Ter um blog é o primeiro passo rumo à insanidade. É como se tivéssemos um registro dos pensamentos. Um jeito simples de possuir, datada e detalhada,
a memória que nos falta ou engana… Acho que, neste exato momento, eu preferia ter vivido, pensado em escrever, mas esquecido. Incomodaria menos, me
faria pensar menos. Desejar exatidão das lembranças já foi um desejo, hoje seria o mesmo que descobrir o inferno. E, claro, seria como olhar para o
passado deste blog que me cobra coerência, me oferece provas e me enlouquece.
Ter um blog é recusar a proposta de uma revista para encartar A Saga do Primeiro Beijo em uma edição especial, só por não achar honesto da
minha parte escrever gratuitamente uma história durante mais de um ano, para depois mandar as pessoas comprarem o final nas bancas.
Ter um blog é achar que se tem alguma coisa e não ter absolutamente nada. Nem razão sobre o próprio arquivo.
Ter um blog é ter escrito este post no dia 16/Agosto/2003 às 22:26:31 e me sentir obrigada a responder e-mails de
pessoas me acusando de plagiar a idéia do filme viva voz
que estreou agora, neste último fim de semana de Maio de 2004.
Ter um blog é sentar acidentalmente em frente à TV e ver que o Fantástico estreou no início deste mês de Maio, um quadro com idéias que eu tive no Natal de 2002 e cheguei a escrever em seguida com o título Álbuns de Casamento, onde a fotógrafa de álbuns de casamento conta
histórias dos matrimônios que fotografou.
Ter um blog é assistir tudo isso sentada em frente ao micro e me perguntar, sem a menor chance de resposta, onde começam e onde terminam as
coincidências. É ter, daqui pra frente, que explicar que meu blog minúsculo não contém idéias roubadas de nenhuma grande produtora de cinema e muito
menos de gigantes empresas de comunicação que – como todos nós vimos no passado – já tentaram colocar em seus contratos que o conteúdo dos blogs
poderia ser usado para promovê-las. É querer esfregar inutilmente nos narizes de quem me acusar de plágio, que eu tenho provas, que está escrito, que
tenho a data, a hora e testemunhas para provar minha patética inocência. É, mesmo consciente da autoria do que escrevo, questionar se existe justiça
pra isto, se algum juiz acreditaria que eu escrevi antes dos outros trabalhos virem a público, se eu estou certa ou se estou louca e se vale a pena
ter um blog e passar por isso.
Pode ser coincidência. O filme tenho certeza que é. Ele destrói com toda a originalidade da minha história do celular, mas trata-se da mesma idéia
desenvolvida de forma diferente. Bobagem. Além do mais, o tempo entre a realização de um e outro é muito curto para produzirem um filme e longo
demais para eu ter copiado.
O Álbum de Casamento também pode ser obra do acaso, mas quem de nós pode ter certeza de como essas coisas funcionam? Eu só me pergunto quantas outras
coincidências virão? Quantos posts meus e seus podem ter sido aproveitados, mexidos, revirados e assinados por profissionais da escrita, sem a parte
que nos cabe? Quantas coincidências como estas teremos que explicar e por quantas teremos que brigar ou pagar?
Por maior que sejam algumas coincidências, eu tenho muita curiosidade de saber da empresa que tentou tirar meu blog do ar no começo deste ano, como
foi que surgiu a idéia e o nome do quadro Álbum de Casamento.
De forma alguma estou questionando o conteúdo das histórias narradas no programa. O livro Pequenos Amores, nada tem a ver com meus questionamentos.
Mas dizer que foi este livro que serviu de inspiração para a idéia do quadro e o seu nome, só se eu realmente enlouqueci.



Escrito pela Alê Félix
24, maio, 2004
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Dia desses me peguei lembrando da Magnólia…
Magnólia foi a primeira empregada que minha mãe conseguiu contratar na vida. Não porque não precisasse de ajuda durante todos os anos posteriores ao
casamento, mas porque ela própria já havia trabalhado como doméstica e não se sentia à vontade pagando para que fizessem o único trabalho que ela se
julgava capaz. Foi um parto convencê-la de que seria impossível cuidar da casa, de quatro filhos, de um marido e de uma nova perspectiva
profissional. No começo ela bem que tentou. Fazia jornada dupla sempre que podia, eu cuidava da arrumação da sala e da cozinha, minha irmã dos
quartos e do banheiro e meus irmãos passavam o dia produzindo sujeira e assistindo desenhos animados.
A tentativa não deu certo… Eu e minha irmã brigávamos, matávamos os pequenos de fome e no fim do dia, a casa estava virada do avesso pra pobre da
minha mãe cuidar. Foi então que a Magnólia apareceu…
– Como é seu nome?
– Maólia.
– Anh?
– Manólia.
– Fala devagar…
– Mag-nó-lia.
– Magnólia?
– É! Cê-é-surda-menina?
Magnólia falava muito rápido, com um sotaque arrastado e tom de voz nasalado. Era quase impossível compreendê-la na primeira tentativa e, não
bastasse o problema da fala, Magnólia tinha uma aparência e um jeito agressivo que tinha tudo para nos meter respeito, se não fosse cômico. Minha mãe
teve medo que eu e meus irmãos nos divertíssemos às custas da moça, mas por algum motivo, lá em casa nós só zombávamos de nós mesmos, de quem pedia e
quem merecia. Apesar dos muitos defeitos, tínhamos uma qualidade rara: não bancávamos os engraçados às custas da desgraça alheia. Não lembro de
ninguém ter dito que não podíamos ou coisa parecida. Não se falava de politicamente correto naquela época, porque não era necessário. Rir ou fazer
piada nesses casos, era só triste e cruel aos nossos olhos. Acho que Deus deve ter colocado uma dose a mais de bom senso nos nossos espíritos. Uma
dose tamanha que fez com que toda a nossa maldade fosse direcionada para construir o nosso caráter e não para destruir aqueles que carregavam fardos
maiores.
Magnólia era só uma garota arredia em busca de um pouco de alegria para a vida miserável que levava. Completou dezoito anos no sertão do Rio Grande
do Norte, não casou porque tinha raiva dos homens que conheceu e tratou de ficar feia, forte e arisca para se defender de filhos indesejados e de
gente filha da puta. Foi mandada pra São Paulo porque não tinha mais serventia em sua casa e tornou-se mais uma boca geradora de despesas. Chegou de
ônibus depois de dias de viagem, hospedou-se na casa do irmão por uma noite e, no dia seguinte, estava de mala e cuia na nossa cozinha… Uma cozinha
de desconhecidos que precisavam dos seus serviços domésticos em troca de míseros detalhes que todos deveriam ter por direito: cama, comida, dois dias
de folga por semana e salário decente.
– Magnólia, tá acordada?
– Não.
– Eu sei que você está…
– Quê-cê-qué?
– Quem são seus pais?
– … Umas pessoas lá do Norte.
– Umas? Você tem mais de um pai e uma mãe?
– Vai-durmi-Lessandra! Chega-de-conversa.
– … Magnólia, por que você veio morar com a gente?
– Porque-sim!
– Você não tem vontade de voltar pra sua casa?
– Pra-quê? Ninguém-mi-qué-lá!
– Mas você não tem saudade de lá? Ninguém que você gostou, sua casa, um lugar bonito, um parente legal, nada?
– Não.
– Então por que você chora de noite quando a gente vem dormir?
– Eu-não-choro!
– Chora!
– Choro-não-sua-besta!
– Chora sim que eu já vi!
– …
– …
– … Porque eu queria ter do que gostar e sentir saudade nessa vida.
Saudades da Magnólia…



Escrito pela Alê Félix
21, maio, 2004
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O post abaixo e os atos heróicos del maridon nos últimos dias, me fizeram chegar à conclusão de que está na hora desse blog servir pra alguma
coisa decente.
Quem estiver precisando anunciar desaparecimento de pessoas, trabalhos como o da doutora Luciana e outros comunicados de importância social e
emergenciais que possam ser conferidos através de e-mail e telefone, mande pra cá que eu posto.
Mil e tantas pessoas (não ficticias), diariamente, podem ajudar se eu deixar de ser tão inútil e prestar atenção no mundo ao meu redor… acho.



Escrito pela Alê Félix
21, maio, 2004
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A Dra. Luciana Cini, está colocando à disposição da população, vagas para tratamento de câncer. Se alguém souber de alguém que necessite deste tipo
de tratamento é só ligar para ela. São 15 vagas para pacientes com câncer de estômago, esôfago, duodeno e intestino. O tratamento é completo na
Gastrooncologia, com o Dr. Fonseca, diretor da Oncologia do Hospital Heliópolis. Se vocês souberem de alguém que tem esse diagnóstico entrem em
contato com a doutora Luciana Cini tel. (11) 9563-5430



Escrito pela Alê Félix
20, maio, 2004
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Minhas paixões desestabilizam o meu estômago. Ando com ele revirado por ansiedades, desejos e inseguranças infantis. Como posso? Como posso ainda
sentir essas dores se eu respirei o mesmo ar que essa figura todos os dias dos dez últimos anos da minha vida? Como posso pensar em separação a cada
bimestre e voltar atrás na primeira tentativa de despedida? Meu estômago voltou a doer… Não do mesmo jeito que dói quando eu sinto ciúmes ou quando
entro na paranóia de que somos amigos demais para sermos amantes. Dói de um jeito estranhamente prazeroso.
Odeio a idéia de passar uma vida inteira ao lado de alguém… É o tipo de romantismo barato que eu sempre achei tedioso, frágil e sexualmente
frustrante. Por que então, ao lado dele, morrer velhinha e de mãos dadas às dele, faz tanto sentido? Só queria saber quando é que essa paixão vai
virar só amor… Sempre vira, não vira? Pois é, não vira. Está colada ao meu estômago. É certo que ela desaparece vez ou outra, mas volta. Volta com
tanta força que se espalha pela na minha pele, meu sorriso, nos meus olhos e se perde na sonoridade das palavras que saem da minha boca. Deve ser
porque eu nunca aprendi a me apaixonar em silêncio… deve ser. Mesmo calada, mesmo sem mexer um músculo, dá pra perceber. Minha euforia é gritante
até quando minhas paixões são segredos. É terrível…
Me sinto ridícula quando escrevo sobre isto. Aliás, de uns tempos para cá, qualquer coisa que eu escrevo por aqui, faz com que eu me sinta ridícula.
Nada que me faça realizar o desejo daqueles que, covardemente, se incomodam com a existência deste blog, mas não deixo de sentir um pouco de
vergonha. Deve ser o que me restou de timidez… deve ser.
De qualquer forma, não estranhe meus posts fantasmas. Alguns navegantes já comentaram em posts que desapareceram no momento seguinte e sabem do que
eu estou falando. É mais patético do que o habitual, mas sou eu. Vou fazer o quê? Guardar como rascunho, embaixo deste meu tapete, é uma das minhas
melhores fugas. Sim, eu também sou covarde. Faço cara de má, de mulher maravilha e de espertinha, mas gaguejo e tropeço toda vez que me estendem a
mão, pedem a minha ajuda ou me olham com carinho. Não sei me aproximar das pessoas, não sei retribuir amor, não sei chorar no ombro. Não por egoísmo,
mas por falta de habilidade. Pessoas sempre me pareceram cristaleiras e eu sou estabanada demais para não causar estragos. Prefiro manter distância,
fingir que não vi, que não é comigo… Cada um a seu modo, acho que todos somos covardes. O meu se resume em esconder sentimentos ou mostrá-los
depois de muito me torturar e morrer de vergonha no momento seguinte. É isso.
Pior de tudo é que eu encanei que declarações de amor em blog dão tanto azar quanto as declarações de amor da revista Caras. Publicou, mais cedo ou
mais tarde rola um estresse. É batata, mas foda-se. Não dou um mês pra gente brigar, pensar novamente em separação ou simplesmente achar que tudo não
passou de um terrível engano, mas foda-se. Estar perdidamente apaixonada, mesmo quando é pelo próprio marido, é assim mesmo. Se eu quisesse uma vida
só de amorzinho mixuruca, sem paixão, sem montanha russa e desses que no segundo ano a gente já está dizendo que não é mais a mesma coisa do começo,
teria casado com o clone.



Escrito pela Alê Félix
19, maio, 2004
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Ainda bem que a Mercearia é aqui do lado de casa… Puta frio que está nessa cidade. Pra quem não vai, o livro do Manson pode ser adquirido aqui.
Dia 18 de maio – amanhã – a partir das 19horas.
Mercearia São Pedro: Rua Rodésia, 34 – Vila Madalena (fone 11 3815-7200).



Escrito pela Alê Félix
17, maio, 2004
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Eu achava que motel era só um hotel pequeno; culpa do meu pai, claro! E, se não fossem as boas influências da pré-adolescência, eu teria acreditado
na versão dele por muitos e muitos anos…
Quando eu perguntei a diferença entre um e outro, ele, como um bom pai de uma filha de sete anos, me contou que motel era a mesma coisa que um hotel,
só que sem área de lazer. Disse que os hotéis eram construídos para hospedar famílias e que os motéis não tinham nem parquinho e nem mesa de
ping-pong…
– Nem parquinho, nem ping-pong? Que burros! Vão falir, pai!
– Quem te ensinou o que é falir?
– O seu Joaquim da banca de figurinha…
– Por que ele disse isso?
– Porque eu sempre compro os envelopes com as figurinhas premiadas.
– Compra com que dinheiro?
– Com o dinheiro do meu cofrinho, com o que o vô dá e com o dinheiro dos bolinhos de chuva.
– Que bolinhos de chuva?
– Ai, pai… você não presta atenção em nada, mesmo. Os bolinhos de chuva que a vó me ensinou a fazer e que eu não deixo ninguém comer.
– E o que você faz com aqueles bolinhos?
– Vendo tudo, oras!
– Pra quem?
– Um monte de gente…
– Que monte?
– Ah! Pra todo mundo da escola nova que abriu na rua de cima.
– O que? Como assim, menina?
– Pai, você é tão desligado… Na hora do recreio, pai! A escola ainda não tem cantina e aí eu pensei que muitas crianças devem esquecer a lancheira
em casa… Eu coloco os bolinhos em uma travessa, vou até o portão de grade da parte debaixo da escola e todo mundo compra os bolinhos porque estão
todos com fome.
– Compraram os seus bolinhos?
– Claro! Quentinho, gostosinho, docinho… E os moleques lá da rua me ajudaram.
– Que moleques?
– O Tito e o Rafa…
– É mesmo? E eles ajudaram fazendo o quê?
– Eu disse que daria dez dadinhos pra eles se eles pulassem o portão e avisassem os alunos que os bolinhos de sol e chuva estavam sendo vendidos no
portão de grade…
– Bolinho de sol e chuva? O nome não é bolinho de chuva?
– É, mas o meu é de sol e chuva. Assim as pessoas compram independente do tempo. Entendeu?
– Hum… sei. E os meninos aceitaram ajudar só por dez balas?
– Claro! Não são balas, são dadinhos! E por dez dadinhos até eu teria ido. Além do mais, eles só precisam gritar.
– Gritar? Como assim?
– Ué, gritar… propaganda, pai… “Olha o bolinho de sol e chuva! Olha o bolinho de sol e chuva! Baratinho, quentinho e gostosinho!”
– Eu não acredito… E vendeu bem?
– Tudo! Não sobrou nenhunzinho.
– Nenhum, nenhum?
– Nadinha!
– E a senhorita gastou todo o dinheiro que ganhou?
– Gastei não, investi. Comprei os dez dadinhos que prometi e o resto foi nas figurinhas.
– Dadinhos e figurinhas… E onde está o investimento?
– Nas figurinhas, pai! Onde mais?
– O que tem as figurinhas?
– Ué, vieram premiadas. Já ganhei um monte de prêmios.
– Prêmios?
– É, pai! Ganhei um liquidificador, uma boneca, uma bola dente de leite e uma caixa com dominó e baralho. Por isso que eu sei o que é falir… O seu
Joaquim disse que se eu continuar comprando figurinhas na banca dele, com a sorte que eu tenho, ele vai falir.
– Mas se ele está vendendo as figurinhas, não há motivos pra ele falir. O dono da revista é que deveria estar preocupado.
– Não, pai… não é isso. É que toda a molecada na rua acha que eu sou a maior sortuda. E como eles sabem que eu só compro na banca do seu Joaquim,
eles deixam de comprar lá e vão comprar na outra banca. Eles acham que comprando em outra banca terão mais sorte. Entendeu agora?
– Deixa eu ver se entendi… Só você compra do seu Joaquim, tem a sorte de pegar as figurinhas premiadas e ele perde na quantidade de figurinhas
vendidas?
– Isso, pai!
– Mas era só ele dizer que a banca dele é a banca da sorte! Que não é você que tem sorte, a banca dele é que dá sorte.
– Não, pai. Isso seria mentira. Todo mundo da rua sabe que quem tem sorte sou eu, não a banca.
– E quem te disse que você é melhor que as outras crianças?
– Pai, sorte, ou a gente acredita que tem, ou não vai ter nunca.
– Menina, onde você está aprendendo essas coisas?
– Foi a dona Margarida que disse…
– Dona Margarida mulher do seu Joaquim?
– É…
– E desde quando você conversa sobre essas coisas com a dona Margarida?
– Desde quando ela começou a comprar os prêmios repetidos que eu ganho.
– Dona Margarida faz isso?
– Faz…
– Por quê?
– Porque ela diz que é bom gastar o dinheiro do marido… Principalmente quando ele sai para beber com os amigos e chega tarde em casa.
– Essa é boa… Além de espantar a freguesia, você ainda vende os prêmios pra mulher do homem.
– Mas ela só compra quando eles brigam…
– Eles vivem brigados! Você vai falir o velho!
– Ufa! Achei que não ia entender nunca…
E foi assim que eu cheguei na adolescência sabendo tudo sobre as leis do comércio, um pouco sobre temperamento feminino e nada sobre motéis.



Escrito pela Alê Félix
16, maio, 2004
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Quem quiser entrar no Orkut e precisar de um convite é só me pedir. Mas faça a bagaça direito. Coloca aqui, ou em um email, o seu primeiro nome,
sobrenome e o e-mail que deseja receber o convite. E não me torrem se a parada não funcionar de imediato. Às vezes demora muito pra chegar e há
convites que simplesmente não chegam. Se acontecer, é só me avisar depois de uma semana que eu envio o convite novamente.
É muito provável que você entre naquele treco, se cadastre e no momento seguinte tenha um milhão de dúvidas sobre o seu funcionamento. Eu gostaria
muito de ajudar, mas estou com trabalho até o último fio de cabelo e ando grossa, estúpida e ignorante (sim, eu sempre estou as três coisas juntas.
Mas é só pra te assustar melhor.).
Ok, não precisa se assustar muito. Veja pelo lado bom, mesmo mal-humorada, anti-social e antipática, estou liberando convites pra quem quiser. Não
gosto desses negócios que excluem pessoas. Mesmo sabendo que aquilo não serve pra nada e que esse papo de convite é só mais uma estratégia de
marketing. E a tonta aqui ainda cai…
Fui.



Escrito pela Alê Félix
15, maio, 2004
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