Fui presa tirando fotos do Palacio Miraflores, perdemos a camera, depois eu conto tudo. Tenho que desligar.



Escrito pela Alê Félix
17, dezembro, 2007
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Tem que saber enxergar a beleza no meio do caos para grocar Caracas… Acho que eu comecei a ir com a cara dela sò hoje cedo e jà jà to indo pra outras cidades, algo que muito me entristece. Vou realmente pra Colombia de onibus, ja decidi. Nao to mais com medo. Tudo è muito mais tranquilo do que ouvimos falar dai, nao se preocupem comigo. Volto a escrever assim que achar um cyber que eu consiga entrar no meu blog. Desocbri que ele è bloqueado por aqui e tem que pedir para os atendentes fazerem uma maracutaia pra acesso restrito. Nao me perguntem o porque, ainda to tentando descobrir. Ouvi dizer que è impossivel tirar fotos em Miraflores, tio Hugo nao deixa. To indo pra la tirar fotos… Mando noticias em breve. Fui.

*desculpem os aparentes erros ortográficos, ainda acostumando com os teclados venezuelanos.



Escrito pela Alê Félix
17, dezembro, 2007
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Tô num cyber em Altamira, aqui em Chacao, esperando liberar um quarto no Hotel Altamira. Único hotel com disponibilidade nesse bairro. Dá pra acreditar? Quem é que vem pra Venezuela?
Bom, tô morta, dormi super mal. Depois eu escrevo. Entrei só pra avisar que cheguei bem, já andei de ônibus, metro, nao consigo parar de falar “si”, nao acho os acentos nesse teclado e já fiz coisa errada (bobagem). Volto depois. Só vim pra dizer que ainda estou viva. Beijim.



Escrito pela Alê Félix
16, dezembro, 2007
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Viajo daqui a pouco, não planejei nada, não falo nada de espanhol, não tenho data pra voltar, tô indo sem reservas, sem fazer a menor idéia do que há para ser visto, sem ter estudado o melhor percurso que farei chegando na Venezuela e seguindo em direção a Colômbia, Equador, Bolivia e Peru. Não sei onde estarei no Natal e muito menos no Ano Novo. Só sei que tenho uma passagem de ida para Caracas, saindo de Guarulhos hoje a meia noite. Tenho meus poucos quinhentos dólares na carteira e um tênis que custou quase isso e que eu espero que me ajude no folego que me falta. Vou de mochilão, vou atravessar os países de onibus apesar das recomendações, vou dançando salsa, vencendo meus medos da solidão, testando meus limites, escrevendo e fotografando. Voltarei pra cá sempre que der. Fui.



Escrito pela Alê Félix
15, dezembro, 2007
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Na tentativa de me organizar para a viagem “Che de vestidinho”, acabo ouvindo dos meus queridos…

Inagaki: Deixa ver se eu entendi… A senhorita pretende ir para a Venezuela e voltar de lá atravessando a América do Sul por terra!? Sair de Caracas e entrar na Colômbia de ônibus? Ok, serei com prazer o mediador da comunidade Free Alê Félix!

Henrique, meu irmão: Já ouviu falar das Farc, cabeçuda!? Mil vezes pior do que a Gaviões xingando juiz, sua louca!
Minha mãe: Eu vou junto!

Meu pai: Mande lembranças para a Ingrid.

Melhor amiga: E as festas!? Quem vai organizar a festa do descarte!?

Tiazinha que me aplicou a vacina contra febre amarela: Venezuela e Colômbia…? Sei… Tem certeza que tomará só a contra febre amarela?

Jaime – meu sócio – depois que eu perguntei que vacinas ele pensaria em tomar se tivesse que ir pro meio da selva: Contra azar. Mas essa evitaria a ida para o meio da selva.

Jaime, temendo o pior: Hepatite A e B, Tétano, Difteria Febre Tifóide e Pólio, são as que tem vacina. Para malária, tem remédios que você toma antes e depois da exposição (antes e depois da viagem).

Wil, amor da minha vida: Não deu pra resistir, dona mochileira perua.

Meu Ex-maridón: Claro que a vacina fez efeito! Não tem como ser febre amarela se você tomou a vacina, criatura! Dorme que passa.

Ai… Passando mal da vacina. Se não é febre amarela, será que é medo das Farc? 🙁



Escrito pela Alê Félix
6, dezembro, 2007
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