Não me peça por quatro horas, não espere que eu te faça feliz minha vida inteira.
Não me mantenha na superficie…
Deixe que eu sonhe, mergulhe, me afogue dentro de você. Deixe que eu seja assim.
Não diga que vai ligar, não ligue tanto.
Minta para me proteger, não minta para se defender.
Divirta-se ao meu lado, me faça dormir, sirva-se de mim, mas me abandone no meio da tarde.
Me deixa sentir ciumes, não me faça ter certezas.
Cuide de mim, cuido de você.
Arrisque.
Acredite.
Entregue-se… Não dói. Eu não faço doer, só faço assoprar.
Me dê qualquer estalo de inspiração… Retribuirei com o amor menos egoista, a paixão mais acolhedora, a amizade mais…
Não espere que seja pela metade, não espere que eu me contente com palavras repetidas e desejos meramente carnais. Aparências não me atraem.
Diga sim para você antes de dizer para mim.
Não me deixe jogar… Eu vicio, você viciará.
Não me peça prazer por quatro horas, não espere promessas comuns.
Não me peça prazer por quatro horas… Meu bicho mastiga devagar.
Não me peça por quatro horas… Gosto mais de histórias do que de orgasmos.
Não espere que a morte nos separe… Quero uma vida de prazeres, não um caso eterno de amor.



Escrito pela Alê Félix
1, julho, 2007
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Muito esquisito isso que aconteceu na gravação do comercial do Passat… Eu, hein. Já colocaram no youtube, se as suas caixas de som estiverem num volume razoável dá pra ouvir o gemido. Iu… Só clicar aqui.



Escrito pela Alê Félix
28, junho, 2007
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Acho que é assim que nascem os super-heróis



Escrito pela Alê Félix
27, junho, 2007
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Do que vocês mais sentem falta? Acabei de assistir Pequena Miss Sunshine… Que droga de filme gostosinho, meu deus… É uma delicia de filme, de verdade. Desses que abraçam a gente nos dias frios, sabe? Tipo ser adolescente em período de férias de inverno e cair no universo do sofá, sessão da tarde, cobertor, chá quentinho com rosquinhas… Até a lembrança ainda abraça apertado.
São duas da manhã e eu acordada… A palma da minha mão esquerda tá doendo. Que será agora? Meu corpo tem feito umas queixas, mas não tem reclamado muito alto. Ando cantarolando em voz alta nas horas vagas… Ele vai ter que gritar. Como alguém pode viver dormindo tão pouco assim? Daqui a pouco saio daqui, pego e-mails, leio e-mails, deixo os e-mails pessoais pra amanhã, ligo o MSN, não sinto vontade de conversar, digo que estou em horário de almoço, entro no orkut, no flickr, em meia duzia de blogs, alguns sites de notícia, jogo gamão com alguém que não fala minha lingua e que vai tentar se comunicar porque meu avatar é bonitinho e eu só jogo com meninos, escrevo todos os palavrões da lingua portuguesa que eu lembrar e ele vai se distrair achando que aquilo é bate-papo, ganho, pego e-mails novamente, respondo para todos os distribuidores e compradores, faço as compras do dia seguinte, agendo pagamentos, transferências, vejo a lista de projetos, checo o trabalho feito durante o dia anterior, fecho a programação de anúncios, checo os e-mails pela última vez, escrevo saudades para que ele acorde e carregue um sorriso no caminho de casa ao trabalho, desconecto o MSN, desligo o micro as quatro e meia, vou dormir as cinco e acordo as nove. Eu sinto falta de fugir… Sinto falta de jogar o computador pela janela e arranjar um emprego de vendedora de janelas, sinto falta de desligar os telefones e apertar as mãos das pessoas. Sinto falta da época que eu fugia das paixões mais ou menos, dos amores não correspondidos, das frases feitas, das pessoas entediantes, do trabalho com hora marcada, dos relógios, das vidas bestas e de mim mesma. Sinto falta de pegar o carro e cair em alguma estrada ao invés de dar voltas em circulos nas marginais de São Paulo e não conseguir fechar a porta de casa. Quero ir embora daqui, mas morro de medo de perder tudo isso… Me digam que grande merda gostosinha é essa que faz a gente acreditar que ela é castelo… Quero dizer um não bem grandão pra depois poder dizer um sim em paz, mas não consigo.
Assistam o filme… É bem bom. Vou tentar dormir mais cedo.



Escrito pela Alê Félix
27, junho, 2007
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Enquanto jogavamos posts fora lá na Blogueiros vieram com um papo de que, pra você saber o seu nome artistico pornô, basta você unir o nome de um animal de estimação que você teve e o nome de solteira da sua mãe. Eu, assim como uma das meninas lá da comunidade, fiquei com medo de que fosse pegadinha pra descobrir senhas de e-mail, mas foi irresistível não botar o meu na banca… Daqui pra frente, atriz pornô ou não, tô quase adotando o Aruska Silverado. Mil vezes mais legal que Alessandra Félix… Bah!
E ó… Pode fazer que funciona sempre. Só nome lindo! Aproveita pra me contar aí nos comentários qual seria o seu, tá? Beijim.



Escrito pela Alê Félix
25, junho, 2007
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Engraçado… Quando eu tinha dezenove, vinte anos achava qualquer pessoa com mais de vinte e seis anos velha. Vinte e cinco ainda vá lá, vinte seis eu já torcia o nariz. O critério nem devia ser a proximidade dos trinta. Acho que era o fato de que a minha geração acreditava que casar, ter filhos e casa própria era o pacote dos vinte e cinco anos, da estabilidade, maturidade… Além, claro, de parecer ser essa a idade dos adultos felizes das propagandas de margarina. Mas nem tudo acontece como a gente quer… Aos vinte anos, mesmo depois de ter passado uma década dizendo que não casaria antes dos vinte e cinco e que odiava tiozinhos, acabei me apaixonando fortão por alguém treze anos mais velho que eu e que foi um presente de encontro na minha vida. Achava também que ser jovem era ser livre… Achava.
Hoje acho tudo isso só engraçado, mas deve ser porque sou uma trintona que se sente quarentona. “Quarentona” porque não sofro pressão nenhuma, de lado nenhum e me sinto – sem hipocrisia – mais feliz e bonita do que me sentia aos vinte. Sim, porque ter vinte anos (ou um pouco menos que isso) é viver um pesadelo de pensamentos urgentes: temos que estudar, trabalhar e amar sem saber direito o porquê. E pior – muita gente – sem perceber, acaba passando a vida toda com as escolhas precipitadas que fez aos vinte só pra não ter que arriscar. Não estou dizendo que isso é um erro. Estou dizendo que ter vinte anos deveria ser libertador, mas infelizmente não é. É uma prisão cheia de medos, ideais de “para sempre” e pensamentos que não deveriam ocupar tanto nossas mentes.
Ter trinta, pra mulher, pode ser ainda pior se ela nunca casou nem teve filhos. Porque ela pode pirar querendo correr contra o tempo e ter que lidar com os conceitos sobre juventude que homens e mulheres despejam por aí sem pensar. Quer saber? A liberdade – ao menos para as mulheres – começa aos quarenta, onde ela aprende a gozar sua vida em todos os sentidos. Aos quarenta tudo pode ser maior: a conta bancária, o seguro, o prazer… e a bunda; é verdade. Mas aos quarenta – por incrível que pareça – uma mulher gosta mais da bunda que tem, do que a que ela tinha aos vinte. É um pecado, mas é a mais pura verdade.
Não sei mais o que é ser velho ou não… Adoro ter trinta, me sentir com quarenta e ter a certeza de que existe dentro de mim uma menina de quinze fazendo umas merdas adolescentes de vez em quando. O problema é que, mesmo sabendo que é muito provável que eu chegue aos quarenta em paz, mantenho preconceitos sobre os cinquenta.
Tomara, tomara de verdade, que aos cinquenta a gente deixe de ser tão besta e tão cruel com nossas bundas e possamos envelhecer arriscando, apostando na vida, nos achando bonitinhos, gostáveis e gente grande. Tomara.



Escrito pela Alê Félix
25, junho, 2007
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Ex-maridon teve uma banda brega que acabou nos anos oitenta… Aí eles cresceram (mais ou menos), tiveram filhos, casaram, viraram publicitários e se reencontraram no Orkut no ano retrasado. Pouco tempo depois vieram com um papo de que voltariam a tocar… Eu sempre achei que aqueles ensaios eram desculpas pra eles poderem fugir das esposas, comerem torresminhos e descansarem das crianças, mas não é que eles realmente ensaiavam?
Votem lá! Só clicar aqui e votar, tá? Beijim. Eu volto a escrever quando sarar. Fui parar até no hospital essa semana… Depois eu conto. Fui.



Escrito pela Alê Félix
22, junho, 2007
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Quando a vergonha é muito grande, o jeito é apelar para o mantra da família: “ignora que desaparece, ignora que desaparece, ignora que desaparece, ignora que desaparece…”.



Escrito pela Alê Félix
21, junho, 2007
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