Nasci em São Paulo, sob o signo de sagitário, num ano que parei de citar porque percebi que contar o tempo deveria ser descrevê-lo em histórias e não cronometrá-lo (Mentira, decidi virar Glória Maria). Nasci na zona sul, periferia forte da capital, numa casa de pau-a-pique onde moravam meus pais, meus avós e mais seis irmãs da minha mãe (uma overdose de universo feminino que eu agradeço a deus todos os dias). Lá, aprendi a blefar com as mulheres e a pensar com os homens. Nasci pobre, mas decidi que não morreria pobre.
Tenho uma sorte inacreditável e ajoelho no milho por ela. Fui campeã de mau-mau dos sete aos doze anos de idade, fiz fortuna na pré-adolescência vendendo Avon e escrevendo bilhetes por encomenda. Saí de casa aos vinte e perdi tudo quando fali um bar de reggae. Nunca trabalhei muito, mas vivo falando que trabalho pra cacete que é pra maré não mudar. Publico livros de vez em quando, mas não vivo disso. Vivo de idéias, vivo para ter idéias.
Quase casei, separei, casei, separei, vou casar quantas vezes minha pele e coração falarem mais alto que a minha razão. Não entendo porque as pessoas têm tanto medo de casar… Mesmo quando causa tristeza é experiência das mais enriquecedoras.
Sou uma apaixonada por detalhes e por pessoas bem humoradas e mal humoradas engraçadas. Acho um tédio viver sem rir, crer e gozar. Vejo magia através de frestas de realidade e tenho a forte impressão de que alguém lá no céu vai muito com a minha cara porque vivo sendo presenteada com o que as pessoas chamam de sinais divinos.
Beija-flores e elefantes me perseguem… Se reencarnação existe, devo ter sido um efefante em uma delas: grande porte, presas raras, difícil domesticação, tranquilidade suficiente pra deixar os leões com a fama de reis das selvas e com grandes chances de parecer violenta quando me sinto em perigo.
Tenho poucos amigos, alguns conhecidos e muitos desconhecidos. Só deixo alguém entrar de vez na minha vida depois de ver suas fotos de infância. Tenho pouquíssimos interesses: não gosto de escrever, não gosto de ler, não gosto de cinema, não gosto de teatro, não sei ouvir música. Se não sou arrebatada nos primeiros minutos, sigo em paz com a minha ignorância. Gosto de pinturas e telas. Em breve, quero passar horas pintando quadros, trancada em casa, pelada, melecada de tinta e ouvindo música clássica no último volume só pra fazer tipo pra mim mesma e me sentir num comercial de cartão de crédito ou qualquer outro tipo de propaganda enganosa.
Gosto de jogos, sol, mesas cheias, histórias saindo da boca das pessoas, histórias contadas em fotografias. Gosto de dormir pensando “que puta dia do caralho!”. E, pensando bem, só isso me interessa… Me interessa saber quem são as pessoas que passam por mim e me interessaria saber quem você é… Mas conta direito, hein! Detalhes me despertam e espero sempre que eles causem prazer.
Sem vergonha, me diga: quem é você?



Postado por:Alê Félix
19/10/2006
0 Comentários
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Any

outubro 19th, 2006 às 15:26

Eu… sou uma apaixonada pela vida… E o q seria de nós se não fossemos! Bjos Alê.


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adriano pinheiro

outubro 19th, 2006 às 19:02

Você é bem excêntrica, divertida e batalhadora, gostaria muito de conhecê-la pessoalmente, quem sabe um dia eu apareça aí em Sampa?
Também sou de origem humilde aqui no Maranhão, mas os meus pais venceram na vida. Minha mãe é funcionária da Universidade Federal e meu pai é coronel aposentado. Moro com eles em um bairro chic daqui de São Luís, próximo as praias. Contudo eu também tenho luz própria. Sou professor concursado pelo município e Estado onde leciono na principal escola do Maranhão: O Liceu; e escrevo para os principais jornais deste estado. É uma pena que você não goste de ler, pois estou preparando o meu blog e lá terá muitas coisas interessantes. Sou meio excêntrico (como dizia o Caetano: de perto ninguém é normal), espirituoso, extrovertido, sincero, falo pelos cotovelos, não bebo e não fumo…. ah fico lhe devendo uma foto da minha infância…. bjs
Adriano Pinheiro


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Mani Adaia

outubro 19th, 2006 às 22:42

Eu? Hã, eu nasci no suburbio, e detesto gritos. Gosto de chuva, e nasci na seca. Gosto de poesia, de ler, de dançar…não gosto de viver regrada, detesto dizer aonde vou…


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katia hokamura

outubro 20th, 2006 às 7:10

complicado dizer pra você,quem eu sou… afinal tu enxerga além dos limites …e já me desvendou como talvez ninguém o tenha feito até agora,terei que te mandar uma foto ou ainda se lembra de nossa juventude???kkk…que bons tempos aqueles,…mas hj tbm tá muito bom,se não fossem as imensas e diversas responsabilidades…
um beijo na alma”Chamú”(pra matar a saudade da época kkkk)
te amo!


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Anne

outubro 20th, 2006 às 10:05

Eu nasci no interior do Paraná, passei parte da infância morando numa fazenda em Antonina (litoral paranaense), depois vir morar em Curitiba onde estou até hoje. Nunca pensei em ficar rica, meu sonho desde criança era ser feliz, sempre. Desde pequena morro de medo de morrer.
Estou junto com a mesma pessoa há 11 anos, 5 de namoro e 6 de casamento.
Já estive bem de grana, agora estou beirando a linha da pobreza, pretendo mudar isso brevemente.
Adoro ler, estudar, rir e (vergonha) assistir enlatados americanos. Passo aqui todos os dias, apesar de nunca comentar.
Beijos
=^.^=


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outubro 20th, 2006 às 11:12

Nasci em Goiânia. Filha mais velha, acabei levando de brinde toda a inexperiência dos meus pais. Fui a mais cobrada, a mais exigida. E o mais legal é que eles reconheceram isso, mesmo que tardiamente, me pedindo perdão.
Sou um reflexo disso. Das cobranças e do pedido de perdão.
Se por um lado me cobro demais, exijo demais de mim, e sou extremamente racional, por outro procuro sempre entender o outro lado das coisas, o pq ajo assim ou assado, e acabo sendo extremamente passional.
Fui, e acho q ainda sou, nerd. A melhor aluna, as melhores notas. O q de certa forma me isolou das pessoas e me fechou no meu mundinho. Tvz por isso a escrita me pegou de jeito. E construiu uma ponte entre o mundo de fora e o mundo de dentro.
Esses dias, assistindo O jardineiro fiel, percebi o qnto sempre me preocupei demais com o meu jardim deixando de lado as pessoas a minha volta.
Meu objetivo neste momento é cultivar pessoas e presenteá-las com as flores que andei podando de meu jardim!


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Junior

outubro 20th, 2006 às 11:12

De novo não :-/


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Marcela

outubro 20th, 2006 às 12:55

Nasci em Cuiabá, numa casa pequena e que também funcionava como escritório do meu avô… Em uma casa de cozinha, banheiro e dois quartos moravam toda a família: vovô, vovó, dois tios, uma tia e mamis… Mamis passou pra medicina no Rio de Janeiro e fiquei morando com vovô e vovó, fui morar com a mamis quando tinha cinco anos, fiquei com saudade dos meus avós tanto que fiquei doente e só sarei quando ganhei um Atari… Voltei pra Cuiabá aos nove anos e fui morar com vovô e vovó de novo, agora numa casa tres quartos sendo uma suite, sala de jantar, sala de estar, um monte de banheiros, cozinha grande, piscina – utilíssima em Cuiabá – e um jardinzinho lindo, num bairro nobre da cidade…vovô fez fortuna…, mamis voltou para Cuiabá quando eu tinha onze e fui morar com ela. Passei a vida indo a hospitais acompanhar o trabalho da mamis mas sempre disse que nunca seria médica.
Fiz faculdade de turismo (e detestei) e especialização em gestão de empreendimentos gastronômicos em Brasília (e adorei), voltei pra Cuiabá, mas Cuiabá ainda é muito provinciana pra isso, então para não ser mais uma desempregada no país sou professora de inglês e adoro meus alunos, adoro dar aula.
Fiz coisinhas básicas como pedir exoneração da prefeitura onde eu era servidora concursada com toda glória de emendar feriado, abandonei meu ex namorado – de quem eu não gostava- e minha família para fazer a especialização em Brasília, conheci um monte de gente e deixei de ser triste, com isso emagreci vinte e cinco quilos e passei de manequim 46 para 40 e estou mantendo apesar de adorar cozinhar besteira e ser capaz de comer uma pizza grande inteira sozinha assistindo a um filme do Almodóvar.
Voltei para Cuiabá e depois de um tenebroso inverno no quesito trabalhar e ganhar dinheiro fui ser vendedora de vinhos numa adega mas abandonei essa maravilha (amo vinho, a historia, as uvas…) para ser professora de inglês.
Como se não bastasse ser turismóloga odiando ser e gastrônoma não praticante, resolvi contrariar o que eu sempre disse e vou prestar vestibular pra medicina, o que me fez acreditar que o “nunca diga nunca” é verdade…
Há um mês conheci um cara que é careca aos 35 anos e tem uma filha de 14 e com um mês de namoro ele disse que quer casar comigo e eu aceitei… Sou muito assim…. faço as coisas de momento, vivo intensamente e se eu quebrar a cara existe super bonder pra colar e deixar novinha em folha pra quebrar de novo se for o caso.
Adoro viajar, escrever (mas meu blog tá abandonado porque não tenho tempo nem pra respirar… até o vestibular), cozinhar para meus amigos e ficar deitada sozinha no chão frio olhando a chuva cair enquando como um sanduiche de presunto e bebo suco de carambola… Tá bom, assumo, só fiz isso uma vez mas adorei… um dia que grudou na minha alma e coração e que nunca vou esquecer….
Um dia vou fazer fortuna abrindo um bar de rock… ou vou falir de vez… mas aí eu pego a super bonder e colo meus pedaços de novo…
Adoro os poucos amigos que tenho, adoro ir em festa gay e adoro dançar I will Survive usando um boá pink. E assumo que tenho um eu-brega fortíssimo.
Detesto mentira, refrigerante (mas bebo), jiló e mais um monte de coisa insignificante que não lembro agora.
Adorei escrever isso e peço licença para publicar isso no meu blog também!


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Marcela

outubro 20th, 2006 às 13:02

Ah, esqueci…. nasci sob o signo de escorpião e me considero uma escorpiana típica… impulsiva, ciumenta, possessiva, mas fiel quando acho que vale a pena…


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Jana

outubro 20th, 2006 às 15:07

Sou a caçula de uma familia de (somando todos os casamentos dos meus pais) 15 filhos. Por isso fui muito mimada, e consequentemente muito rebelde. Sai de casa aos 14 anos ouvindo aquela frase classica “se sair não volta mais”, sai e voltei, anos depois… Fiz muitas merdas, usei drogas, sai delas, morei sozinha mas nunca só, minha casa era um albergue de gente maluca. Tive um cancêr de mama aos 18 anos e um filho aos 21, mandei o pai dele a merda, ainda com 3 meses de gravidez. Já desmanchei um casamento faltando 30 dias pro mesmo, pra ir embora pra Curitiba com um cara que conhecia a menos de uma semana. Já tive um apartamento pronto pra dividir com alguem que namorava e fui trocada por outra. Sempre gostei de dinheiro, mas tirando a minha infância nunca tive muito. Gosto de coisas caras, de coisas boas, mas troco tudo se tiver que correr atráz de um amor. Vivo de paixões, cansa, mas prefiro viver de algo que me arrebate do que me deixe parada. Profissão? Cursei tanta coisa e não cursei nada, agora que defini o que quero, falta grana… Escrevo, não acho que bem, mas escrevo por prazer, pra gozar comigo mesma, pra esvaziar a alma e enche-la novamente… Aos 17 anos tentei me matar, realmente queria isso. Dizia antes disso que não entendia os suicidas, foi como se Deus quizesse me mostrar o que passava na cabeça de um. Não morri apenas porque ele não quis. Ler, leio tudo, desesperadamente, se me disser que é razoavel eu to lendo… Da vida, quero apenas felicidade, não eterna, porque nunca é, a momentanea, a feita de momentos ta de bom tamanho. Mas felicidade plena desejo para meu filho, ele sim, e infinitamente melhor que eu. Um dia ainda vou viver nuna cidade do interior (não sei se pra me salvar ou enlouquecer de vez – ja que adoro ajito) mas queria aquelas cidades do interior dos filmes americanos… Um dia ainda vou me casar, não de igreja, papel… casar de alma com alguém, talvez pra me descrever realmente tenha que usar a palavra sonhadora, porque já passei por tanta coisa que acho que só o sonhos nos liberta… Tenho sonhos de grande amor, de comercial de margarina… Os sonhos, nem todos são pra ser realizados, alguns apenas pra serem sonhados e quem sabe a gente atinja um terço deles… Sou carregadas de defeitos, minha impulsividade me fode, a minha falta de papas na lingua, faz com que eu tenha poucos amigos, mas os que tenho são fieis. E sou fiel tb, movo montanhas por alguem que precise. Meu pai morreu quando tinha dez anos, e demorei 14 anos para perdoa-lo por isso, minha mãe e eu nos aguentamos, mas sei que la no fundo é amor de mais que faz com que sejamos tão dificies uma com a outra. Eu sei onde quero chegar, só estou ainda procurando o caminho que me fará chegar até la…
Beijos


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Jana

outubro 20th, 2006 às 15:08

O link, sai errado, este é o certo.
Beijos


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DanteZCO-Man

outubro 20th, 2006 às 15:58

Já vi isso antes…


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adriano pinheiro

outubro 20th, 2006 às 16:39

agora já tenho o meu blog, Alê, o endereço mandei para o seu email, acesse e comente também, bjs


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W

outubro 21st, 2006 às 0:39

Eu tinha uma bela descrição de quem sou, que costumava figurar no meu Orkut. Entretanto alguém uma vez me disse que ela não correspondia à realidade, que era muito mais agressiva do que na realidade eu era.
Não sei se é verdade, mas já faz algum tempo que aprendi que nem tudo que eu acreditava como verdade necessariamente será para sempre. Alguns fatos, alguns acontecimentos, algumas pessoas, alguns sentimentos podem alterar qualquer certeza.
Mas enfim, você queria era saber quem sou, e eu sou alguém bem simples, levo a vida com simplicidade, vejo as coisas de modo simples e direto. Tento não complicar as coisas.
Acredito sinceramente que sou capaz de ter ou fazer tudo aquilo que quero.
Não penso no que os outros pensam a meu respeito, assim como penso muito pouco a respeito da vida alheia.
Tenho o costume de reparar nos detalhes.
Sei que serei rico, mas aprendi que isso apenas, não será o que vai me trazer a felicidade que momentos bem mais modestos (financeiramente) me trouxeram nos últimos tempos.
Quer mais detalhes? Procure saber pessoalmente.


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lu

outubro 21st, 2006 às 2:57

Eu quebrei um dia e nunca mais consegui colar…
Gosto de ler seu blog e de ler outros blogs por aí…
As pessoas são criativas, escrevem bem…


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lu

outubro 21st, 2006 às 2:59

o link foi errado.
quebrei mesmo … não consigo nunca mais colar…
até pra linkar isso acontece…


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Dom

outubro 21st, 2006 às 8:41

Eu sou o que não mostro ser. Sou dois. O que acham que eu eu sou e o que, verdadeiramente, sou.


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Alessandra

outubro 21st, 2006 às 10:59

Sou Alessandra, 32 anos, aquariana. Moro na Holanda, sozinha…
Me identifico com você.
Kussjes.


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Alessandra

outubro 21st, 2006 às 11:00

Sou Alessandra, 32 anos, aquariana. Moro na Holanda, sozinha…
Me identifico com você.
Kussjes.


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Lino Resende

outubro 21st, 2006 às 11:04

Alê:
Nasci em uma fazenda e sou urbano, mas com banzo pelo rural, que sei nunca mais terei.
Adoro música, ler, ver filmes, conversar. Acho casar importante e ter filhos, também. Tenho dois.
Mas somos muito, muito diferentes, mesmo. O que não deixa de ser bom.
Afinal, se todos fôssemos iguais o mundo seria um saco. Todo mundo ia gostar de azul. E não seria bom.


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Leandro D. S.

outubro 21st, 2006 às 17:31

Nasci em São Paulo – Capital, tenho 17 anos. Meus são são deficientes visuais, tenho uma vó que tem sérios problemas no pulmão e mora nos fundos de casa. Tenho uma irmã louca que tem 21 anos , com um filho que ela não cuida e muito menos banca. Meus pais assumiram uma responsabilidades que não são deles.
Já fui ao psiquiatra. Já tive depressão. Já parei de estudar e já voltei (acabo ano que vem!). Pretendo fazer uma faculdade de jornalismo.
Esse ano me arrisquei sozinho a ir pra Nova York passar uma semana( depois de economizar anos e anos, realizei um sonho), sem ninguém. Fui sozinho, sem falar inglês e ganhei uma bagagem que ninguém consegue tirar. Menor, nunca tinha viajado de avião, sem ninguém e sem dominar inglês.
Já namorei uma menina que me largou pra ficar com um cara 10 anos mais velho que ela. ( ela tinha 15) ¬¬
Acho que esse sou eu.
Bom sábado!
Beijo


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Janaina

outubro 22nd, 2006 às 18:57

Ix, eu sou parecidíssima com tu, só que com um menininho pendurado nos quartos chamado Sebastião. Nos mais, do mesmo jeitinho. Tirando os elefantes e beijas flores, no meu caso são joaninhas.
Ah, também não nasci em são Paulo mas em Recife mas no fim da no mesmo. No meu caso fali produzindo shows de rock, e não me arrependo. Graças a Deus que não mataram meu cachorro, acho que eu não pararia de clamar por vingança nunca, você é superior nesse ponto.
Acho que esse negocio de ter sorte e mal de sagitariana, ou então é por que acreditamos tanto que os deuses estão a nosso favor que eles ficam só pra não ser do contra.
Inventos as maiores loucuras e por uma incrível capacidade de argumentação convenço todo mundo a embarcar na minha, mas acho que vc é assim tbm, pelo que eu li nos textos.
Enfim, tirando algumas pequenas diferenças, somos muito parecidas na essência e afinal é isso que importa né?
Dito isso, acho que vc deve ser uma menina legal pra caralho.


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Marcelo

outubro 22nd, 2006 às 21:48

Quem eu sou eu não sei ao certo, mas quem eu não sou é uma daquelas pessoas chatas que acha que a vida é limitada vazia! =)


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Fabíola

outubro 23rd, 2006 às 14:26

Tenho entre 20 e 30. Não vou dizer exatamente porque tem dias que sou uma velha chata e ranzinza. Em outros sou uma jovem cheia de vida e de sonhos.
Sou casada, tenho uma filhinha linda! Meu príncipe encantado e minha princesinha!! Amo muito os dois!
Já fiz um pouco de Pedagogia. Depois troquei por Ciências Contábeis. Estou prestes a me formar.
Moro em Curitiba, desde que nasci. E nunca fui muito longe. Acho que os lugares mais distantes que visitei foi Araranguá (SC) e São Paulo (SP).
Tinha um gato. Morreu de pancreatite. Sou uma bruxa sem gato, agora.
Tenho uma varinha de condão, como toda fada deve ter também.
Sou uma pessoa relativamente volúvel (será que dá pra ser??). Mas meu caráter já está formado há tempos.
Sou decidida e é muito difícil me fazer mudar de idéia quando estou convencida dela.
Tenho alguns sonhos que só a varinha de condão não consegue realizar. Tenho que batalhar por eles.
Adoro conhecer pessoas diferentes, adoro o que se ganha quando estamos em contato com os outros.
Como canceriana, sou maternal. E adoro ensinar o que sei. Mesmo que às vezes não valorizem o que eu ensine.
Mas sou muito mais do que isso. E não conseguiria me descrever totalmente em palavras.


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rena

outubro 23rd, 2006 às 21:25

sou primeira filha do 1º casamento dos meus pais,
sou casada(ainda) tenho uma filha,linda,de 06 anos.sou caixa de uma loja de 1,99.não é o empre
go dos meus sonhos,mas por hora!Gosto de gente
de barzinho,cerveja,cigarro,jogar conversa fora.
Gosto de amor,mas prefiro a paixão.Gosto de viver
livre.Tenho um vazio dentro do meu peito que não
consigo preencher.Gosto de fazer amor de manha.
adoro novela ,seriado americano,ler livros.Amo
Rubem Alves,Fernando Pessoa,Caetano,Maria
Betania.ha adoro tambem seu blog.Depois te
mando minha foto de quando era criança!hehe
beijos mil!!!


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Lu

outubro 24th, 2006 às 0:19

Pronto, vc criou uma corrente…
😀


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José Alberto Farias

outubro 24th, 2006 às 17:58

Raramente me dou ao trabalho de ler perfis na Internet. Passo os olhos rapidamente e vou embora. Contudo, seu texto envolvente me fez devorar cada palavra.
Quanto a mim, vou plagiar o Einstein que, certa vez, no momento em que entrava na biblioteca de uma universidade americana, foi abordado pela recepcionista: “quem é o senhor?” Ao que le prontamente responder: “Se a senhorita souber me informar quem sou eu, ficarei imensamente agradecido.”
😉


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Clóvis

outubro 24th, 2006 às 21:21

“Meio bossa nova e rock’n roll…”
Tenho um quê de amargura dentro de mim, mas lido muito bem com este sentimento e faço dele uma virtude.
Não tenho um olhar vazio, e não gosto de pessoas que enxergam o mundo dessa forma.
Tenho poucos, raros amigos, escolhidos a dedo.
Não sou santinho.
Sei exatamente o que você quer dizer por trás de tuas meias-verdades, eu vou apontar todas elas e depois vou rir da tua cara de babaca.
Posso me fazer de confuso e idiota, mas sempre sei exatamente onde quero chegar.
Sou fascinado pela mente humana.
Não espere de mim palavras bonitinhas, eu vou te dizer o que deve ser dito.
Não tenho medo de recomeçar.
Tem dias que nem eu mesmo me suporto, nesses dias eu desligo o celular e saio por aí despenteado, de bermuda e camiseta.
Gosto de olhar as pessoas, gosto ainda mais quando elas não notam a minha presença.
Cada vez mais quero ter uma filha chamada Lia.
Eu sempre percebo todos os detalhes, eu sei muito bem porque você olhou pra baixo ou tomou mais um gole d’água.
Acredito (infinitamente) no amor, e amo com todas as minha forças, mas me deixe livre em todos os momentos, não cobre nada de mim nem me pergunte o que eu fiz na noite passada.
(Ciúmes não é prova de amor.Possessividade também não)
Não suporto preconceito.
Escuto música o dia inteiro.
Sou uma pessoa difícil.
Sou uma pessoa normal.
Não quero só o teu melhor, geralmente o que mais me aproxima de ti é justamente a tua obscuridade.
Tenho medo de enlouquecer.
Nunca durmo cedo.
Odeio a manhã.
Quero e não quero usar óculos.
Ainda vou escrever um livro.
Carrego no bolso uma meia dúzia de certezas, não busco respostas pra nada.
Sou intenso.
Sou imprevisível.
Inconstante ao extremo.
Por demais introspectivo.
Poético e MUSICAL.
Sempre num caminho de evolução…
.
.
.
Um paradoxo.


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Lia

outubro 25th, 2006 às 10:28

O que eu dizer será o contrário. Acredito que as vezes nos engamos com o espelho…
Um beijo


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erika

outubro 25th, 2006 às 19:27

pow cara pota ai menos o teu msn pra agente se connecer melhor.ass: erika…e-mail: erika-agt@hotmail.com


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JULIANA WILMAN QUADROS

outubro 25th, 2006 às 23:51

Alê…fazia muitoooooooooooo tempo que nao lia seu blog…os ultimos posts que havia lido se referiam a sua separação… faz muito tempo que me afastei do mundo dos blogs e parei de visitar os blogs amigos por falta primeiro de tempo e depois de computador pois roubaram o meu… Ler seu post essa semana para mim foi muito oportuno pois desde a semana passada eu me faço essa pergunta na tentativa vã de obter uma resposta de mim mesma… Acho que no fundo sou muito complicada e perdida e precisaria de uns 20 anos de terapia no minimo para tentar me entender…Acho que muito perdida principalmente em relação a profissão e ao futuro… vou pensar direitinho na resposta e volto aki para te contar…quem sabe ao escrever quem eu sou eu possa descobrir alguma coisa em mim que até então passou desapercebida… vou refletir e te conto depois…o problema é que geralmente falo demais e escrevo mais ainda.


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JULIANA WILMAN QUADROS

outubro 26th, 2006 às 0:12

bom vamos tentar contar um pouco de mim…Sou a filha mais velha dos meus pais, a neta mais velha dos meus avós, a bisneta mais velha da minha bisa…Nasci e crescino interior de São paulo, mas moro no Rio de Janeiro há quase 10 anos quando desembarquei aqui para fazer faculdade.Meus pais se separaram quando tinha 6 anos e tive a oportunidade de viver e conviver com os dois…morei até os 17 anos com a minha mãe que eu amo de paixão e depois disso morei com meu pa que eu tb amo de paixão…Hoje dia moro com a minha irmã e meu cunhado e meu dia se resume em acordar, trabalhar voltar para casa…Tomei muita porrada da vida e perdi muita gente que eu amo ao longo do caminho.Sempre fui muito perdida em relação ao que ia ser no futuro e o tal do ” o que que vc vai ser qdo crescer?” sempre me atormentou muito e hoje não é diferente.Há 4 anos conheci meu principe encantado e dele nao quero me separa mais pois sei que é o grande amor da minha vida…cresci entre as panelas do restaurante dos meus avós e por isso tenho uma infinita paixão por cozinhar.Fiz faculdade de jornalismo e depois um ano de gastronomia, mas hoje chego a conclusão de que não gostaria de ser chef porque apesar de ser apaixonada por cozinha preferiria administrar…sonho com meu negocio proprio em um futuro proximo…Adoro dias frios e chuvosos, ador ir na lagoa no fim da tarde andar de bicicleta…amo cinema, teatro, arte, musica, filmes, seris de tv, comida boa, viagens…adoro esta parte cultural…se tivesse seguido a profissão de jornalista gostaria de trabalhar no caderno de cultura…sou anciosa, perfeccinista, cobro muito de mim e principalmente de mim, queria ser perfeita, mas sou humana em primeiro lugar…sou muito ligada a familia e é aí que encontra parte da minha força vital…tenho poucos amigos porem de longa data, fieis e verdadeiros…contam-se nos dedos… preciso melhorar muito este texto porque acho que tenho muito mais sobre mim para contar porem esta tudo um pouco nebuloso…por hora é só… e acho que sou mais e tenho mais historias para contar que isso porem não to conseguindo achar as palavras que eu quero…


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Juliana

outubro 26th, 2006 às 10:15

Alê, nossa, puta… é foda. Adoro, adoro seu texto. Adorei esse em especial, quero repassá-lo, se vocie permitir, pra alguns amigos especiais e pros meus lea da Bahia. Moro em SP a 8 anos, mas sou baiana. E a minha maior vontade agora é fazer da minha vida algo tão simples quanto esse texto seu.
Fico esperando seu ok pra repassar, venho aqui ver.


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MarcosVP

outubro 27th, 2006 às 14:28

Filho mais velho de direito, mas não de fato, neto mais velho, só por parte de mãe, o geniozinho da família que nunca tirou as melhores notas. Vocação para vice até quando
escolho time. Campeão só quando eu não quero… o mais gordo, o mais problemático, o mais cheio de merda.
Pior: tudo injusto. Eu sou o menos cheio de merda que eu conheço. Eu cedo tudo, eu deixo, tudo, quem sou eu para permitir ou deixar de permitir? Contudo, quando eu digo um não, o mundo acaba à minha volta.
Leão de signo, leão de jeito, amarelo, empoeirado, preguiçoso. Porém, acredite, maior e mais forte que você. Abuse, abuse, abuse exageradamente. Eu explodo toda vez que passa um cometa ou quando nascem sextuplos chineses em Marselha.
Eu gostava de ler livros enormes de um fôlego. Um sono africano que eu ganhei com a idade só me permite ler páginas de um fôlego.
Diga que eu vou viajar. Me dê música para ouvir e você verá a criança mais feliz do mundo na sua frente.
Vivo em crise de abstinência e ninguém pode me ajudar com meus vícios. São silenciosos, solitários, tristes.
Escrevo porque tenho vergonha de falar.
As pessoas nem me conhecem, mas sabem, de olhar para mim, que eu só sou conhecido por apelidos. Meu apelido mais legal era o nome de um cachorro.
Eu odeio trabalhar. Penso que seria muito mais útil para o universo se o universo me pagasse para não fazer nada.
Ser pai é a melhor coisa que eu sei fazer na vida.
Tenho mil e um talentos que não me dão um único centavo.
Sou triste. E sou feliz.


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Brisa

outubro 28th, 2006 às 11:48

Nasci em Gurupi-TO,e ao contrário do que muitas pessoas que vivem no sudeste pensam, no Tocantins não tem só índio não!Eu sou a prova viva disso.Pessoa de cor amarela, mas que jura de pés juntos ser negra, nasci de uma mãe triste que já tinha um filho de um ano e foi abandonada pelo companheiro quando ele descobriu que ela estava grávida novamente.Quase fui abortada, mas no fim tudo terminou muito bem.Minha mãe é uma sereia e meu pai o homem mais admirável desse planeta.
Criança meio diferente das outras que aos oito anos de idade trocava uma bricadeira de roda por horas de tranquilidade embaladas por Bossa Nova.
Adolescente meio estranha, que preferia ficar nas bibliotecas lendo poemas de Drummond ao invés de sair com as amigas.
Fui noiva, não me casei, namorei, separei, namorada e atualmente sonhando com meu casamento.
Cansada de ver todas minhas amigas e mulheres a minha volta trabalhando em escritórios, resolvi ser diferente.
Passo o dia dando manutenção em copiadoras digitais e analógicas!Amo ser técnica!!
Apaixonanda por um homem chamado Júnior, tenho um plano infalível de viver com ele por pelo menos uma eternidade.
Gosto de chuva, fim de tarde, colchão de mola e vinho branco.
Não tenho muito dinheiro, mas tenho criatividade de sobra.
Minha vida é uma festa!!


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Rafaela

outubro 29th, 2006 às 4:47

Bom meu nome é Rafaela, moro em Carapicuiba, mas como ninguem sabe aonde é, a maioria das vezes eu tenho que dizer que é perto de Osasco, sou estudante entrei no seu blog por acaso Alê, putz ultimamente minha vida ta um saco por causa dos estudos, minhas provas estão chegando aiaiaiaiaiaiai
mas se deus quiser eu passo e claro com muito esforço, mas isso é o de menos…
Ultimamente tenho dado valor a coisas pequenas do dia-dia, um bom dia, um sorriso, um abraço daquele amigo, um beijo apaixonado, antes eu ficava pensando o que será que as pessoas vão pensar de mim, se eu fazer isso ou aquilo, se eu disser alguma coisa ou outra, pra mim tanto faz, o mais importante agora nesse momento é ser feliz com minha familia e amigos, que podem ser poucos, mas amigos de verdade e não ter vergonha do que eu penso ou do que eu falo…
Na minha casa eram três pessoas, minha mãe(minha mãezinha linda que eu amei, que amo e que vou amar a vida toda), que deus levou faz dois meses, minha irmã Camila, que simplesmente faz quase 10 dias que não da noticia,eu acho que ela está no Espirito Santo, encontrou um namorado por lá eu não sei se eu fico feliz ou fico triste,ainda estou um pouco confusa perante isso ainda, tambem aconteceu tanta coisa em menos de 1 ano, por isso que eu falo A VIDA É IMPREVISIVEL hoje a gente pode estar aqui e amanhã talvez não, meus pais eram separados, falando nisso faz tempo que eu não o vejo, tenho outros irmãos tambem:Ana de 35,Gilberto de 33,Camila de 28 e eu que tenho 19, tenho quatro subrinhos:vinicius de 14,matheus de 9, leonardo de 4 meu xodozinho e a mariana de 1 ano e 6 meses
Adoro ler, amooo musica, toco guitarra e violão por ouvido e teclado por nota..
Bom acho que essa sou eu, não sei me descrever muito bem, mas tentei
Adorei seus textos e vejo que você é uma pessoa muito simpatica e que da mais valor as coisas pequenas da vida como eu, quem sabe podemos ser amigas!!
Beijos e até mais….


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Rafaela

outubro 29th, 2006 às 4:47

Bom meu nome é Rafaela, moro em Carapicuiba, mas como ninguem sabe aonde é, a maioria das vezes eu tenho que dizer que é perto de Osasco, sou estudante entrei no seu blog por acaso Alê, putz ultimamente minha vida ta um saco por causa dos estudos, minhas provas estão chegando aiaiaiaiaiaiai
mas se deus quiser eu passo e claro com muito esforço, mas isso é o de menos…
Ultimamente tenho dado valor a coisas pequenas do dia-dia, um bom dia, um sorriso, um abraço daquele amigo, um beijo apaixonado, antes eu ficava pensando o que será que as pessoas vão pensar de mim, se eu fazer isso ou aquilo, se eu disser alguma coisa ou outra, pra mim tanto faz, o mais importante agora nesse momento é ser feliz com minha familia e amigos, que podem ser poucos, mas amigos de verdade e não ter vergonha do que eu penso ou do que eu falo…
Na minha casa eram três pessoas, minha mãe(minha mãezinha linda que eu amei, que amo e que vou amar a vida toda), que deus levou faz dois meses, minha irmã Camila, que simplesmente faz quase 10 dias que não da noticia,eu acho que ela está no Espirito Santo, encontrou um namorado por lá eu não sei se eu fico feliz ou fico triste,ainda estou um pouco confusa perante isso ainda, tambem aconteceu tanta coisa em menos de 1 ano, por isso que eu falo A VIDA É IMPREVISIVEL hoje a gente pode estar aqui e amanhã talvez não, meus pais eram separados, falando nisso faz tempo que eu não o vejo, tenho outros irmãos tambem:Ana de 35,Gilberto de 33,Camila de 28 e eu que tenho 19, tenho quatro subrinhos:vinicius de 14,matheus de 9, leonardo de 4 meu xodozinho e a mariana de 1 ano e 6 meses
Adoro ler, amooo musica, toco guitarra e violão por ouvido e teclado por nota..
Bom acho que essa sou eu, não sei me descrever muito bem, mas tentei
Adorei seus textos e vejo que você é uma pessoa muito simpatica e que da mais valor as coisas pequenas da vida como eu, quem sabe podemos ser amigas!!
Beijos e até mais….


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Alex Oldboy

outubro 30th, 2006 às 18:49

Eu nasci, morri e nasci de novo. No ano passado vim ao mundo com o meu primeiro nome, mas meu criador resolveu rever suas idéias e eu que não passava apenas de um conceito acabei virando história com “h”.
Mas em meus poucos dias de vida consegui conquistar um ou dois leitores. Consegui uma primeira fã. E fiquei muito feliz com ela.
Hoje, em minha segunda vida, pergunto-me aonde ela estará.
Espero que ela me encontre, e pelas minhas palavras me reconheça.
Não, não se preocupem, não sou a prova viva de um milagre.
Eu sou um Alex criado por um outro Alex.
Sou o Alex OldBoy. Um pensador, um contador.
Mas fui criado por um outro Alex. Portanto não moro, não vivo, não existo.
A não ser nas idéias, pensamentos de devaneios de meu criador.
Assim entro “no ar” hoje pela segunda vez.
Espero desta vez não morrer. Ao menos não tão cedo.
Então digo olá mundo, prazer em conhecer todos, sou Alex, Alex OldBoy.


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Anônimo

outubro 31st, 2006 às 21:02

sou escorpião. nasci no rio, na tijuca, num tempo de prosperidade na família. desde muito criança lembro de uma outra vida onde eu era pobre e morava na rua.


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Edd

novembro 4th, 2006 às 15:21

Hey. Por acaso, o meu post de hoje responde um pouco a sua pergunta:
Já lhes contei sobre o jardim de infância? Lembro-me de ter chorado baldes no meu primeiro dia. Era uma escolinha particular que ficava no meu bairro, colorida, não muito grande, e feliz. Era feliz demais. Havia palhaços pintados nos muros. Sentia-me indefeso, preso, longe dos meus pais e da minha casa, como num campo de concentração. Na parede da minha sala havia um daqueles quadros que, na época, era moda ter: um menino chorando, desesperado. Porque ele chorava, ninguém sabia (hoje, sabe-se que há no quadro uma daquelas mensagens idiotas, que chamam subliminares). Certo é que eu olhava aquela imagem e chorava, chorava muito. Ninguém entendia. As carteiras da escolinha eram outro martírio. Eu não me sentava sozinho: à minha frente havia, distribuídos, mais três rostos desconhecidos, feios e tão desesperados quanto o meu. Mas logo aprendi a me virar. Ignorava-os. Mais: eu sempre tive asco aos divertimentos gratuítos, inúteis, baratos. Quando no intervalo de recreação, sentava-me à sombra do cajueiro – árvore anacardiácea – , pegava a minha merendeira do Snoop, abria-a, e fazia o meu lanche, olhando, com certo desdém, os garotos e garotas que brincavam, pulando e escorregando irracionalmente nos brinquedos quentes como o quê, sob o sol lancinante. Eu jamais brincava, jamais. Vinha a educadora, que ainda hoje conheço e é muito boa gente:
___Vamos, Edson. Brinque um pouco.
Mas eu era resoluto. Minhas únicas companhias eram a merendeira do Snoop e a sombra do cajueiro. Alguém dirá: “você não teve infância”, e eu direi:
___Ora, e como não? Enquanto vocês torravam sob o sol, eu me divertia por dentro, me esbaldava, sentindo-me a criancinha mais especial de todas, bajulada pelas professoras e temida pelo meninos bobões. Eu, sim, tive infância.
Abraço.


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rosa

novembro 7th, 2006 às 17:51

sou teimosa e mau-humorada, falo alto e me visto mal porém sou muito amigável.


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André Carlos

novembro 12th, 2006 às 18:03

eu gosto e ñ gosto das mesmas coisas que vc mais uma coisa q eu gosto muito é de fazer sexo á vontade.sabe como é,nada como uma tranza saudavel para te animar…beijos gostozona


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Rodrigo Novaes de Almeida

novembro 13th, 2006 às 12:20

quer casar comigo???


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Amanda Coutinho

novembro 18th, 2006 às 19:00

Eu??
Enfim…
Me chamo Amanda Coutinho Costa de Oliveira…
Tenho 15 anos.. Na verdade (claro que não posso deixar de registrar que daqui a 1 mês e 1 dia eu terei 16!!)
adoro ler, adoro estudar, adoro ficar trancada em casa horas e horas, adoro física quântica… etc e talz!!
rsrsrsrs… Mentira logicamente… Eu sou uma adolescente, complicada, simples, incoerente, que adora passasr horas e horas em casa sim, mas não estudando, … adoro a internet!!
poh!! a melhor invenção da humanidade, venhamos e convenhamos!!
Sei láá ke mais…
Ah claro!!
Tem uma coisa mais que eu adoro:
PESSOAS INTELECTUALMENTE ESTIMULANTES …
que foi um termo que eu ouvi e achei genial!!
pq eu gosto mesmo das pessoas assim com quem se pode falar por boas horas sobre assuntos mirabolantes…
pessoas estas que suas gargantas não servem de moradia para o bichinho do ahãm… (como diz a minha odiosa professora de geografia) =/
enfim…
Ah!! Eu tenho que pôr que eu odeio banana…, odeio brincos grandes, odeio professoras de geografia, odeio pessoas egoístas ou egocêntricas, odeio pessoas fracas, odeio a língua portuguesa, odeio essa parada de aborto, odeio psicólogos, odeio maquiagem e salto alto… e blá blá blá…
e…
E amo livros, perfumes, amores de primavera, cheiro de chuva, dormir, amigas que estão sempre do meu lado, orkut, madrugada, programa do Jô, beijo molhado, chorar de felicidade, alianças em colares, formaturas…
ai, ai, ai…
Enfim, enfim…
EU SOU EU!!
huehaiehaueioahue…
^^


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Saki Hanajima

novembro 29th, 2006 às 6:30

Eu? Tenho 17 anos. Sou uma pessoa convencida que não suporta pensar no futuro ou em estudar. A internet é meu único refúgio, pois minha vida é uma droga (tá, eu sou uma droga). Mas não se preocupem, sofri de depressão e outras coisinhas mais por isso sou assim. Sou do signo de Câncer ou Serpente no Signo Chinês/Japonês. Sou teimosa, arrogante e tenho a língua afiada, mas sou bem sensível aos acontecimentos externos. Posso parecer fria e calculista do que falo, mas na verdade sou sonhadora e (cof! cof! q vergonha…)romântica.. x)


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Vivien

novembro 29th, 2006 às 22:34

Pra saber de mim é só me ler.;0)
Eu me lembro de ler seu blog há anos, linkado no Aqui em DC – que eu adorava – eu acho.
Gostei muito de ter reencontrado. Texto curioso,interessante, adorei.


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Fabiana

dezembro 2nd, 2006 às 14:57

Amei seu post. Preciso parar e fazer um também, sobre mim… mas de preferência sem os melodramas tradicionais. Mas pelo menos eu tenho a tendência a rir das minhas desgraças, depois de acabar com algumas caixas de lenço.
Eu nasci em SP, filha acidental da relação sexual patrão x empregada, com avó judia tradicional que me mandava de casaquinho pra piscina no verão, pra não pegar friagem. Mimada com Toddynho, assistia Bozo antes de ir pra pré-escola. Era gorda desde criança, porque minha avó, russa, achava que criança saudável era criança gorda. E se a mãe de alguém viesse interferir, dizendo que eu era zoada na escola por isso, ai ai ai! A velha ficava doida.
Minha mãe não me criou, saiu de casa quando eu era ainda criança. Mas meu pai me pagava escola. E minha avó me estragava. Minha mãe nunca foi muito feliz com minha existência. Hoje, ela aparece de vez em quando pra me ver, trazendo oferendas. Felizmente parou com o hábito de cutucar minha pança e dizer o quanto estou gorda e o quanto as sobrinhas dela são espertas e tralalá. Quando criança eu não tinha muitos amigos e era já meio esquisita. Tinha idéias mirabolantes e não-convencionais. Me distraía facilmente durante as aulas, divagando sobre mundos paralelos e coisas malucas que eu não dizia a ninguém. A professora queria me matar, porque eu não copiava as coisas da lousa a tempo, distraída com o vôo ornamental de pombos lá fora.
Na adolescência passei a ter meia dúzia de amigos, e muitos outros logo depois que saí do Mackenzie (lugar péssimo pra crianças estranhas como eu fui) e comecei a conhecer gente de verdade e não só aquela gente limitada. Aí eu fiz muita merda, não tinha limites. Meus pais não estavam nem aí se eu só reaparecia dois dias depois. Então eu aprontava de tudo.
Com isso quebrei muito a cara, amadureci rápido, sofri muito (desnecessariamente talvez), passei a ver o mundo com outros olhos. Sempre gostei de artes, e só me arrependo de não ter feito um curso na Panamericana quando minha avó era viva e insistia pra que eu fizesse, já que podia pagar. Agora que não posso pagar e não tenho quem pague, claro… lei de Murphy.
Abandonei a faculdade de jornalismo na Cásper, assim como não pude pagar o curso idiota da PUC, tecnologia e mídias. Gostaria de fazer faculdade, embora tenha certeza de que não preciso dela pra aprender, para ler, conhecer coisas novas e dominar o universo.
Nos últimos anos resolvi aprender a costurar, não que saiba fazer roupas. Aprendi a fazer bolsas, e descobri como é divertido o universo das máquinas industriais. Adorei o curso de manutenção de máquinas do senai.
Mas tenho feito freelances em informática, consertando micros (odeio), dando aulas, fazendo sites. E não fosse a gloriosa Internet, não teria conhecido nesses últimos 6 anos as pessoas mais interessantes e inteligentes que hoje fazem parte da minha vida, meus amigos mais queridos, namorado (se eu casar, vai ter o logotipo do Blogger no convite), as compras mais baratas da minha vida, a compulsão por livros em oferta na americanas e no submarino.
Ah, e meus gatos… um deles veio do sosgatinhos.com.br. Graças à Internet temos um membro miante fofo na família.
E é isso. Gosto de escrever, ler, adoro filmes, aprender idiomas (sou autodidata e me orgulho disso), sou um pouco anti-social e não gosto de gente burra, mas na verdade é só fachada, eu sempre me sensibilizo com a dor alheia, me condôo e sofro junto, tentando ajudar. Mas em geral, tento me fazer de durona.
Sempre acho que minha vida daria novela mexicana, especialmente com a criatividade irrestrita da minha cachola, a qual não veio equipada com o botão stop ou pause. Isso até cansa, não consigo parar de pensar.
Sou uma aquariana típica, que adora tecnologias, rebelde e que vive querendo mudar o mundo, nem que seja chutando baldes de lixo na cabeça do chefe, a princípio. Hehehehe!
É isso. E eu não mordo. Forte. Acho…
Ah, e adoro Beatles, Elvis, e tudo dos anos 50.
Não tive Barbie na infância, mas tenho agora uma “I love Lucy”, de coleção. Prefiro tequila a cerveja, não como bacon e cheiro de leite me faz vomitar.
E acho que é só… sou uma boa amiga também.
Exceto quando me irritam, aí o sarcasmo não tem limites. Fico azeda mesmo. 🙂 Mas quem não fica?
Hehehe! Acho que me empolguei… (pra variar)
Beijo, Alê! Bom final de semana!


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