Moro em um vale cercado de montanhas infestadas de construções e piche. Para onde quer que se vá, é necessário subir e, mesmo quando estamos descendo, a impressão é a de que estamos subindo. Esse lugar é o caos para qualquer pé. No começo, uma coisa que me intrigava é que, não importava qual a ladeira, o bairro era repleto de velhinhos. Eu não entendia como eles conseguiam viver nesta região, mas, com o tempo, dei graças a Deus deles não terem feito as malas depois da aposentadoria. Percebi que, graças a eles, todo o comércio local adotava o sistema delivery. A padaria, a farmácia, o açougue, a banca de jornal… Todo mundo entregava em casa. Até o moleque do jogo do bicho vinha trazer o papelzinho pra eu apostar! Até o feirante da barraca do peixe atendia o orelhão comunitário e recolhia os pedidos! Sorte? Sorte para os sexagenários e a minha desgraça com o passar dos anos.
Por conta de tantas mordomias e tantas ladeiras, tornei-me a sujeita mais preguiçosa do Sumaré. Nos últimos anos, nem mesmo para tratar de assuntos profissionais eu precisei sair do meu home-office-vinte-e-quatro-horas. Tratei de convencer todos os clientes de que era uma perda de tempo marcar reuniões depois que inventaram o telefone, o fax, a internet e o sedex 10. E, como hoje em dia ninguém gosta de perder tempo, eles me deixaram em paz no meu lar, doce escritório.
Tudo ia muito bem, com uma aparência muito boa, confortável e refrescante, até o bendito dia que eu inventei de comprar uma esteira elétrica. Não que eu quisesse de verdade me exercitar, mas eu estava vivendo uma fase literalmente pesada; estava entediada, comprando bugigangas em um site de leilão e a esteira estava sendo disputada a tapas por um bando de quatro olhos sedentários. Uma bagatela que eu arrematei no último segundo e que me deixou excitadíssima para possuí-la e, talvez, usá-la.
Quando a esteira chegou em casa, a cena foi patética. Um minuto de esteira e eu já sentia meu coração na garganta. Dois minutos e eu já estava socando o cronômetro pra checar se não estava quebrado. Três minutos e eu senti que as minhas veias e artérias se tornavam pistas de alta velocidade. Quatro minutos e todo o meu corpo pedia desesperadamente que eu desligasse aquela geringonça e a transformasse para sempre em um porta-toalhas-de-banho. Cinco! Minto, quatro minutos e quarenta e oito segundos foram tudo o que eu consegui extrair do meu estado de calamidade física. Fora de forma era apelido. Eu estava morta e precisava urgentemente de um milagre à base de ressurreição. Inconformada, decidi ter uma vida mais saudável, decidi enfrentar as ladeiras. Não demorou muito pra acontecer o que sempre acontece quando eu saio de casa. É pisar no portão e parece que Deus dá um nó na galera que cuida do destino só pra fazer alguma bizarria acontecer na minha vida. Não que eu ache que ele se importa comigo, não que eu me sinta especial. O que eu acho é que alguém lá em cima se diverte muito às minhas custas. Porque eu evito o máximo possível me envolver com seres humanos, mas é só dar um segundo de bobeira que sempre aparece assombração pelo meu caminho. Foi o que aconteceu nesse dia que eu decidi subir a montanha. Subi e conheci a hostess do Araçá. Ela e uma porção de outras assombrações…
No dia seguinte, acordei cedo e fui (de carro porque não é bom forçar muito no primeiro dia) caminhar em um parque próximo ao topo de uma das montanhas. Eu e toda a velharada. Então eu pensei: “Ótimo que só tenha velhinho! Assim não sofro com a sensação de molóide que as academias geram na gente. Assim não preciso ficar deprimida comparando a minha bunda com a bunda de ninguém… Com tanta bunda murcha, um bundão deve até fazer algum sucesso. Em poucos dias, já vai dar pra exibir alguma forma física, ô se vai! As minhas poucas rugas serão invejadas, não vai demorar muito pra mulherada perguntar se meu cabelo é naturalmente castanho, se eu uso Grecin 2000… E eu vou poder passar a minha receita de Henna com meleca de jojoba caseira pra todas elas e dar conselhos picantes sobre a vida sexual bege que elas devem ter depois das bodas de ouro. Vou ser a santa balzaquiana causadora e revolucionária na calmaria de suas vidas! Puxa, isso é quase um trabalho social… Como eu não pensei nisso antes? Quem precisa de academia? É só andar com quem precisa da gente pra ser feliz e não com quem acha que sabe se cuidar sozinho. Aqui eu posso ser uma espécie de Mestre Yoda da terceira idade feminina. E os velhinhos, então? Eles vão me achar a gostosona do pedaço porque, bem ou mal, eu tô na vantagem dos anos. Vai fazer bem pra auto-estima de todo mundo! Ai, ai… aqui não tem concorrência e… E é impressão minha ou essas senhoras já passaram por mim pela terceira vez?”
Quando me dei conta, até o tio com a bengala estava na minha frente. Todos, todos os tiozinhos e tiazinhas estavam dispostos, corados e… cheirados! É impressionante a disposição dessa gente da terceira idade de hoje em dia. Aposto que é culpa dessa onda de vitaminas e médicos ortomoleculares. O mais novo naquela pista tinha o dobro da minha idade e, no entanto, a cada volta (andando) que eu completava, eles davam duas ou três em cima de mim (correndo!). Não é à toa que esse povo ainda mora nesse bairro tortuoso. Eles devem praticar alpinismo, esportes radicais e outras dessas maluquices de gente que não tem amor pelos ossos do corpo. Só pode ser! Eu mal conseguia respirar aquele ar gelado das oito da manhã e eles transpirando, conversando, rindo! Rindo é o fim! Quem ri às oito da manhã?
Morta de inveja da coroada e cansada de tentar ultrapassá-los, sai da pista e fui a aula de tai chi chuan. Talvez eu devesse começar com algo mais leve e menos humilhante.
– Oi.
Eu fico realmente impressionada com o fato de que, sempre que eu paro em algum lugar público, algum desconhecido vem conversar comigo. Eu sou um imã de papo furado!
– Oi…
– Não vai fazer a aula?
Pior! O povo não só vem conversar comigo como se vê no direito de se meter na minha vida. Será que não estava claro que eu tinha acabado de ser fisicamente humilhada na pista de cooper e estava tentando me recuperar vendo as pessoas fingirem que tai chi chuan é exercício?
– Não… Estou só olhando.
– Ah… Tai-chi é muito bom. A atitude mental correta para praticar é a quietude concentrada. No tai chi chuan, o interior move o exterior, sabia?
– Anh? Sei… Se o meu interior fosse capaz de mover alguma coisa neste momento seria a minha casa daqui, para alguma cidade litoranea bem plana e deserta.
A mulher riu. Riu e curvou-se para amarrar o cadarço do pé esquerdo.
– Eu nunca te vi por aqui.
– Pois é… É o meu primeiro dia. E acho que o último. Preciso de um lugar mais calmo pra andar.
– Entendo… Eu venho dia sim, dia não. Não gosto de caminhar aqui. Venho só para o tai chi. Andar eu ando lá no meu trabalho. Você iria gostar. Desconheço lugar mais calmo.
– E onde você trabalha?
– No Araçá.
– Não conheço essa empresa.
– Não…
Ela riu de novo…
– Araçá, o cemitério. Aqui perto. Nunca foi lá?
Fiquei olhando pra cara da mulher achando que ela estava me sacaneando…
– Não, não… Eu quase não conheço nenhum morto. E os que eu conheço não preciso mais visitar.
– Devia conhecer o cemitério do Araça. É ótimo para caminhar, não tem ninguém atravessando seu caminho, ninguém correndo de um lado para o outro, um silêeeencio que você não faz idéia.
– Sabe que você pode ter razão? Agora, pensando direito, sem sacanagem, um cemitério é mesmo um bom lugar pra caminhar.
– Tô te falando, menina! Eu trabalho lá. É uma maravilha. Nenhum velhinho metido a esportista, nada de garotada malhada. Só eu e Deus!
– E os mortos que já estão mortos e por isso não correm mais na frente de ninguém…
– Isso! É o paraíso.
– Hum… Não é má idéia, não. Mas o que é que você faz lá? Trabalha com o quê? Quer dizer, eu sei que deve ser com mortos, mas fazendo o quê?
– Por incrível que pareça eu trabalho com os vivos e não com os mortos. Eu recepciono as famílias, dou suporte na hora do enterro, essas coisas…
– Hum… Uma hostess?
– Anh?
– Uma recepcionista. Como aquelas que recebem a gente nos restaurantes?
– É… isso aí.
– Bacana, hein…
– Eu gosto. É divertido.
– Divertido?
– Anran.
– Puxa… Preciso freqüentar mais os enterros. Até onde eu lembro, eles eram uma choradeira desgraçada.
– Isso porque você deve ir a enterros uma vez na vida, outra na morte! Quando você vê enterros todo santo dia, começa a prestar atenção nas histórias e é ai que começa a diversão.
– Hum… Interessante. Nunca pensei nisso.
– Bom, eu já vou. Você mora na mesma rua que eu, se quiser eu te chamo quando estiver saindo pra andar.
– Moramos na mesma rua? Sério?
– Sim. Você não mora em frente ao prédio azul?
– Moro.
– Então. Eu moro no prédio azul.
– Puxa, jura?
– Pelo visto você precisa sair mais de casa.
– Nem me diga…
– Eu saio às oito toda segunda, quarta e sexta. Às terças e quintas eu venho pra cá fazer tai chi.
– Tai chi? Não, não. Mas acho que andar no Araçá eu topo.
– OK, toco sua campainha amanhã às oito em ponto.
– Legal… Legal te conhecer. Ah, meu nome é Alessandra e o seu?
– Marta.
– Legal. Quer carona?
– Você vem dali aqui de carro? Não são nem quinhentos metros!
– É o meu primeiro dia! É uma ladeira enorme!
– Sei, sei… A gente se vê amanhã. Tá na hora de você entrar na linha novamente. Tchau.
Eu estranhei o “novamente”, mas achei melhor não tirar conclusões precipitadas sobre a hostess do Araçá. O melhor a ser feito naquele momento, era deixar as conclusões para o dia seguinte e tomar umas águas de côco antes de voltar pra casa.
Continua—————————>>>



Postado por:Alê Félix
24/06/2005
0 Comentários
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Idelber

junho 23rd, 2005 às 19:58

Vou ser a santa balzaquiana causadora e revolucionária na calmaria de suas vidas
é demais!
Alê, foi prazer, alegria e honra conhecê-la, espero poder bater um papo com mais calma algum dia, e na próxima visita a Sampa fazer uma entrevista com você 🙂
Um abração e outro para o maridón, não suma, ok?


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Viva

junho 24th, 2005 às 12:57

Isso me fez lembrar de quando conheci meu marido e fomos fazer umas provas de enduro a pé. Eu passando mal, com o coração saindo pela boca, e era só caminhada…! ha ha ha!
Mas calma, tem jeito. Hoje estou com uma forma melhorzinha. Faço até uma aula na academia que tem uma parte de Tai Chi…! E é uma delícia! beijos


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Juliana

junho 24th, 2005 às 13:53

Vc é a única blogueira que me faz ler esse tantão de post. A unica que me faz olhar um post desse tamanho e ficar animada pra ler. Parabéns, Ale. As sagas (continua) sao sempre as melhores!


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Juliana

junho 24th, 2005 às 13:54

Vc é a única blogueira que me faz ler esse tantão de post. A unica que me faz olhar um post desse tamanho e ficar animada pra ler. Parabéns, Ale. As sagas (continua) sao sempre as melhores!


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Lays

junho 24th, 2005 às 13:56

Poh seu blog é show, mas eu acho que um pouco de imagens ficaria melhor ainda pois ele é td de bom, blz.
Ali onde estar o URL é pra vc da uma passada no meu blog e deixar um comentário, ainda esta no começo mas poh me ajuda ai ta.
BJS!!! Parabens!!!


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As 14 Máscaras

junho 24th, 2005 às 16:23

Ana, cuja filha foi estuprada: “Sobre o filme Carandiru, Dr. Drauzio diz que deixou muitos amigos lá. Quantos desses ele convidaria para a festa de 15 anos de sua filha?”.


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Fabiana

junho 25th, 2005 às 15:08

Alêeee, muito bom!! Adorei essa nova história. Ja estava com saudade das suas historias sem fim. Falando em fim, e o fim das outras historias: primeiro beijo, zarolho, etc???


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Lidia

junho 25th, 2005 às 15:12

Saga, saga, saga!!! Queremos as sagas de volta, Alê!! Adoro seus posts gigantes também e morro de saudade da história do primeiro beijo.


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Lucas

junho 25th, 2005 às 15:15

Seus posts mau humorados são os melhores. “Quem ri as oito da manhã?” é hilário.
Leio seu blog desde a época que vc chamava seus leitores de paga-paus hahahaha.
Vc é ótima.


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Beta

junho 25th, 2005 às 15:17

Vejo que alguém está voltando ao normal…
Que bom!
Também sou do tempo do Lucas, Ale. Mais uma pagapau com orgulho!!! 🙂


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Gilberto

junho 25th, 2005 às 15:20

Seus posts sao tao bons que eh impossivel nao imaginar as cenas (reais ou nao).
Muito bom! Parabens.


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aninha

junho 25th, 2005 às 17:17

HAHAHHA! aNDAR NO CEMNITERIO É TRASH! QUERO SÓ VER ONDE ISSO VAI DAR. ADORO SUAS HISTORIAS! SOU FAN!


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Juju

junho 25th, 2005 às 18:13

Nem acredito que eu li tudo! Muito boa essa história. Ve se nao faz o mesmo que fez com a saga e o zarolho e acaba logo com isso. A curiosidade mata os seus leitores! hehehe


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Guto

junho 25th, 2005 às 18:21

MUITO BOM!! vc é a unica pessoa que me faz ler um post desse tamanho! Tambem sou seu fã e só nao fiz uma comunidade no orkut em homenagem a vc pq a Patricia fez antes de mim. Tô lá e sempre aqui!!


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Alice

junho 25th, 2005 às 18:25

Paga pau assumida tambem! hehehehe.
Quero só ver onde essas assombrações vão te levar! hehehehhe.


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Dudi

junho 25th, 2005 às 21:13

E senta que lá vem história!


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Fabiana

junho 25th, 2005 às 21:17

Fazia tempo que eu não te lia tão engraçada. Que bom! Acho que estava todo mundo com saudade das sagas, mesmo não sendo a do primeiro beijo.


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Guilherme Silveira

junho 25th, 2005 às 21:34

Alê, durante muito tempo eu li suas (hi)estorias, adoro teu senso de humor , mas as limitaçoes do trabalho e a falta de internet em casa me deixaram meio afastados, mas, como disseram em um coment ai de cima, é muito bom te ver com esse ótimo humor.
Aqui em São José do Rio Preto, tem um velhinho, famoso seu Bezerra, que humilha qualquer moleque, ele corre pra caramba, tem até patrocinio da unimed(?), e encontrar ele no footing é a pior sensação do mundo.
um abraço.


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Guilherme Silveira

junho 25th, 2005 às 21:35

Alê, durante muito tempo eu li suas (hi)estorias, adoro teu senso de humor , mas as limitaçoes do trabalho e a falta de internet em casa me deixaram meio afastados, mas, como disseram em um coment ai de cima, é muito bom te ver com esse ótimo humor.
Aqui em São José do Rio Preto, tem um velhinho, famoso seu Bezerra, que humilha qualquer moleque, ele corre pra caramba, tem até patrocinio da unimed(?), e encontrar ele no footing é a pior sensação do mundo.
um abraço.


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Lidia

junho 26th, 2005 às 4:15

Uebaaa! Sagas de volta! Alê voltando ao normal, assim esperamos. Não que sem as sagas estivesse ruim. Gosto muito dos seus posts normais, mas é muito bom ver o seu melhor tipo de humor voltando.


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Juliano

junho 26th, 2005 às 5:06

Adoro os nomes que vc dá às sagas. Me diverti muito lendo este começo, espero novos posts.


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Paulinha

junho 26th, 2005 às 5:08

Adoreiiiii! Vê se não faz como as outras sagas que até hoje vc não terminou, hein! Acaba logo com essa pelo menos.


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Rodrigo

junho 26th, 2005 às 10:20

Essa vai render…


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Marcos

junho 26th, 2005 às 11:28

E eu aqui ainda tomando coragem para começar alguma atividade física…


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Talitha

junho 26th, 2005 às 20:40

Adorei a história. Aconteceu mesmo? Muito engraçada… hehehe. Primeira vez que leio seu blog, uma amiga que indicou. Voltarei sempre.


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Tatá XP°

junho 27th, 2005 às 13:06

Putz, e lá vem mais saga!!!!
OBA!!!!
Será que essa tem fim???
Falando em fim, bem lembrado a do Primeiro Beijo e a do Zarolho… tá todo mundo curioso pra saber e, agora, mais uma pra lista de até então inacabadas…. uahahahahaha…
Conta, conta, conta!!! hehehe…
(perdoa a insistência, mas é bom MESMO…)
XP°


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Adrina

junho 27th, 2005 às 16:59

Muito, mas muito engraçado. A vida como ela é, mesmo, de verdade verdadeira.
A última vez que tentei caminhar numa esteira passei o dia todo tonta (sério).
Meu ortopedista de recomendou (mandou) praticar algum esporte com urgência porque a minha coluna não aguenta mais o meu peso, mas creio que caminhar em um cemitério não ia me deixar dormir à noite… eu sou meio “impressionada”, sabe?
Felicidades.


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hanne

junho 28th, 2005 às 18:09

Poh, eu tava de bobeira, fuçando, quando deparei com a sua história! Demais! Quero ler outras! Bye! E muita inspiração para as próximas!
+ uma admiradora: hanne


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Gabriel Ribeiro

junho 30th, 2005 às 12:58

0.0… Caramba, estou pasmo… Escritores bons assim existem na net? Tá muito legal, estou morrendo de vontade de ler o restante… Obrigado pelo comentário que você deixou no meu blog, graças a ele pude chegar nesse site maravilhoso! Bjiiiins


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julho 3rd, 2005 às 12:01

Como assim continua??? Vamos ter que ficar na expectativa de mais uma saga????
heheheheh
Bom saber que a Ale ta de volta….
hmmmm… eu também tenho um desses porta-toalhas-de-banho, mas o meu foi comprado na Mesbla….
Abraços!


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Ize (Princesa Chi)

julho 18th, 2005 às 19:56

Ei!!! Adorei a história!!! Mas… Cadê a continuação???? Eu quero ler!!! Tá mto maneiro!!!!
Ja ne!!!


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Rejane

agosto 1st, 2005 às 2:51

Nossa…mto bom! Acabei de ser apresentada ao seu blog e amei…mas qdo vem o final?…
Bjs…


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felipe colussi

setembro 8th, 2005 às 11:47

muito bom


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felipe colussi

setembro 8th, 2005 às 11:48

muito vom


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felipe colussi

setembro 8th, 2005 às 11:51

bom


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Filipa

setembro 13th, 2005 às 13:27

Está muito bom…Parabéns, continue!


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SERGIO TEÓFILO DA SILVA

outubro 10th, 2005 às 14:46

pesso a vossa senhoria um aparelho telefonico tipo orelhão para o sitio pau-ferrado o povoado tem 200 pessoas e70 casa A distancia para a vila do entroncamento que tem 5 orelhão è de 3km, acomunidade se encarega de comprar os fio telefonicos aguardo resposta lagoa dos gatos PE.cep.55450-000


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