O livro Balde de Gelo foi escrito pela jornalista Daniela Macedo e pelo Marco Aurélio autor do blog Jesus, me Chicoteia!.
A Daniela Macedo do Balde de Gelo não é a mesma Daniela que escreveu o Depois que Acabou. Tanto o Balde de Gelo quanto o Depois que Acabou, são publicações da Editora Gênese, mas uma é a Daniela Abade e a outra é a Daniela Balde. Tá explicado ou ainda tá difícil?



Escrito pela Alê Félix
26, novembro, 2004
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Tá embaçadíssimo acessar esse blog ou é só aqui que ele leva duas horas pra carregar?



Escrito pela Alê Félix
24, novembro, 2004
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Estava aqui com os meus botões pensando em como agradecer as pessoas que ajudam a divulgar os lançamentos do pessoal dos blogs. Já vi gente que mora longe pra dedéu, não têm como vir para os eventos, mas acaba botando o banner na maior boa vontade. Aí eu pensei num jeito simples, mas que pode ser legal pra todo mundo. Vai ser assim:
Se você colocou o banner no seu blog, mesmo que você more em Moçambique, deixe o seu nome, email e endereço do blog nos comentários DESTE POST. Até o dia do lançamento, vou sortear não somente os livros da Gênese, como também livros de outros escritores que tenham blog. Vou fazer uma relação do pessoal que já publicou e coloco por aqui. Não me deixem esquecer de nínguém, hein!
Os banners estão aí. Escolha um, me avise, boa sorte e até!

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Não confunda….
O livro Balde de Gelo foi escrito pela jornalista Daniela Macedo e pelo Marco Aurélio autor do blog Jesus, me Chicoteia!. Eu só estou participando da edição do livro. Só isso, nada mais.
Também não confunda a Daniela Macedo do Balde de Gelo com a Daniela que escreveu o Depois que Acabou. Tanto o Balde de Gelo quanto o Depois que Acabou, são publicações da Editora Gênese (é nessa parte que eu entro. Só.), mas uma é a Daniela Abade e a outra é a Daniela Balde. Deu pra entender ou eu piorei tudo?



Escrito pela Alê Félix
24, novembro, 2004
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Entre e Abunde-se.
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Escrito pela Alê Félix
24, novembro, 2004
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O blog Balde de Gelo virou livro. Espero vocês no lançamento.

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Escrito pela Alê Félix
22, novembro, 2004
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Parece falta de criatividade, mas é só tristeza. Eu sei que tá demorando. Hora dessas ela deve ir embora. Tomara que seja antes do fim. Foi só eu meter o pau nos suicidas e passei a compreendê-los. Não, não vai rolar. Não pense isso sobre mim. Seria atribuir coragem a alguém que tem medo até do escuro. Além do mais, compreender não muda nada. Esse tipo de dor não passa com reflexão e eu continuo a mesma covarde existencial… Com a diferença de que antes, flores salvavam os meus dias. Hoje meu jardim não floresce mais e eu mal dou conta de aparar a grama. Mas não se preocupe comigo. Ver o mato invadir a casa vazia pode não ser o cenário dos sonhos, mas a cadeira da varanda ainda balança.



Escrito pela Alê Félix
21, novembro, 2004
Comentários desativados em As cartas que não selamos
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Um dos meus vizinhos é lelé de pedra. Não lelé de brincadeira, lelé de verdade. Ele sobe no muro pra implicar com o latido do cachorro da vizinha. Fica reclamando do barulho, chama o cachorro de chato e acaba latindo para o pobre do cão. Eu achava um exagero, até ria da situação. Coisa de gente louca, fazer o quê? Pois é, paguei minha língua. Dia desses meu outro vizinho, o super-ultra simpático, achou um outro cachorro na rua e trancou o bichano em sua oficina mecânica. Pronto. Foi o suficiente. Esse sim é um cachorro chato. O bonitinho aí da foto late vinte e quatro horas por dia. Não consigo mais trabalhar, dormir e nem pensar direito com tanto barulho.
Please, antes que eu fique louca de pedra, suba no muro e comece a latir para este cão, me ajudem a encontrar os donos. Eu imploro, divulguem o link em seus blogs, imprimam a foto e colem no poste, avisem os conhecidos. Qualquer ajuda é bem-vinda. Eu agradeço e acho que o cachorro também.
caoperdido.jpg
O cachorro foi encontrado há um mês nas imediações do bairro do Sumaré, na cidade de São Paulo. Ele pode ter vindo das regiões do próprio Sumaré, Pompéia, Perdizes, Sumarezinho, etc.

Veja se você conhece o dono deste animalzinho lindo vendo as fotos no site.



Escrito pela Alê Félix
19, novembro, 2004
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Meu avô materno é um sujeito que sobe na mesa quando o assunto é política. Discordar dele? Nem pensar! Uma macarronada pós-eleições presidenciais já rendeu um olho roxo em um dos meus tios que ousou defender alguns tópicos do plano de governo do inimigo (inimigo do meu vô). Alagoano, reacionário e dono da melhor pontaria que eu já vi, ele sempre foi de botar medo. Principalmente em mim, que cresci me simpatizando com as idéias anarquistas de araque do meu outro avô, mas não queria de jeito nenhum, envelhecer e perder o equilíbrio em defesa das minhas idéias.
Um dia, no meio de uma conversa, o vô anarquista de araque passou a mão sobre a minha cabeça e suspirou: “graças a deus você será comunista. Não acabará malufista como seu pai ou maluca como o pai da sua mãe.” Na época, como eu era muito pequena, não entendi nada e perguntei se comunista era profissão. Ele gargalhou, arrancou alguns livros empoeirados da estante e pediu que eu guardasse segredo sobre o futuro das minhas convicções – 1979 ainda não era um bom ano para sair na rua dizendo que meu avô havia me chamado de comunista, mesmo que a rua fosse somente o meu playground.
Sua previsão não valeu por muito tempo. Meu tesão por política não durou dez anos e as suas palavras de fé sobre a minha personalidade, só fizeram aumentar o meu medo de um dia acordar e me pegar esbravejando velhos discursos políticos como meu avô materno. Pra falar a verdade, eu tinha certeza de que isso aconteceria, mas lá pelos sessenta anos – nunca com trinta, nunca antes dos quarenta. Como aconteceu nas últimas eleições…
Meu avô anarquista de araque já morreu, o reacionário continua com o dedo em riste e apesar de, hoje em dia, eu me recusar até a sair de casa para votar, nas últimas eleições me senti como se fosse uma espécie de Heloísa Helena acordando em um planeta dominado pela juventude do PFL. Isso nos dias bons. Bem ou mal, a juventude do PFL deve oferecer uma boa catequização política, deve ter integrantes que acham que sabem o que estão fazendo ou que, pelo menos, sabem os interesses de quem estão defendendo. Muito diferente da parte que realmente me incomoda. Uma parte que é toda metidinha a entendida, mas é tapada a ponto de não fazer a menor idéia do que são políticos de direita e esquerda. Se bem que, até aí, tudo bem. Não saber não é pecado. Pecado é essa gente despejar a sua cota de bobagens nas discussões acaloradas e pés-no-saco que rolam em períodos eleitorais. Isso é de matar… E foi nessas horas que eu me peguei esbravejando feito meu avô. Esbravejando até me dar conta de que, no final das contas, minha indignação com essas pessoas e a patacoada chamada de festa da democracia é tão ridícula quanto vestir uma camisa, sacudir uma bandeira e se achar cidadão só porque foi obrigado a escolher os palhaços da vez. Eu sei que é ridículo da minha parte, mas me irrita ver gente jovem que não pensa, não questiona e não se envergonha de ser mais um egocentradozinho do planeta. Compreendo que, depois dos trinta, não seja tão anormal alguém defender idéias capitalistas, mas, convenhamos, é fundamental ser socialista aos dezesseis. É sério. Se você conhece uma pessoa muito velhinha e esquerdista, ela está com problema. Se conhecer uma pessoa nova de direita, saiba que ela também tem problema.
E essa molecada ainda vem bancar a rebelde pra cima de mim… É olhar para o lado e ver que, se essa rebeldia existe, só tem servido para estampar tatuagem sem história, piercing sem ideal e votos sem reflexão. É triste. É triste e esse papo não tem a ver somente com políticos, eleições e sistemas de governo. Tem a ver com escolhas e tem a ver com pensar no mundo e não somente no próprio umbigo.
Mas enfim, nem sei porque estou escrevendo sobre isso. Meu avô paterno não errou na essência da sua previsão, mas ignorou a genética – o desequilíbrio foi inevitável. Minhas crenças juvenis envelheceram e se tornaram tão utópicas que já me fazem ignorar as pessoas ou subir o tom para ser ouvida. Tento acreditar que talvez eu esteja errada sobre a minha geração e as que vieram depois dela. Talvez eu esteja… Ou talvez seja só o fato de que o capitalismo e o socialismo não façam mais o menor sentido. Talvez, hoje em dia, só exista o egoísmo e aí não adianta mais esbravejar.



Escrito pela Alê Félix
7, novembro, 2004
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