O site de encontros Te Procurando pretende, em breve, integrar em seu site a sessão Ombro Amigo. Uma espécie de consultório sentimental onde os usuários perguntam e o escritor Ricardo de Carvalho (estilosissimo!) responderá. A novidade é que, além do moçoilo, as perguntas também serão também respondidas por mim. Mais um bom motivo pra eu não desaparecer por muito tempo. Acesse, abra o seu coração e pergunte o que quiser. Só Clicar Aqui. 😉



Escrito pela Alê Félix
30, outubro, 2006
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Nasci em São Paulo, sob o signo de sagitário, num ano que parei de citar porque percebi que contar o tempo deveria ser descrevê-lo em histórias e não cronometrá-lo (Mentira, decidi virar Glória Maria). Nasci na zona sul, periferia forte da capital, numa casa de pau-a-pique onde moravam meus pais, meus avós e mais seis irmãs da minha mãe (uma overdose de universo feminino que eu agradeço a deus todos os dias). Lá, aprendi a blefar com as mulheres e a pensar com os homens. Nasci pobre, mas decidi que não morreria pobre.
Tenho uma sorte inacreditável e ajoelho no milho por ela. Fui campeã de mau-mau dos sete aos doze anos de idade, fiz fortuna na pré-adolescência vendendo Avon e escrevendo bilhetes por encomenda. Saí de casa aos vinte e perdi tudo quando fali um bar de reggae. Nunca trabalhei muito, mas vivo falando que trabalho pra cacete que é pra maré não mudar. Publico livros de vez em quando, mas não vivo disso. Vivo de idéias, vivo para ter idéias.
Quase casei, separei, casei, separei, vou casar quantas vezes minha pele e coração falarem mais alto que a minha razão. Não entendo porque as pessoas têm tanto medo de casar… Mesmo quando causa tristeza é experiência das mais enriquecedoras.
Sou uma apaixonada por detalhes e por pessoas bem humoradas e mal humoradas engraçadas. Acho um tédio viver sem rir, crer e gozar. Vejo magia através de frestas de realidade e tenho a forte impressão de que alguém lá no céu vai muito com a minha cara porque vivo sendo presenteada com o que as pessoas chamam de sinais divinos.
Beija-flores e elefantes me perseguem… Se reencarnação existe, devo ter sido um efefante em uma delas: grande porte, presas raras, difícil domesticação, tranquilidade suficiente pra deixar os leões com a fama de reis das selvas e com grandes chances de parecer violenta quando me sinto em perigo.
Tenho poucos amigos, alguns conhecidos e muitos desconhecidos. Só deixo alguém entrar de vez na minha vida depois de ver suas fotos de infância. Tenho pouquíssimos interesses: não gosto de escrever, não gosto de ler, não gosto de cinema, não gosto de teatro, não sei ouvir música. Se não sou arrebatada nos primeiros minutos, sigo em paz com a minha ignorância. Gosto de pinturas e telas. Em breve, quero passar horas pintando quadros, trancada em casa, pelada, melecada de tinta e ouvindo música clássica no último volume só pra fazer tipo pra mim mesma e me sentir num comercial de cartão de crédito ou qualquer outro tipo de propaganda enganosa.
Gosto de jogos, sol, mesas cheias, histórias saindo da boca das pessoas, histórias contadas em fotografias. Gosto de dormir pensando “que puta dia do caralho!”. E, pensando bem, só isso me interessa… Me interessa saber quem são as pessoas que passam por mim e me interessaria saber quem você é… Mas conta direito, hein! Detalhes me despertam e espero sempre que eles causem prazer.
Sem vergonha, me diga: quem é você?



Escrito pela Alê Félix
19, outubro, 2006
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Cheguei de Brasília ontem trazendo na mala o cofre-elefante mais lindo do mundo e um tantão de saudade. Eu adoro aquele téco do país exatamente pelo motivo que me fez começar o troca-troca. Montão de abraços bons, sabores e lugares inesquecíveis, histórias sempre boas pra ouvir e gente boa pra guardar…
Enfim, depois eu babo contando mais da viagem, fotos, o elefantinho, a Ana e tudo, tudo, tudo. Vim mesmo só pra dizer que meu medo do céu não me impediu de voar (Gracie Dio! E ao Dante, que me ensinou uma tecnica ótima que levarei pro resto da vida.). Depois conto essa parte também. Por enquanto, era só pra dizer para vocês lerem esses caras. Ando rindo à béça dos senhores Dom Juan e Casanova… Pensei até num encontro a três essa semana (tratar de negócios!). Vamos ver se eles topam. Se aceitarem, depois dou detalhes.
Agora eu vou pra cama porque viajar me faz dormir bem e acordar com os anjos. Fui.
🙂



Escrito pela Alê Félix
16, outubro, 2006
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Não foi amarelice e muito menos a notícia da queda de mais um avião. Eu perdi o voô. Só isso. emot.jpg



Escrito pela Alê Félix
10, outubro, 2006
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Primeira parada do troca-troca. Clique aqui e saiba os detalhes da viagem.



Escrito pela Alê Félix
10, outubro, 2006
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Interessante…



Escrito pela Alê Félix
8, outubro, 2006
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Sempre brinquei de dizer adeus para todo tchau. Hoje eu queria ter brincado menos.



Escrito pela Alê Félix
3, outubro, 2006
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Carlos me escreveu fazendo o seguinte convite:
Eu sou Carlos Fialho, de Natal, Rio Grande do Norte. Sou escritor, autor de dois livros e, junto com outros amigos autores, criamos o selo literário Jovens Escribas.
Nossa intenção é publicar a literatura jovem potiguar de qualidade. E estamos conseguindo. Já publicamos 5 livros e vários outros estão a caminho.
Nosso projeto tem alcançado uma boa repercussão e nossos livros alcançaram uma boa vendagem aqui em Natal. Agora, queremos dar um passo adiante. Distribuir nossas obras em outros Estados. Participamos das Bienais da Paraíba e Ceará, inclusive compondo mesas de discussão, mas os lançamentos em grandes feiras são muito diluídos.
No primeiro semestre Xico Sá e Marcelino Freire tomaram conhecimento do nosso trabalho e tiveram acesso aos livros. Gostaram bastante e nos convidaram a lançar as obras em São Paulo.
Bem, estou lhe escrevendo a fim de convidá-la para o evento.
Sei do seu envolvimento com a cena editorial paulista e gostaria muito de conhecê-la.
Na ocasião lançaremos 5 livros do nosso selo com as presenças dos 5 autores. Será uma noite da nova literatura potiguar em Sampa. Vai ser na Mercearia São Pedro, Vila Madalena, no dia 3 de outubro (terça-feira) a partir das 20h.

Eu vou. Tomara que você também possa ir.



Escrito pela Alê Félix
2, outubro, 2006
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