Nunca me senti atraída por colônias e fórmulas aromáticas muito concentradas. Sempre preferi o cheiro de banho tomado – aquele que, mesmo
misturado aos sabonetes, ainda deixa um leve toque do odor natural da pele. Devo ter levado uns vinte anos para me decidir quanto ao cheiro que eu
queria ter. A escolha de um perfume não é uma tarefa nada fácil para uma mulher, principalmente para as imaturas.
Lembro, por exemplo, de ter amaldiçoado o cheiro coletivo do Giovanna Baby durante toda a adolescência. Não porque não gostasse dele, mas porque era
uma boa forma de ser do contra. Toda, absolutamente toda menina que menstruou ao som de “Não se reprima”, exalava o perfume da mãe da Mariana Kupfer.
O que aliás, diga-se de passagem, foi uma jogada de mestra da mãe da moça.
Dona Giovanna, lá pelos anos oitenta, abriu uma loja na rua Augusta para vender o perfume. Como a loja era muito grande para uma fragrância só, ela
decidiu vender um monte de coisinhas fofas. Um monte de coisas fofas com o mesmo cheiro do perfume Giovanna Baby. Era uma loja encantadora, mas ela
queria mais do que uma loja bonita. Sabem o que a dona Giovanna fez? Contratou meia dúzia de belas garotas e deu para cada uma delas, uma concha de
cozinha e um balde cheio do liquido do perfume. No momento seguinte, as moças subiam e desciam a Augusta espalhando conchadas daquela composição
odorífera pelas calçadas. Todo mundo que passava por lá acabava por seguir o rastro da fragrância. Quer dizer, todos não, as mulheres seguiam o aroma
e os homens as pernas das bonitonas. Mas no final, todos paravam na porta da loja da dona Giovanna.
Foi assim que, durante aqueles anos, o perfume Giovanna Baby se tornou mais popular do que a água com flúor da Sabesp. Era uma febre – o melhor
presente de amigo secreto, debutante ou dia dos namorados. Uma amiga da oitava série, na sua festa de quinze anos, ganhou simplesmente vinte e dois
frascos do perfume. Juro! Não trocou e não deu nem unzinho! Ficou com todos. Ela ignorou o prazo de validade e terminou sua cota no começo dos anos
noventa. Nem reação alérgica, depois de expirada a validade, ela teve! A pele deve ter curtido porque, hoje em dia, ela pode usar até Axe, que exala
Giovanna Baby.
Mas eu, eu não usava, não. Maldisse a embalagem rosada por quase uma década. Queria ser diferente, não queria ter o mesmo cheiro que toda aquela
mulherada. Paranóica que sempre fui, achava que usá-lo me tiraria a exclusividade da lembrança oftativa. Eu posso esquecer muitos detalhes, mas
raramente esqueço o cheiro de alguém. Agora, imaginem! Se todas as meninas cheiravam a mesma essência, qual de nós seria lembrada por ela? Eu, que
nunca fui besta, não arriscaria despertar a saudade alheia. Mantive meu discurso de que meus perfumes tinham personalidade e acrescentei uma boa dose
de despautérios para denegrir a fórmula mágica da dona Giovanna. Tudo em vão! Os meninos adoravam as meninas perfumadas à la Giovanna Baby. Eu
resisti! Resisti bravamente, até que ele saísse de moda e a maior parte de nós esquecesse a sua existência. Porém, como tudo que desdenhamos volta,
nos encontramos novamente.
Eu revirava as prateleiras de uma drogaria quando achei, bem no fundo de uma delas, escondida e encardida, uma caixa do perfume. Grudei no frasco!
Surpresa com a minha própria reação, pronunciei seu nome em voz alta como se tivesse reencontrado uma velha amiga. O atendente me disse que era o
último. Olhei para a etiqueta e apertei a caixa contra o peito.
– Eu não acredito que vou comprar esse cheirinho de bebê enjoativo que eu deixei de usar a vida inteira!
Andei de um lado para o outro à procura de cremes e shampoos que me desviassem a atenção, mas não agüentei. Quinze anos depois, algumas formas de
rebeldia não surtem mais efeito. Não que não tenha sido importante bancar a original, mas, com o tempo, é impossível não rir desse jeito estranho e
adolescente de crescer. A moça do caixa olhou a cena como se soubesse exatamente o que se passava pela minha cabeça e falou:
– Leva! Mesmo que não vá usar.
A frase certamente soaria insana para alguém do sexo masculino ou para alguém que não tivesse a minha idade. Quem, atestado de sua normalidade,
compraria um perfume pra não usar? Mas eu a compreendi.
Voltando para casa, me sentia como se tivesse comprado um cartucho do River Raid ou do Pac Man para o Atari. Naquele momento, o Giovanna Baby não era
mais o cheiro de uma ou outra garota mimada. Depois de tantos anos, ele tornou-se o cheiro da minha geração. E pouco importava o que eu dizia na
época. A gente passa a vida dizendo bobagens pra parecer bacana. Não me importo mais de pagar a língua ou voltar atrás.
Agora meu frasco de Giovanna Baby fica lá no meu banheiro. Intacto, numa prateleira que fica de frente pra mim toda vez que eu sento para fazer xixi.
Antes, nessas horas, eu lia revistas… agora, eu penso sobre a vida.



Postado por:Alê Félix
08/09/2003
38 Comentários
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Paulo

setembro 8th, 2003 às 20:22

Traçando um paralelo, Giovanna baby está para a mulherada dos anos 80/90 assim como Stylletto está para os homens do mesmo período…


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Raquel

setembro 8th, 2003 às 20:52

Nem me diga Alê!
Outro dia me vi em uma situação parecida me banhando em THATY!
hahaha…. esses cheiros nos lembram coisas e mais coisas, né?


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Kika

setembro 8th, 2003 às 22:14

Nossa… que febre que foi esse perfume, né? Mas vou te contar uma coisa… eu pertubei a cabeça da minha mãe, buzinei por diiiiiiiias que queria o
tal do perfume até que ela me comprou um… Mas eu NÃO gostei do cheiro dele em mim, na verdade achei ele muuuito doce e muuuuuuuuito forte.
Logo logo, seu papel principal na minha vida era o de perfumar meus papéis de carta, minhas agendas, diário e afins…
Nessa época, adotei a “Colônia da Mônica”… essa sim tinha um cheirinho LEVE de neném!!!


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Fab's

setembro 9th, 2003 às 0:27

continuo adorando seus posts…..e obrigada por passar no meu blog…..eh uma fase complicada……mas já estou bem melhor…….beijosssss


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Giggio

setembro 9th, 2003 às 1:21

Caralho, Ale. Fazia um tempao que eu nao te visitava. Tava com saudades…
Valorizo muito a tua originalidade. Qual a graca ser igual a todo mundo?
E a maturidade de alguem se comprova ao reconhecer as vontades e seguir o caminho que faz bem. Se esse caminho te faz bem, fico feliz. Fique bem!


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Helo

setembro 9th, 2003 às 10:23

Nossa Ale.. lendo seu post.. fiquei aqui meia hora.. relembrando a juventude.. o cheiro do perfume.. que eu lembro até hoje.. presente de
aniversário.. Giovanna Baby. Cheiro do final da infancia, da adolescencia, do primeiro amor, primeiro beijo, da vida! Saudades! Nostalgia total!
Beijokas.


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Rina Pri =)

setembro 9th, 2003 às 11:13

Na minha adolescência Giovanna Baby já tava saindo, mas ainda era sucesso. Foi na época que O Boticário lançou Thaty, e todas nós usávamos – do
shampoo à colônia. Hj eu até gosto daquele cheirinho, mas me deixa meio enjoada. Giovanna Baby eu tive dois – que ganhei de 15 anos, e um deles eu
dei depois de uns 6 anos – ainda tava fechado, na caixa, pra uma amiga minha que gostava. Nem lembrava mais disso, até ler teu post…


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Claudia

setembro 9th, 2003 às 14:58

Quando era adolescente, o máximo era ter um casaco de moleton, com capuz, da Cantão, que na época tinha o nome de Cantão 4. Acontece que era
caríssimo (pelo menos para minha mãe, recém-separada, sustentando dois adolescentes). Quase morria de tristeza, já que não podia andar
“uniformizada”, como minhas colegas de colégio. Mas, como sempre fui muito criativa, adotei a postura de
não-estou-nem-aí-para-moda-e-uso-o-que-acho-legal. E não é que acabava por fazer o maior sucesso entre os amigos.


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Moça

setembro 9th, 2003 às 17:52

A minha resistência foi com as colônias do Boticário. Todo mundo no colégio com o mesmo cheiro. Eu, não. Sem perfume nenhum. Até que ganhei, nos meus
quinze anos, um kit completo do Boticário. Fui obrigada a usar aquilo, afinal a pessoa que me presenteara, era minha mãe 🙂 e ai de mim que saisse
sem perfume…
Até hoje o cheiro do Boticário me deixa nostálgica.


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Sil

setembro 9th, 2003 às 18:09

Também odiava este cheiro. E o do Lou-Lou também. Escolher o perfume até hoje é uma tarefa árdua pra mim…


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FLAVinha

setembro 9th, 2003 às 22:05

hehehe, q massa. Guardar pra lembrar do passado^^ bjinhus. E fala pra sua vontade de escrever mooooito dar uma passadinha por aki e escrever sobre a
saga do 1º bjo =] *pidona*


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Kapuzenmantel

setembro 9th, 2003 às 22:10

Não tenho nenhuma experiência com Giovanna Baby para compartilhar por aqui. Que triste!
Mas só pra constar, me diverti com a crônica.


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Nati

setembro 9th, 2003 às 22:45

Oiii Alê.. po, eu não sou do tempo que o Giovanna Baby fazia tanto sucesso, mas aqui em casa tem 2 vidros pequenos e 1 grande do perfume..
haiHaiuahIUaHaiUhaiuhaIAH.. eu não gosto muito, mas fica de enfeite.. Mo bonitinho o frasco e tal =P~
Ow.. quando você costuma +/- abri o chat aqui?! =*~


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julianawq

setembro 9th, 2003 às 23:35

Querida Ale…apesar de nossa diferença de idade ser mais ou menos uns sete ano eu peguei essa febre do Giovanna Baby…ganhei vários e vários
fracos disso na minha vida toda e ate usei algumas roupinhas da marca giovanna baby…aquele bichinho felpudo que era caracteristico da marca era a
coisa mais fofa…adorava meu cheiro de giovana baby… apesar de todos na minha casa odiarem o maldito odor…até que um dia para minha infelicidade
e com toda o meu jeito desastrado de ser derrubei o meu vidrinho no chão e ele quebrou em cima do tapete do meu quarto e nunca mais saiu…inpestiou
toda a casa com aquele odor…desse dia em diante eu nunca mais pude sentir o cheiro do perfume sem ficar enjoada…até que conheci os novos perfumes
giovanna baby…até adora o azulzinho(giovana baby blue), mas o rosa eu não suporto…cheira minha infância…cheira aquele monte e gente usando o
perfume…cheira o vidro quebrado no carpete do meu quarto quando eu tinha 8 anos…


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Sense

setembro 10th, 2003 às 16:17

Sempre adorei Giovanna Baby, pena que o meu já tá meio velhinho. Mas ainda uso as vezes o meu Thaty, da mesma epoca…
Sempre leio seus textos, adoro!
Beijo


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Garota Enxaqueca

setembro 10th, 2003 às 21:21

Ois!
Também tenho trauma de perfume “comunitário”. No meu caso, era o Thaty, do Boticário. Até hoje não suporto esse cheiro.
beijitos


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setembro 10th, 2003 às 23:00

O Giovanna Baby realmente foi uma febre. E acho que ninguém que passou por essa fase consiga não reconhecer o cheiro. Assim como aquele desodorante
masculino da Natura, o Sr. N… lembra desse?


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Ale

setembro 10th, 2003 às 23:34

Paulo,
Passei dias tentando lembrar o nome desse perfume. Agora vem você e pum! Estileto! Ele era o próprio Giovanna Baby dos meninos. 🙂 Mas ele sim tinha
um cheiro delicioso. Ai, ai…
Giggio,
Hoje em dia acho que somos todos iguais por maiores que sejam os nossos sacrificios para parecermos diferentes. Somos todos um bando de iguais!
Claudia,
Acho que este é o melhor remédio para os momentos difíceis. Nós e nossas defesas… melhor que pirar, né? Fez você muito bem.
Flavinha,
Estou me recompondo e em breve termino aquele trem. 😉
Juliana,
Você devia ter jogado o tapete fora. Qualquer que fosse o perfume embrulharia o estomago de qualquer um em menos de uma semana. URGH! 🙂 Tadinha de
vc!
Sense querida, obrigada!
Dé,
Lembro sim! Um namorado se banhava nele. Não que fosse ruim… mas, depois de um mês atracada naquele cheiro, fui obrigada a terminar o namorico. 😐
Kika,
eu não conheci o da Monica, mas passei por dois meses de paixão por papéis de carta perfumados. Quando vi que estava viciada, selei cartas até para a
vizinhança. 🙂
Mas gente, graças a deus eu me livrei do Tathy. Já estava entrando na terceira idade nessa época e escapei do maleficios do danado. 🙂 Brincadeira,
ele não era de todo mau, mas também enjoava.


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Giggio

setembro 11th, 2003 às 10:56

Ale, nao acho que somos todos iguais. Porque vc diz isso? Nao me acho igual a ninguem. Nem vc…


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Isabella

setembro 12th, 2003 às 13:15

Noooossa…viajei no seu texto, e ri muito. Realmente a minha adolescëncia tbém foi “regada” a muito thaty, Laura e Giovanna Baby. Pena q como eu
morava no interior o danado do Giovanna não era vendido lá, ou mandávamos buscar fora ou nos contentávamos com a cópia do Boticário : Angelical
Touch. Lembra desse?


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Isabella

setembro 12th, 2003 às 13:15

Noooossa…viajei no seu texto, e ri muito. Realmente a minha adolescëncia tbém foi “regada” a muito thaty, Laura e Giovanna Baby. Pena q como eu
morava no interior o danado do Giovanna não era vendido lá, ou mandávamos buscar fora ou nos contentávamos com a cópia do Boticário : Angelical
Touch. Lembra desse?


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Fabiano

setembro 16th, 2003 às 11:55

Pior que isso são os homens usando Quasar, Styletto…E pior ainda, quem não se lembra daquela poção fedorífica que fez o maior sucesso entitulada de
Absinto…acho que vou vomitar…minha memória olfática está trazendo a tona essas fragrâncias…


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dartagnan

dezembro 10th, 2003 às 6:52

ola
sou o dono da empresa giovanna baby,e agradeço demais os comentarios.
me emociona que tantas pessoas amem algo que se faça com amor
beijos a voces
dartagnan


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Vida

dezembro 19th, 2003 às 9:40

Eu pedi um Thaty de amigo oculto, será que vou enjoar????????Depois de tantos comentários sobre o tal perfume eu fiquei até sem graça. Mas a minha
cunhada tem ele e eu sempre gosto do cheirinho.Eu adoro perfumes que tem lavanda na composição, aliás eu AMO lavanda. Eu vou querer um Thaty sim, se
eu enjoar eu volto aqui e faço novos comentários.


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Michele

fevereiro 4th, 2004 às 9:45

Oi gente….usei por muito tempo Giovanna baby e até hj nào consigo deixar de usá-lo.Me faz bem esse cheirinho, nunca deixo faltar no meu
armário…..é um cheiro muito agradável que me passa uma sensaçao de bem estar o dia inteiro…. Bjs!! Michele


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pollyana

junho 8th, 2004 às 11:42

Como posso me cadrastar pela net para receber coisas da garota thaty?


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Leila

julho 11th, 2004 às 0:06

como faço para conseguir os produtos da giovanna baby


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Elaine Ramos MOURÃO

agosto 13th, 2006 às 22:20

Senti o cheiro do perfume Giovanna Baby Rosa em uma pessoa que não conhecia, não tive vergonha e resolvi pergunta-la qual era o perfume que estava
usando. A pessoa foi muito simpática e me falou, acontece que não encontrei o perfume em minha cidade Pirapora -MG. Pra falar a verdade nunca
esqueci a fragancia. Não sei se é possível mas gostaria de obter uma amostra grátis para me sertificar realmente da fragância e informações do local
mais perto de minha residência. Caso não exista em minha cidade, gostaria de obter informações de como comprar via internet com total segurança.
Minha cidade é Pirapora-MG CEP: 39.270-000 meu endereço é Rua Duque de Caxias nº 202, Bairro Industrial.


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Myka

outubro 13th, 2006 às 0:33

Olá Alê, adorei o seu post e achei-o quando estava procurando o site do Giovanna Baby para reclamar que não estava encontrando-o aqui por Brasília…
Acho que eu fiz parte do bando de meninas que cheiravam iguais… e uso até hoje, faz uns 20 anos… Meu namorado usava Stiletto.. Kkkkkk
Bem, é o meu cheirinho, minha marca, uma das lembranças da minha adolescência que eu vou levar comigo até enquanto fabricarem o perfume.
Um grande abraço.


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Laís Pedroso

março 18th, 2007 às 20:13

Gi,essa e pra ti EU TE ADORO D++++++++++.Acho q tu xa sabe ne BEIJOKAS do coração


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Andrea

abril 15th, 2007 às 15:02

Ale,
Voce sabe onde posso encontrar o perfume Giovanna Baby (rosa)? Tenho uma amiga que adora e esta louca para comprar. Agradeco tua ajuda.
Andrea


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rossana

abril 18th, 2007 às 16:28

acheipor milagre nosams club um estojoperfume e creme giovanna baby me senti com 18 anos só 30 anos atras, e matei minha saudade esbanjando deperfume
e creme lógico que matei minha mae de raiva pois lembrou o quanto dei trabalho na adolescencia mas adorei beijos


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lais

agosto 1st, 2007 às 14:10

oiiii
eu gostaria de saber como eu continuo recebendo as coisas da garota thaty…
eu estava recebendo mais ai parei,e agora tbn nao sei como me cadastrar no site…bjssss


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Any

agosto 2nd, 2007 às 11:34

Acho que todas nós já passamos por isso!! No entanto tive três fases: giovanna, thaty e mamãe e bebe. Adolescente é um problema!!! Aparecia na
Capricho (que eu assinava!!) virava moda!!! Dá saudade!!!


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karla sianny

agosto 8th, 2007 às 20:35

gostaria se possível,receber amostra grátis dos produtos giovanna baby,para análise.


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Lidia Baraccat

agosto 18th, 2007 às 12:44

Meu filho nasceu em 1984 e eu comprei um vidro do perfume para ele e outro para a filha de uma amiga. Na época, era tipo objeto de elite e custou
bem caro ! então, prá mim, além da nostalgia, lembra o meu filho quando era um bebêzinho. Guardei um restinho no vidro que tenho até hoje e de vez
em quando, abro só para lembrar o cheirinho do meu filho bebê. O vidro, lindo, é aquele mesmo de 23 anos atrás e hoje enfeita o meu lavabo.


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Bethania

agosto 22nd, 2007 às 0:02

Oi Alê, estava navegando de bobeira, pensando em comprar um frasco da famosa fragrância para presentear a minha filha de seis anos quando resolvi
digitar as palavras-chave num site de busca que, misteriosamente, me jogou no seu blog. Bem, adorei sua crônica e não resisti, tive que postar um
comentário pra elogiar a sua maneira bem humorada de retratar as lembranças que o frasco do perfume desperta em sua mente. Minha irmã usou este
perfume quando a tampa ainda era de madeira… às vezes eu passava também, ela era adolescente, eu, criança, mas o cheiro parecia combinar com todas
nós. Esquisito o fato de eu querer que minha filha use tão nova. Será que eu estou querendo que as minhas sensasões olfativas me transportem por
segundos a algum lugar do passado e estou usando o desejo de presenteá-la como desculpa?


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Adriana Macedo

agosto 31st, 2007 às 15:39

Parabéns pela crônica.
Nos anos 80, eu era criança e na época não usava a colônia Giovanna Baby. Nem mesmo na minha adolescência eu a usei. Achava a colônia comum, um
modismo de momento. Agora, faz 4 meses que a uso, depois de ser “mais que adulta”, numa época em que o Dolce Cabana e etc está na moda. Acho que não
gostava do cheiro tipo baby quando a colônica fazia sucesso, agora está meio esquecida pela geração mais nova e lembrada pela geração anos 80 e 90.
Abraços e que ótimas recordações.


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