Não sei amar pela metade… Nunca soube. Aliás, não se trata só de amor mas de qualquer tipo de sentimento. Não sinto nada mais ou menos. Ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e, se não for assim, prefiro que não seja.
Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma e que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante, depois ou que invente boas estórias caso não possa vivenciá-las. Porque eu acho sempre muitas coisas, porque tenho uma mente fértil e delirante e porque posso achar tudo errado e ter que me desculpar e detesto pedir desculpas – embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia. Quero grandes histórias e estórias, quero o amor e o ódio, quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crer que é para sempre mesmo quando digo convicta que nada é para sempre. Porque só assim eu me divirto e é só isto que me interessa.



Postado por:Alê Félix
23/06/2003
0 Comentários
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Vivi

junho 25th, 2003 às 15:30

Que mudança radical no template, hein? Primeiramente, você pelo jeito gosta muito de Cazuza, já não é o primeiro post com referências ao mestre.
Também aprontei uma dessas recentemente, mas foi mais light, estilo “Minha Flor, Meu Bebê”.
Me identifiquei bastante com este último post. Mais ou menos não leva ninguém a lugar nenhum. Não sei quem foi o idiota que inventou que os extremos
não são legais. Quero sentir tudo, a mais! Arrasou!


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Krika

junho 27th, 2003 às 13:27

Gostei no novo visual do site.
Nu e cru 🙂


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Sherazade

junho 27th, 2003 às 16:05

Parece eu…pra mim tudo é demais. Isto as vezes é complicado, mas é assim que gosto de ser.
As vezes eu sinto demais.
Mas certamente, me divirto demais!
🙂


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