Maridon costuma dizer que não joga com alguém que desiste no meio da partida. Se a pessoa desistir uma única vez, esqueça – ele nunca mais brinca
com a figura. Ele é do tipo “para sempre”, pelo menos no que diz respeito aos jogos de tabuleiro.
Eu acho graça. Sempre achei. Pior, confesso que me divirto muito ao ver uma mesa sendo virada. Sim, mesmo se eu estiver ganhando. Ué, não é
brincadeira? Então! Porque é que eu não posso esculhambar a partida? Ok, ok… não faço isso sempre. Faço só se o jogo pedir. Como por exemplo, o
Oscar. Se eu fosse do cinema e ganhasse o Oscar eu esculhambaria. Aquilo não é sério. Aquilo é marmelada. Tá na cara! Principalmente as premiações de
consolo. Sabem qual? Aquelas que o cara ganha quando já está com o pé na cova. Convenhamos, aquilo é um agouro! Os caras devem fazer uma lista de
quem está para bater as botas (uma lista à la Mr. Manson) e, como se fosse um pedido
de desculpa por nunca terem reconhecido o trabalho do cara, armam aquela presepada toda. Nem homenagens póstuma são piores do que aquilo! Mas eu
iria! Faria cara de feliz, distribuiria beijinhos de agradecimento e quando me dessem o microfone, mandaria todos os filhos da puta da academia
enfiarem aquele troféu nos seus retrospectivos olhos dos cus. Se estivesse magra ou fosse homem, ainda mostraria a bunda. Apesar da idade ainda acho
legal mostrar a bunda. Mas não seria trouxa de mostrar uma poupança balofa em rede mundial. Os imbecis, no momento seguinte, transformariam minha
indignação em matérias para vender cremes contra as celulites e seria tudo em vão.
Mas não é sobre nada disso que eu queria escrever. Quero escrever sobre o ibest. Bom, ontem, navegando pelos meus blogs queridos, me deparei com o assunto do ibest. Que aliás, belezinha de prêmio, hein?
E eu que achava que era só troféu! Mas enfim, estou eu lendo o blog do Marco, vejo o
lance do ibest e clico lá para fazer a minha fezinha no menino. O site pedia mais dois votos. Pensei: “vou votar no Ina também!”. Votei no Marco, no Ina, procurei um terceiro concorrente e dei com o nome
do Amarula com Sucrilhos na lista. Não estou me queixando, muito pelo
contrário. Fiquei muito contente ao ler o e-mail da pessoa que me inscreveu no babado. Se eu soubesse antes que rolava uma bolada, teria eu mesma
feito a inscrição. Vou até, contrariando minhas crenças, paranóias e discurso, dar um crédito pra brincadeira e colocar um selinho deles aqui. Mas
antes, preciso urgente de um favor. Pelo amor de deus, quem quer que tenha esse poder, tire aquele ponto da frente do nome do meu blog! Aliás, tirem
também os do Paulo Miklos porque eu gosto à béça daquele menino e aquilo dói na minha
vista. É sério! Liberar o uso de caracteres antes do nome é esculhambar. Se eu trabalhasse no ibest sacanearia toda aquela moçada usando o ditado
que prega que “os últimos serão os primeiros”. Os caras deviam fazer como aqueles professores do mal que invertem a lista de chamada em dias de
prova oral e fodem a vida das Zoraides e dos Zeniltons. Só que dessa vez, quem dançaria seriam os “as” e os “pontuados”. Eu juro que cedo meu lugar
na primeira página. Mando o amarula para o fim da lista numa boa. Acho que os sujeitos batizados com qualquer coisa iniciada com “z” merecem este
momento de glória.
Taí, um bom jeito de fazer justiça. Que a lista do ibest comece pela letra Z, sem sinais de pontuação! Melhor que isso, só se a votação fosse aberta
e se até o último dia não aparecesse nenhum Mané com o papo furado de doar parte do prêmio para uma instituição de caridade. Não que as instituições
não mereçam, mas é que esse negócio de dar em voz alta já está mais do que manjado.

Palavra de uma A, do batizado ao blog.



Escrito pela Alê Félix
19, setembro, 2003
Compartilhe

Era uma vez um senhor, pai de 4 filhos, que queria comprar um automóvel financiado, mas não queria fazê-lo em seu nome porque em seu nome já
estavam três dos carros da família. Sobrou para a filha mais velha, que não tinha nada a ver com o angu, mas achou que de nada custaria aceitar o
pedido do pai bacanão. Tão bacana, que deu o carro para o filho mais novo que é um tremendo nó cego e vivia transitando em locais e horários não
permitidos. O cabeça-de-vento cantarolante andava tanto no mundo da lua que sempre deixava de bandeja o carro para o outro irmão.
O outro irmão, por sua vez, apesar de ter seu próprio carro, adorava usar o carro alienado sempre que lhe desse na veneta. Crente de que levava jeito
para o pódio da fórmula 1, o bonitão foi fotografado duas vezes pelos radares da cidade.
Enquanto os dois filhinhos do papai dormiam, o carro, que deveria estar seguro sem ninguém no volante, estava na verdade sob o poder da outra
irmãzinha querida. Uma moça habilitada e feliz proprietária de um carrão do ano, mas que usava o carro de ninguém porque ele era vermelho e combinava
com a cor do seu batom. A fashion, sempre muito preocupada com a aparência, nunca usou cinto de segurança porque o cinto amassava sua roupinha
de cair na gandaia. Sem contar que a fofinha tinha uma vida muito agitada e não lhe sobrava tempo para procurar um lugar decente para estacionar. Tão
ocupada a pobrezinha, que desconhecia a existência de ciclovias em São Paulo. Mas também, pudera! Um lugar tão bom para estacionar o carro e essa
gente querendo andar de bicicleta! Pode? Coitadinha da irmãzinha querida! Só não era mais lesadinha que a sua mamãezinha que sempre achou que o
trânsito é um filme de Hollywood e fica andando de marcha ré por aí.
Já a menina, aquela que gentilmente cedeu seu nome à documentação do veículo, nunca viu sequer as cartas do DETRAN. Isso porque as correspondências
chegavam no endereço da família e ela há muitos e muitos anos não mora mais lá. “Cartas? Que cartas? Multa? Que multa? Qual era o limite tolerável de
pontuação, mesmo? Vinte? Só? Perder a carteira? Como assim? Dois anos sem dirigir e um cursinho obrigatório de três meses para aprender bons modos no
trânsito? Ah… pára!”.
Não se assustem se eu aparecer nos próximos dias no Jornal Nacional, escondendo o rosto dentro da camisa. Vou alegar legítima defesa…

habilit.jpg



Escrito pela Alê Félix
18, setembro, 2003
Compartilhe

O Clube da Lulu não morreu, muito pelo contrário. Apesar das panes da primeira fase, acredito que ele
está mais vivo do que nunca. Em breve, ele voltará com uma nova roupagem, novos integrantes e uma proposta literária.
Decidi fazer duas experiências e, para tanto, precisarei da colaboração de vocês. Eu explico: o Clube da Lulu será uma espécie de oficina. Nele serão
publicados textos de seis garotas, um rapaz e convidados especiais. Mas isso vocês já sabiam; a novidade é que, no decorrer de um ano, haverá uma
seleção de textos que irá compor um livro.
Publicado o livro, os integrantes serão redefinidos e o processo continuará até enjoarmos ou eu decidir fechar a editora, mudar para uma praia com
banda larga e viver de peixe e sol. Antes que isto aconteça, vamos experimentar e ver se funciona.
Que fique claro que poderão haver mudanças nos prazos e na quantidade de integrantes. Por enquanto, as bases são essas. Outra coisa, eu sou só a
sócia da editora, não decidirei nada sobre o site CDL. Ele contará com o trabalho de um webmaster e um ombudsman severos e exigentes que
definirão as regras e os nomes, do começo ao fim.
Lá para o fim do ano, um outro site com a mesma dinâmica será colocado no ar, porém com uma temática diferente e para ambos os sexos. Eu aviso quando
o projeto estiver melhor definido.
Bom, resumindo, quero avisar as moçoilas que se julgarem aptas e quiserem participar do CDL, que as inscrições estão abertas.
Esqueçam os e-mails enviados anteriormente, e mandem uma mensagem simples com o seu nome, idade, cidade onde mora e endereço do blog ou site que
você escreve para o email: webmaster@clubedalulu.com.br.
Não envie nada do que você já escreveu. Os endereços serão visitados e a seleção será feita através do que vocês escrevem por lá.

Acho que é isso. Como sempre, conto com vocês e torço para que dê certo. 😉
Beijo e até mais tarde.



Escrito pela Alê Félix
17, setembro, 2003
Compartilhe

No dia seguinte, depois de passar a noite pensando no que fazer, fui ouvir a minha amiga.
– Oi, sabichona!
– É assim que você cumprimenta quem salvou a sua vida?
– Admito que ontem você se superou. A hora que eu vi você dando aquele soco no Ivo, eu não acreditei.
– Morri de medo que vocês não entendessem nada.
– Foi arriscado mesmo…
– Você precisava ver a reação do Ivo quando saímos da sua casa. Foi muito engraçado. Nunca imaginei que alguém me agradeceria por levar um tabefe.
– Eu imagino! De que outra forma eu poderia explicar o que o Murilo estava fazendo em cima de mim? Minha mãe realmente acreditou que era uma briga!
– Pais acreditam no que querem. Acham que a gente não tem vida própria.
– Até levarem o primeiro susto.
– Alguns, nem depois do décimo quinto…
– Mas me conta. Quero saber tudo o que vocês conversaram.
– O Murilo gosta mesmo de você, menina! Não entendo porque você não contou pra ele que nunca beijou na boca.
– E quem disse que eu nunca beijei?
– Ah, Alê! Pra cima de mim, não. Não precisa ter vergonha de mim. Além do mais, você faz tempestade em copo d’água com essa história.
– Você que está dizendo…
– Pára, Alê! O cara gosta de você, estava de rolo com duas meninas, terminou com as duas e você fica com frescura. Ele teria compreendido se você
tivesse contado.
– E se risse de mim?
– Você já tropeçou e caiu de bunda com um monte de gente olhando?
– Você faz cada pergunta, Marilu… Já! Por que a pergunta?
– Porque pior do que isto não seria.
– Você que pensa…
– Menino nenhum riria de uma situação dessas, Alê. Se eles gostam tanto de meninas virgens, você acha mesmo que eles se importariam de ensinar a
beijar? Duvido!
– Você já transou?
– Isso não vem ao caso.
– Custa contar?
– Papo furado, Alê! Vamos pensar no que precisa ser feito hoje.
– Você não falou sobre essas coisas com eles, falou?
– Claro que não! Mas bem feito pra você. Quis bancar a experiente e perdeu uma semana se descabelando de preocupação porque é tonta e vai na onda
dessas meninas babacas da sua classe.
– Pra você tudo é fácil…
– E não é fácil?
– Do jeito que você fala parece que nada te abala…
– Abala… mas não vou deixar de viver pra remoer inseguranças. Adianta? Não. Tem como fugir? Não. Então, o jeito é enfrentar.
– O que mais vocês conversaram?
– Que hoje eu vou dormir na sua casa.
– O quê? Enlouqueceu? Você não ouviu nada do que a minha mãe disse?
– Ouvi.
– E?
– E aí que você é uma garota de sorte. Hoje vai rolar uma chuva de meteoros. Os jornais estão dizendo que, talvez, dê para ver.
– Pirou Marilu? O que isso pode ajudar?
– Santa ingenuidade! Deus te dá uma chuva de meteoros e você não sabe o que fazer com ela. Eu digo o que faremos. Diremos à sua mãe que eu preciso
dormir na casa de vocês porque nós precisamos fazer um trabalho sobre meteoros. Desculpa simples e eficiente.
– Você deve ter algum problema mental! Só pode ser. Suponhamos que ela deixe. Me diga como os meteoros contribuirão para o meu encontro?
– Já pensei em tudo. Eles vão andar de bicicleta na sua rua durante a noite. Aí, é só você convencer seus pais de que precisamos ver a chuva de
meteoros para fazer o trabalho. E qual o melhor lugar para ver o céu? Hein, hein?
– Não sei…
– A rua, Alê!
– Eu sei, Einstein! O que eu não sei é se eles deixarão.
– Relaxa, garota! O plano é perfeito.
– Será?
– Deixa comigo. Aliás, bonitinho aquele Ivo…
– Eu sabia!
– Alê!
– O quê?
– Os bilhetes! Você esqueceu? Precisamos entregar hoje.
– O meu está aqui. E o seu?
– Esqueci. Meus pais não assinaram. E agora?
– Sua carteirinha escolar está aí?
– Está.
– Tem a assinatura deles?
– Você está falando sério?
– Deixa eu ver.
– Eu devo ser realmente uma má companhia.
– Ué! Abalou?
– Engraçadinha…
– Agora estamos quites.
Rindo, mas preocupadas com a reação da diretora diante das assinaturas falsificadas, entramos na fila para cantar o Hino Nacional.

———-> Continua

Clique aqui para ler o Post I – A saga do primeiro beijo.



Escrito pela Alê Félix
16, setembro, 2003
Compartilhe

Antes que um de nós reagisse ao flagrante da minha mãe, a Marilu, com toda sua genialidade, deu um murro na cara do Ivo. Um murro! Um belo de um
murro na bochecha. O garoto ficou atordoado e a empurrou causando exatamente a reação que ela queria. Ela continuou. Partiu pra cima dele dizendo:
– É briga, dona Maria! É briga! Esses meninos só sabem bagunçar…
E desatou a falar… Disse que eles tinham começado aquela bagunça, que eram dois irresponsáveis, encrenqueiros… – tudo para que eu, o Ivo e o
Murilo compreendêssemos a mensagem e começássemos uma briga de verdade. E foi o que fizemos. No momento seguinte, eu estava grudada nos cabelos do
Murilo, o Ivo tentava segurar a Marilu dando-lhe uns croques e o Murilo gritava:
– Puxão de cabelo não, puxão de cabelo não…
Diante daquela cena, a primeira impressão da minha mãe mudou completamente. Marilu foi brilhante! Quem poderia dizer que aquilo não era uma briga de
adolescentes? Perplexa, minha mãe abandonou sua posição de xícara e tentou controlar a situação. Bastaram alguns berros e vassouradas nas nossas
poupanças para que fizéssemos silêncio e ela pudesse dar a sua bronca.
– Chega! Não quero mais ouvir um piu! Deixo vocês sozinhos por uma hora apenas e vocês destroem a casa.
– Os meninos que começaram…
– Chega, Alessandra! Eu não quero saber quem começou e muito menos como começou. Vão os quatro arrumar a sala e depois, vocês três podem ir para as
suas casas. Quanto a você, esqueça sair de casa por uma semana.
– Uma semana? Mas você disse que amanhã eu podia dormir na casa da Marilu…
– Não me faça repetir uma só palavra do que eu disse. Será da escola pra casa e de casa para a escola.
– …
– Vocês entenderam?
Sacudimos nossas cabeças e obedecemos. Se a Marilu não tivesse simulado a briga, o castigo seria muito pior. No final, foi fácil. Tão fácil que,
enquanto colocávamos os móveis em ordem, um olhava para o outro e tampava o nariz e a boca para não rolar de rir.
Mesmo assim, eu estava arrasada. Uma semana de castigo implicava em cancelar meu encontro do dia seguinte. Meu primeiro beijo estava arruinado…
Marilu percebeu minha tristeza e abaixou ao meu lado para juntar os cacos:
– Não se preocupe, eu tenho um plano. Conversaremos na escola amanhã cedo.
Piscou pra mim e voltou a varrer o chão.

———-> Continua
Clique aqui para ler o Post I – A saga do primeiro beijo.



Escrito pela Alê Félix
15, setembro, 2003
Compartilhe

Muito bacana a inicitiva da AOL de publicar as histórias de quem doou um livro no dia 11 de setembro.
Entre outras histórias, está a que eu escrevi na manhã do dia onze. Aquela sobre o Kinder… Imagina se o moleque descobre que foi parar no site da
AOL? Se acharia o próprio Star Wars Kid.

Clique aqui e leia as histórias selecionadas
pela AOL. Aproveite e envie a sua também.
.



Escrito pela Alê Félix
14, setembro, 2003
Compartilhe

Minha mãe só podia ter enlouquecido. Logo depois do almoço, todos saíram. Meu pai voltou para o escritório, meus irmãos foram para a escola e,
mesmo assim, minha mãe deixou a molecada toda assistir TV em casa. Pra completar, ainda nos encheu de cobertores, almofadas, travesseiros, chocolate
quente e saiu; simplesmente saiu. Eu não acreditei! Meu pai mal me deixava conversar com meninos e, de repente, minha mãe libera a casa e nos deixa
sozinhos e de casal. Aquilo era inacreditável! A Marilu olhava pra mim incrédula. Já os meninos, achando tudo normal, não despregavam os olhos do
bendito filme “As sete faces do doutor Lau”.
Foi minha mãe bater o portão, pra Marilu e eu pularmos de alegria. Pulávamos, ríamos e dávamos aqueles gritinhos irritantes misturados com risos e
mensagens cifradas que só as pirralhas insuportáveis entendem.
– Olha a frente aí, ô filha de vidraceiro!
– Silêncio, mulherada…
Os dois babacas nem se deram conta da situação – homem é realmente um bicho devagar! Eu notei que a Marilu olhou diferente para o Ivo assim que bateu
o olho nele, mas não imaginei que a danada fosse agir tão rápido. Indignada com a falta de visão dos garotos, ela pegou um dos travesseiros e
disparou contra a cabeça dos dois. Foi o suficiente para iniciarmos uma guerra de travesseiros que botou o doutor Lau no chinelo.
Viramos a casa do avesso. Poltronas serviram de escudo, o tapete saiu do lugar, quebramos uma lâmpada do lustre… Estouramos uns quatro
travesseiros. Era espuma pra tudo que era lado. Uma festa, uma delícia de festa que fez com que perdêssemos a consciência da bagunça que estávamos
aprontando.
De uma forma muito ingênua, aquela não passava de mais uma das nossas brincadeiras de criança. Uma brincadeira mais do que comum, mas que, acrescida
dos nossos hormônios e da nossa empolgação de ter a casa só pra nós, causou um estrago quase irreparável.
O anta do Murilo, sem mais nem menos, se jogou em cima de mim. Caí estatelada no chão com o garoto sobre o meu corpo. Morta de vergonha, mas adorando
a sensação de tê-lo tão próximo, danei a fazer charme e a me debater para que ele me soltasse. Não que eu quisesse, mas dizia.
– Murilo, me solta!
– Não.
– Solta ou eu…
– Eu o quê?
– Eu… eu não falo mais com você.
– Só solto se você me der um beijo.
– De jeito nenhum!
– Então diz que aceita namorar comigo…
– Não! Você prometeu esperar até amanhã.
– Por causa de um dia? Só um beijo! Custa?
– Você já terminou com as meninas que você estava enganando?
– Não exagera. Era uma menina só! E eu já terminei.
– Jura?
– Juro.
– Se você não terminou com ela e me fizer de boba eu…
– Você o quê?
– Eu… eu…
Por muito pouco não nos beijamos. A porta da sala foi aberta repentinamente e minha mãe…
– Vocês podem me explicar o que está acontecendo aqui?

———-> Continua
Clique aqui para ler o Post I – A saga do primeiro beijo.



Escrito pela Alê Félix
13, setembro, 2003
Compartilhe

Claro! Kinder de kinder ovo surpresa! Impressionante a capacidade que essas crianças têm de serem tão cruéis umas com as outras. Crianças podem
ser más, muito más… Bom, mas se é para experimentar o poder da crueldade, que seja na infância e não na fase adulta.

E, falando em crianças, daqui a pouco sai um primeiro beijo
quentinho, tá? Talvez à noite eu abra o chat, mas não é promessa – é só um talvez.
Fui.



Escrito pela Alê Félix
12, setembro, 2003
Compartilhe