que todos nós carregamos, mas tratamos de ignorar. Minha tristeza é uterina e reflexiva, é profunda sem ser destrutiva e inútil. Minha tristeza me fortalece, me oferece respostas, mas me isola. É uma tristeza necessária e silenciosa que me faz ter o cuidado de compreendê-la escrevendo. E, por enquanto, só por mim.”
“Apesar de tantos avisos e cercas de arames farpados, existe uma placa de madeira talhada pendurada em alguma porta da minha vida que diz que meus dias se resumem a encontrar a minha heroína perdida e que, por isso, se o seu chamado for um pedido de socorro, eu deixo você entrar.”
“Eu entendo que é necessário uma puta coragem para viver, mas é preciso coragem para morrer também. Viver dói. E dói uma dor que não é privilégio dos suicidas. Sendo assim, não encha o meu saco com esse papo furado de “eu quero morreeeeer”. Isso pra mim está mais para piada do Didi Mocó do que para desespero existencial. E não interessa o que eu tenha escrito. Não tente me transformar no seu mestre dos magos por que eu não sei onde está a saída. Deveria ser visível, mesmo para alguém que só enxerga o próprio nariz, que uma pessoa que diz estar a procura da sua heroína perdida, não passa de uma covarde de plantão. Resumindo: A não ser que a sua vida seja algo próximo da vida de um garotinho ou garotinha iraquianos que tiveram seus irmãos assassinados, sua mãe estuprada e o seu pai degolado, não conte comigo para falar de suícidio.”
Respondendo os comentários…
Neto, imagino que muita gente não deva gostar e, sinceramente, acho isso ótimo por que quem precisa desse tipo de reforço, acaba desistindo de vir aqui. E acho uma babaquice essa dinâmica de retribuição de comentários. A troca de idéias é legal, mas a troca de números é foda. Pra quem quer ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar, é compreensível. Eu não tenho mais idade, nem saco pra essas coisas. É claro que eu visito outros sites, que respondo e-mails e que comento, mas só quando posso, quando quero, quando não esqueço, quando me divirto e quando há o que ser dito. Não acho que isto seja egoísmo, mas sim bom senso. Até pouco tempo atrás poderia ser medo de proximidade. Eu simplesmente não queria contato, mas isso me fez mal. Me sentia arrogante e ao mesmo tempo frágil demais, mas isso é passado. Não foi uma época muito legal e se eu pudesse pediria desculpas pra todo mundo que escreveu e eu ignorei. Elas não fazem idéia do quanto me fizeram bem. Quanto ao comentário no seu blog, eu acho que não é assim que a gente se aproxima de alguém. Achei muito legal o que você escreveu, mesmo não concordando com nada. Honestidade misturada com demonstração de carinho faz com que eu me aproxime, convites superficiais não. Um beijo pro cê e, se isso faz diferença, eu te vejo.
Ponto, estar coberta de razão raramente é algo saudável. 😐 rs.
Camilinha, acho que o grande problema é que eu não confio em alguém que pensa em se matar e deixa isso claro para as pessoas a sua volta. Entendo que as pessoas queiram desabafar, mas vir com esse papo de “estou pensando em me matar” é de lascar. Enfim, de forma alguma você foi inconveniente e obrigada pelo carinho. Quanto a religião, eu não tenho mesmo. Mas também não tenho mais nada contra quem tem. Antigamente eu achava que era uma perda de tempo, hoje eu entendo quem precisa de uma. Você é espírita?
Mr. Snail, gostei do “caríssima”. 🙂 Então, eu tenho uma dificuldade enorme para não meter o bedelho na vida dos outros. Esse é um dos motivos que me levam a querer distância. E eu não ligo tanto quanto deve parecer, mas não consigo ser indiferente. Posso fingir que sou enquanto ignoro, mas não consigo deixar de ler e muito menos deixar de sentir.
Blue Woman, post fantasma é aquele que eu escrevo, posto e tiro do ar depois de um tempo. Eu fazia isso com uma certa freqüência e algumas pessoas percebiam. A Camila por exemplo, leu o post antes da complementação. Normalmente eu devolvo eles para o rascunho e não mexo mais. Mas este me deixou meio triste e eu não achei legal fugir dele. Agora virou versão editada. Não está tudo aqui mais. É isso. E, ah! Eu li seu último post e adorei você. Acho que temos idades próximas. Eu escrevi um post parecido com aquele – que está no rascunho – mas só sobre as profissões. O seu está gracinha. Fiquei até com vontade de te dar um template. 🙂
Renato, bacana esse seu sobrenome, hein? Me amarro em sobrenome… Bom, eu não concordo com você. Não acho que é uma saída desonrosa e também não acho fácil. Ao contrário. Saddam Hussein se tivesse se suicidado quando os americanos o encontraram, por exemplo, teria honrado seu povo e a sua história por pior que ela tenha sido. Ele foi covarde. Se é que aquele cara é ele realmente. Acho que o verdadeiro suicida é acima de tudo um ser de extrema coragem. Agora, o que não dá pra engolir são aqueles que não tem coragem para viver, nem pra morrer e ainda ficam usando isso para comover as pessoas. Isso não dá. Quanto a você não ir no enterro dos amigos que fizerem isso, que diferença faria? O cara já teria morrido! Não dá pra imaginar alguém pensando: “Pô, não vou me matar por que senão ninguém vai no meu enterro…” hehehe -Impossível!. Beijo, querido!
Gabi, não li. E desculpo toda e qualquer falta de seriedade, sempre.
Isabella, que história de lelé a desse menino, hein? Afe! Bom, também pode ter sido sacanagem dele. Deleta.
Vinking, eu morro de dó das pessoas, mas só das que não possuem grandes alternativas na vida. O que eu não agüento é essa ladainha da tristeza burra. Nunca ouvi falar tanto de doenças psicológicas como hoje em dia. A infelicidade é super valorizada pelas pessoas e eu não tenho a menor paciência com esse povo do “oh céu, oh vida…”. Tanque, querido! As pessoas precisam de um belo tanque de roupa suja! Nascer pobre com uma família que não atrapalhasse e não confundisse, seria um bom começo. Mas seria impossível transformar isso em lei. rs
Ainda existem fãs da Xuxa? Isso me parece tão distante…
E, ei! Eu também gosto de ser querida. Todo mundo acho que gosta. Mas gostar de alguém significa querer conhecê-la e não invadi-la. Eu quero mais ser respeitada do que querida. Pra mim, abuso mental é covardia e desrespeito. Quem faz isso com um desconhecido pode fazer também com os filhos. Não tenho a menor dó. Ok, é mentira… eu tenho. Mas não passo a mão na cabeça. Dou um joelhaço. rs
Paula, eu não aceitei a proposta da revista. Fiquei muito tentada, mas era uma proposta que atendia muito mais o meu ego do que o meu cérebro. Além do mais, eu não me sentiria bem escrevendo uma coisa e fazendo outra. O que eu digo já não tem muito peso, se o que eu escrevo também não tiver… Não dá, né? rs. A saga do primeiro beijo começou aqui, acaba aqui, mas continua sendo minha. Não parei de escrevê-la, mas ainda não deu pra postar.
Puta trabalhão que dá esse negócio de responder comentários. Por hoje chega. Vou dormir. Fui.



Postado por:Alê Félix
24/06/2004
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Neto Cury

junho 25th, 2004 às 3:45

Sabe, já percebi que seu blog altera, EM MUITO, a sua vida, isso às vezes pode ser bom, mas você BRIGA com seus leitores, tudo bem que nem sempre bem intencionados ou então estão querendo colocar-te à prova.
Mas simplesmente não gosto da tua posição sobre não comentar nos blogs que te visitam, acho isso muito egoísta, pois fica parecendo VENHA A NÓS, a vosso reino nada… mas, como ideologia não se discute, continuarei e ler-te pois adoro o seu jeito espontâneo de palavras ácidas quando preciso e até açucaradas vez ou outra.
Gostaria de, um dia, ver um comentário assinado por ti, mas, se isso te faz infeliz, faça como quiser.
Concordo contigo quando diz FODAM-SE OS SUICIDAS! Pois isso aqui é apenas um blog e não um consultório psiquiátrico ou psicológico.
Vamos viver nossas vidas e deixar a Alê em paz para que possa escrever o que adoramos ler.
Bjus e boa sorte.
PS. Não entendeu nada né?! Ne eu! …rs


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Anônimo

junho 25th, 2004 às 10:41

Você está coberta de razão.


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Camila

junho 25th, 2004 às 11:05

Oi Alê,
Eu já tinha lido ontem logo que vc postou tentei te enviar um e-mail com o meu comentari mas, desde ontem esta voltando …. A mensagem estava muito legal e muito bem dirigida, as pessoas não podem ficar colocando a vida delas na mão de ninguém, a responsabilidade é grande e se fosse assim seria tudo muito facil qualquer problema era só culpar alguem, se matar e pronto …
Foi legal vc ter colocado de novo, deixa a galera se tocar que esse blog é uma coisa sua que vc escreve para se sentir bem e não para assumir responsabilidades com a vida dos outros.
Vc escreve muito bem suas historias são ótimas e ate na hora da bronca vc é divertida deixa lá a carapuça vai servir para algumas pessoas e elas que se virem para resolver os próprios problemas.
Eu sei que vc não tem religião apenas acredita em Deus mas, se essas pessoas tivessem noção do que acontece do ponto de vista espírita, se suicidar seria uma palavra fora do dicionário delas …
Acho que é isso … desculpe se fui inconveniente …
Beijos


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Mr. Snail

junho 25th, 2004 às 11:34

Caríssima:
Hai tiempos passo por aqui, nunca comento. Mas hoje…
Acho que me identifiquei com você porque ambos usamos o blog meio que como um desabafo, e isso me faz muito bem, deve fazer pra você também. Então desabafa! Escreve o que der na cachola, nem liga pra quem vem aqui e escreve besteiras, critica, mete o pau… essas pessoas não merecem que você esquente. Leve em conta aqueles que, como eu, admiram seu texto e suas idéias.
Continue.
Beijo.


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Blue Womam

junho 25th, 2004 às 11:55

Só não entendi uma coisa: vc chama de post fantasma um post que queria esconder? Mas mesmo assim a história esta toda aí, escancarada….
🙁


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Renato Guarilha

junho 25th, 2004 às 12:28

Alessandra,
concordo com você em inúmeros aspectos, não sei de que maneira reagiria a uma situação desse tipo. Mas há vários anos compartilho da mesma opinião que meus amigos. Temos o compromisso de não comparecermos ao enterro de um amigo que por ventura de suicide. Particularmente, e sem ofensas a ninguém, acho uma saída desonrosa e fácil demais. E longe de querer catequisar alguém, à guisa de comentário, acho q tudo tem o preço certo e se alguma coisa é barata a primeira vista, em algum momento o preço certo será cobrado.


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Gabi

junho 25th, 2004 às 12:51

Desculpa a falta de seriedade nesse momento emputecido q te levaram a ter, mas é que a sua sinceridade é uma coisa impressionantemente boa, Alê! De minha parte, você realmente poderia manter esse post no blog. Digo isso porque ele reflete muito mais q suas palavras, mas seus pensamentos. E como é difícil expressar pensamentos na sua mais pura essência… Vc já leu “A Idade da Razão” de Jean Paul Sartre? Seria +/- isso. A expressão precisa do pensamento.
Resumindo, q Deus te conserve assim, com seus defeitos e virtudes totalmente humanos!
Beijos e bom fim de semana!!!


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Isabella

junho 25th, 2004 às 13:25

Puxa… essa situação é realmente chata. Tinha um garoto de 11 anos no meu ICQ. Ele participava de um fórum que eu participei e me pediu autorização. Passado um tempo, ele começou com essas histórias. Ele falava que queria se suicidar, e sei lá mais o que. Nem lembro + da minha reação. Era por causa de uma bobeira qualquer.
Poxa, eu não sou psicóloga, psiquiatra, nada disso. Além do mais, as coisas que ele falava não faziam sentido. Ele falava uma coisa num dia, parece que depois esquecia e contava outra que anulava a primeira. Na minha opinião, é daquelas pessoas que saem inventando histórias diferentes pra cada um, e, depois, falou tanta mentira que nem sabe o quê falou pra quem. Acaba se desmentindo…
De qualquer maneira, falei pra ele que o que ele estava dizendo era uma bobagem, escrevi mais umas coisas lá e pronto. Mas, depois, confesso que qdo ele estava online, eu saía bem depressa. Não gosto dessas conversas chatas. E estava bem claro que ele mentiu pra mim um monte de coisas bobas… pq ele falava tudo ao contrário do que tinha falado antes. Af… E ele era uma criancinha tmb, né? Tinha só 11 anos. Não é o caso dos e-mails q vc recebeu.
Eu acho que, se existem esses posts fantasmas no seu blog, é pq vc escreve o que pensa e sente na hora. Se depois se arrepende, é só apagar. É pelo fato de vc ser espontânea que seus textos são tão maravilhosos. Afinal, se a gente parar pra pensar, acaba não escrevendo nada, não é mesmo?
Beijos.


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Isabella

junho 25th, 2004 às 13:29

Ah, Neto, tem um comentário da Alê no meu blog sim… no antigo, pq eu mudei o endereço dele agora… Mas acho q ela não tem é tempo de responder sempre a todos os comentários, pq é mta gente q comenta aqui… Eu tmb adorei qdo ela comentou lá ^^ Obrigada, Alê.


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MarcosVP

junho 25th, 2004 às 15:00

Alê, eu admiro sua sinceridade e coragem de dizer o que pensa. A única diferença entre a gente, eu acho, é que eu ainda tenho dó das pessoas. Quando eu vejo que a grande massa do mundo é de gente cujo ápice social alcançado é o de ser fã da Xuxa, eu me sinto ao mesmo tempo privilegiado e isolado, sozinho, inútil.
A diferença entre a gente, talvez, é que, entre as minhas neuroses, está a vontade de ser querido.
Mas eu admiro você. Pela coragem de dizer foda-se a isso.
Um beijo..:-)


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MarcosVP

junho 25th, 2004 às 15:03

Alê, eu admiro sua sinceridade e coragem de dizer o que pensa. A única diferença entre a gente, eu acho, é que eu ainda tenho dó das pessoas. Quando eu vejo que a grande massa do mundo é de gente cujo ápice social alcançado é o de ser fã da Xuxa, eu me sinto ao mesmo tempo privilegiado e isolado, sozinho, inútil.
A diferença entre a gente, talvez, é que, entre as minhas neuroses, está a vontade de ser querido.
Mas eu admiro você. Pela coragem de dizer foda-se a isso.
Um beijo..:-)


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Adriano Navegantes

junho 25th, 2004 às 15:54

Olá Alessandra;
Penso logo existo, e pensar é brabo. Qdo vejo que estamos num mundinho besta, onde, a coisa mais inteligente que muita gente faz é colocar em outro ser humano o apelido de “capenga” ou qualquer outra obviedade física ou coisa que o valha em dá para entender um pouco o porque de determinadas atitudes. Pensar enlouquece? Taí a resposta. Viver é Phodda e dói…


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fernando stickel

junho 25th, 2004 às 17:33

Acho que você escreve muito bem, e sob pressão, melhor ainda. Fiz um comentário sobre este teu post no meu blog, vi uma suicida há 15 dias atrás


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Bicu

junho 25th, 2004 às 17:47

A eso de caer y volver a levantarte,
de fracasar y volver a comenzar,
de seguir un camino y tener que torcerlo,
de encontrar el dolor y tener que afrontrarlo,
a eso, no le llames adversidad, llámale SABIDURIA.


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Talyta

junho 25th, 2004 às 18:59

O q chama atenção no seu blog é a franqueza com q vc escreve, a sinceridade ao expresssar sua opinião, sem medo de repressão ou qq coisa do tipo. continue assim. E não esqueça da saga do primeiro beijo..rs


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Daniele

junho 25th, 2004 às 19:57

Por favor… posta a saga do 1° bjo logo!! eu qro ler isso logoooooo


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Rita Santander

junho 25th, 2004 às 20:01

Alê… tive uma amiga que todos os dias derramava lágrimas e dizia que queria se amatar, mas o principal argumento dela era a felicidade alheia comparada à falta de felicidade dela mesmo. Ela, em certos momentos, nos fazia sentir culpados por sermos felizes enquanto ela era uma pobre alma miserável a procura do caminho certo na vida. Percebi que o que ela queria mesmo era que nós, amigos felizes, pudéssemos resolver os problemas dela, tendo crises de choro e pedindo nas entrelinhas que passássemos a mão em sua cabeça. Um dia percebemos isso, e ao invés de pena, sugerimos que ela melhorasse a auto-estima, e dissemos que não estávamos mais disponíveis pra desabafos daquele tipo. Ela procurou outros amigos para fazer isso e passamos a ser segundo plano na vida dela. RESUMINDO: Vc passa às pessoas a imagem da mulher feliz, bem resolvida e cheia de boa vontade (vide o post da Dona Lia)… Isso gera uma coisa chata pra cacete, mas que alguns seres teimam em manter dentro do peito: INVEJA…
Acho que vc está certa em deixar pra lá essas pessoas e seguir sua vida, sem responsabilizar-se pelas dores dos outros…


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IzaBelinha

junho 25th, 2004 às 20:42

Alê…
axo q vc ta numa situação mto foda meso.. vc fica aki se expondo pra pessoas que naum te conhecem e que as vezes.. por ler um pouco da sua vida axam que sabem td de vc (confesso q ja me senti assim).. Só uma coisa que eu axie um pouco xato.. qndo alguem amdnar um emial dedsses pra vc.. já que te incomoda e/ou vc discorda.. só ignore.. sendo verdade ou naum (naum tem como vc saber) c vc menosprezar a pessoa ela pode se sentir pior (caso seja verdade).. naum to falando que a culpa sera sua.. que naum eh.. tb sou totalmente contra o suicidio.. mas já que vc naum gosta disso eh melhor deixar pra la q escurracar eles naum axa? desculpe c falei alguma coisa q vc naum gostou.. mas eh q fikei mto mexida com esse seu post e naum poderia deixar de comentar 🙂
Um beijo pra vc da sua leitora mais q assidua 🙂


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décio

junho 25th, 2004 às 20:51

puxa vida! nunca conheci um suicida, mas sei de algumas pessoas que se mataram.
se for suicida mesmo, não pede ajuda. acho.


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Renatinha

junho 25th, 2004 às 20:51

Interessante o jeito que vc pensa.


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André Stern

junho 25th, 2004 às 21:14

Hmmm… complicado… faço questão de comentar, claro, mas sei que não vou conseguir dar aqueeela palavra tchururu que gostaria… veremos…
Bem… Alê Félix… ídola…. ajudaria dizer que entro no seu blog diariamente para dar risada? Ou que entro porque gosto de ter algo a mais do que cantores, atores e artistas em geral para ser fã? Que admiro a forma como você escreve de uma forma que nem sei descrever? Que, como eu já disse, você tem o dom de transformar uma visita ao supermercado numa peça da Broadway?
Sou novo no ramo bloguístico… você viu.. o Superhipermegablog só é super no nome. E na intenção XD Mas em 4 meses de diário virtual já senti como é postar uma vez ou outra algo que realmente importa (não que uma saga do primeiro beijo não importe, longe disso =D vivo EM FUNÇÃO da saga XD) e ninguém fazer a mínima questão de compreender e ainda perguntar “o que aconteceu com o humor do blog? porque esse post ficou sem-graça?”
Blog deveria ser bom para desabafar, xingar, declarar secretamente, para o conceito de diário que foi criado a princípio, mas sem dúvida quando ele atinge um nível de popularidade como o seu, fica meio difícil ser 100% autêntica o tempo todo sem ter nenhum tipo de conseqüência, que, por mais que não venha por parte dos leitores, pode vir de você mesma 😉
Se quer meu conselho, faça o blog-terapia-secreto que mencionou, grite num travesserio (heh XD), se quiser mandar um fã para algum lugar, estou às ordens (nada que você falar daqui pra frente vai apagar o “vou muito com a sua cara” que você disse XD).
Não entendi direito se o problema está mais nos e-mails suicidas, na contradição, na culpa ou no que quer que seja, e parando para pensar, nem acho que 300 linhas de comentário possa ser o que você precisa no momento.. só lembre sempre que tem gente aqui que te valoriza bastante, que te acha o máximo e que, depois do recado, não vai tentar economizar em terapeuta descarregando os dramas da vida em você 😉 Vou tentar continuar praticamente louvando o Licor de Marula Com Flocos de Milho Açucarados apenas pelo que ele é 😉
Nem minha opinião em relação aos suicidas vou dar, porque pelo menos isso eu tenho certeza que não é o caso. De qualquer maneira, se falei muita abobrinha, é barra de rolagem pra baixo e leia o próximo XD O que conta aqui pode ser a experiência de vida.. e eu não tenho muita XD
Pra terminar, poerdoa a piada em hória imprópria, mas preciso dizer que meu ego subiu de novo ao ler que você raramente responde comentários XD
Grande beijo


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Junior

junho 25th, 2004 às 22:43

Alê!
Não se preocupe ou gaste suas energias emocionais com isso. Quem quer se matar, mesmo, não apregoa isso aos quatro ventos. Isso é só gente tentando chamar atenção. É um caso mais de pena do que de preocupação.
E, manter um local público onde expressamos a nossa “intimidade”, por mais que não entendam que não é 100% de nossa intimidade, e sim apenas algumas coisas que deixamos escapar, acaba gerando a fantasia. Fantasia + carência + necessidade de atenção = encheção de saco!
Relaxe e releve.
Beijos do seu “vizinho” da Lapa… rs
Junior


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CRENTESDOSINFERNOS

junho 25th, 2004 às 23:56

Você parece minha namorada. Fria porém passional, dura mas amorosa. Bem, foi só a impressão que tive. Abraço.


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Aline

junho 26th, 2004 às 0:35

Segundo o grilo falante: és responsável por aquilo que cativas..
Porém..
Vc pode até tentar, mas não tem o poder de mudar a vida de ninguém a não ser a sua.


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guilherme

junho 26th, 2004 às 2:38

hum… vai ver o cara só queria atenção mesmo, mas é legal ter atenção de alguém tão famosa!… então, mesmo que vc nao tenha feito nada naquela hora, com esse “poste” ele deve ter ficado alegrinho…
mas o mais importante é q esteja td bem pra vc.. afinal nao tem muito o q fazer, mesmo pq vc nao escolheu receber emails indesejados
bla bla bla … whatever!


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Túlio

junho 26th, 2004 às 2:58

Acho que nos dias de hoje, com todo o stress que tem, as pessoas tendem a não agüentar a barra e partir, no desespero, pro suicídio. Não acho correto, claro, mas até que compreendo esta atitude. Tenho pena… tentaria ajudar.
Mas tb não normal as pessoas te mandarem email pedindo socorro e tals, mas, como estão em desespero, tb vejo como sendo compreensível o fato delas tentarem agarrar em alguém, tentarem fazer com que alguém se preocupe com ela, até mesmo alguém que, não conhece, mas como gostam do que escreve e parece ser boa gente, pedem socorro.
É egoismo a pessoa suicidar, sim. Concordo, mas, no momento de desespero, no ponto que a pessoa chegou de pensar que a única saída é a morte, acho que é impossível ela pensar nas outras pessoas.
E não acho que tenta-se suicidar só pra chamar atenção (tô falando dos que tentam mesmo, não dos que fingem).
Beijos, Alê.


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Moka

junho 26th, 2004 às 4:50

Ale, (nao sou intimo, mas enfim…)
Mais um post polemico seu, e eu aki para comenta-lo como umas centenas de pessoas o fazem.
Eu aprendi uma coisa convivendo com pessoas que se Acham suicidas, qdo uma pessoa quer morrer, ela nao avisa, simplismente o faz.
Essas casos que aconteceram contigo só comprovam essa teoria.
Acontece que seu blog, como disse uma vez, é mto visitado e por muitos parece que se tornou uma biblia. (teu caso é pra ser estudado) E mtos te consideram, vamos dizer, um mito. Acho que to viajando, mas é isso que eu acho.
Te dou mto apoio nisso que vc escreveu, ao mesmo tempo que o blog diminui as distancias nao pode ser confundido com a realidade de que nao nos conhecemos e nem se quer somos amigos. Acho corretissimo isso que vc faz de nao responder. Nao tem que responder mesmo.
Nao vou tomar mais do seu tempo, sei que terá uns 600 comments sobre esse texto, mas enfim, curto teu blog e sempre que acho necessario comento. Te cuida! Tenha um otimo fim de semana! Inté


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Rebecca

junho 27th, 2004 às 1:15

entao quer dizer que ateh o final do ano teremos mais uma historia do dia que vc disse nao pra revista? o_O


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luciana

junho 28th, 2004 às 17:53

seu blogg tem muita fala e 2 imagens que podre!


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Anônimo

agosto 28th, 2006 às 18:56

chato


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