… 05 de abril às 18:37
Posso te fazer uma pergunta?

… 05 de abril às 23:30
Sim.

… 05 de abril às 23:45
Pode parecer meio esquisito, mas… Por que você não conversa comigo?

Dez dias depois…
Os dez dias mais alegres, apaixonantes, contagiantes…

… 15 abril (2 dias atrás)
PS: Reparei que não disse o óbvio. Amo você. Beijo!

…15 abr (2 dias atrás)
Vem hoje a noite? Não, hoje não, pois ontem atravessamos a madrugada por um fio. Vem amanhã cedinho? Me acorda com café? Passa um dia inteiro comigo? Como é possível sentir saudade de alguém que nunca nos tocou a face?
PS: Acho que eu também te amo.

12 dias depois…
Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre
Um Chão de Giz
Há meros devaneios tolos
A me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas
Amiúde!
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar
Num pano de guardar confetes…
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe
Um grão-vizir
Há tantas violetas velhas
Sem um colibri
Queria usar quem sabe
Uma camisa de força
Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós
Apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom…
Agora pego
Um caminhão na lona
Vou a nocaute outra vez
Prá sempre fui acorrentado
No seu calcanhar
Meus vinte anos de “boy”
That’s over, baby!
Freud explica…
Não vou me sujar
Fumando apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar
Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes
Já passou meu carnaval
E isso explica porque o sexo
É assunto popular…
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais estou indo embora!
No mais…

No mais, me sinto com a face arrebentada no solo frio de mais um abismo que me deu o frio na barriga do salto, a fé e o prazer que nos levam a crer na possibilidade de voar e mais um fim. No mais, doze dias depois, vinte e duas cartas depois, vinte e quatro horas depois, diante da letra da música mais adequada… Vou jogar nossas cartas num pano de guardar confetes, lacrimejar sempre que lembrar do seu sorriso olhando meu carro partir e… sumir.



Postado por:Alê Félix
17/04/2011
1 Comentários
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Fabiana

abril 18th, 2011 às 2:11

Não me faças chorar as seis da manhã. As tristezas mais belas e as mais dilacerantes são as do amor.


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