Pouco me interessava o que aconteceria com a tal da Lívia, com a minha saúde ou com a dieta
mirabolante de quem quer que fosse. Na minha cabeça, aos doze anos de idade éramos todos imortais
e eu só pensava em chegar em casa e dar um jeito de pedir desculpas ao Murilo. Meses depois eu
soube que a Lívia morreu, mas eu continuava surda para aquela história. Meu pai tentou me alertar,
mas eu ignorei cada palavra. Adolescentes enfim, tornaram-se mortais, mas eu não era tão burra
quanto ela foi. Ou, pelo menos, achava que não.
Depois de dois dias internada naquele hospital, minha mãe cismou que eu precisava ficar em
observação. Pela anemia e pela mentira, eu passaria o resto da semana sem ir para a escola. Voltei
para a cama, para os dias de castigo e fui obrigada a tomar compostos vitamínicos e parar com a
dieta do abacaxi. Nada de rua, nada de amigos. Ela tinha uma licença médica como justificativa.
Sem notícias, sem meios de comunicação e me sentindo uma leitoa no cativeiro de engorda, a vontade
que eu tinha era de fugir para algum lugar onde os pais não fossem necessários.
O primeiro dia foi horrível. Não só pelo tédio, mas também por conta do arrependimento. Eu queria
saber do Murilo, da Marilu, do Kiko… Nem dormir eu conseguia. Quando eu consegui descansar um
pouco a mente e adormecer, já era madrugada.
– Aleeee…
Abro os olhos e vejo uma bochecha amassada no vidro da janela sussurrando meu nome. Esfreguei os
olhos, dei um salto da cama e abri a janela para que a Marilu entrasse…
– Estou há meia hora batendo nesta janela…
– Batesse com força!
– Se eu pudesse fazer barulho, teria entrado pela porta da frente.
– E por que não entrou?
– Sua mãe não deixou. Disse que você precisa sarar da dieta maluca que inventou e que está de
castigo.
– O que ela quer? Me matar de vergonha? Que horas são?
– Onze e quinze. Que dieta foi essa que te levou para o hospital?
– A do abacaxi…
– Dieta do abacaxi?
– Dá pra rir mais baixo, Marilu?
Passei o trinco na porta como se ele pudesse abaixar o volume das gargalhadas que ela dava…
– Você desmancharia igual ao churrasco ruim que o meu pai prepara.
– Ver minha bunda desmanchar fazia parte dos meus planos. E chega desse papo. Não suporto mais
falar sobre este assunto. Me conta… Me conta do Murilo.
Ela titubeou…
– Ele está muito bravo comigo?
– Hum… Pior que isso.
– O que pode ser pior?
– Vai doer. Quer mesmo que eu conte?
– Quero. Acho…
– Quando o Ivo me contou eu nem acreditei.
– O Ivo? Por que o Ivo? Até ele já está sabendo?
– Claro! Ele é o melhor amigo do Murilo, Alê.
– Eu sei, eu sei… mas me diz. Você chegou a conversar com o Murilo no dia do parque? Ficou
sabendo que o meu pai viu a gente?
– Eu e o Kiko vimos vocês entrarem no carro e corremos para falar com o Murilo e saber o que
tinha acontecido.
– E aí? O que ele disse?
– Ele estava com uma cara péssima. Não falou muita coisa, não.
– Como assim? Conta direito…
– Ah, ele não falou quase nada. Nós insistimos, mas ele não quis saber de conversa. A única coisa
que ele disse foi que perguntássemos pra você.
– Só isso?
– Só.
– E o que o Ivo te disse?
– Essa é a parte que vai doer…
– Conta de uma vez, Marilu!
– Ele não quer mais falar com você.
– Como assim não quer mais falar comigo? Conta desde o começo. Ele sabe que eu passei mal e
fiquei no hospital esse fim de semana?
– Não sei, mas acho que não sabe. O Ivo teria comentado.
– O que mais ele disse?
– Eu não lembro de tudo… Conversamos um tempão e sobre outros assuntos.
– Como não, Marilu? Como é que você esquece os detalhes de uma conversa como esta?
– Ah, lembrei! Ele também disse que você deve ser louca.
– Blá-blá-blá… Que mais?
– E que enrolou esse tempo todo só pra fazer o Murilo de palhaço.
– Não foi nada disso…
– Mas afinal, o que aconteceu então?
– Ai, se eu disser você vai querer me esganar.
– Conta!
– Eu disse que tinha nojo dele.
– Não acredito… Sério? Por que você fez isso? Não me diga que você vomitou no menino?
– Claro que não, Marilu!
– Ufa! Menos mau…
– Você acha?
– Eu vou saber? Esquisita do jeito que você é!
– Você não entende…
– Nem eu, nem o Murilo, nem ninguém!
– Fala baixo… Se minha mãe pega você aqui, vou passar mais uma semana trancafiada em casa. Eu
não disse por mal. Eu estava doente.
– Doente de quê?
– Anemia, dor no estômago, febre, começo de gripe…
– Frescura…
– Essa é uma longa história, Marilu. Deixa pra lá. Ela não interessa mais. Agora, o que eu
preciso é que você me ajude. Preciso dar um jeito dele me perdoar.
– Esquece. Ele não vai desculpar você nunca. Isso não é coisa que se fale pra alguém.
– Vai ajudar ou me dar uma lição de moral?
– Eu não deveria! Quem faz o que você fez não deve bater bem da cabeça. Mas eu ajudo. Ajudo só
porque, graças a você, eu…
– Você o quê?
– Eu estou namorando o Kiko!
Pulamos e gritamos baixinho como duas adolescentes retardadas. Não havia casal mais perfeito do
que o Kiko e a Marilu. Ao lado dele, ela aprenderia a compreender melhor a família que tinha,
repensaria a fé que lhe faltava, a paixão que ela esbanjava e os detalhes que ela sempre perdia.
E, infelizmente, com ela, ele descobriria todas as dores e alegrias de uma grande paixão. Mas
essas eram as cenas de um futuro distante daquela manhã. Naquele dia, ela era dona do sorriso mais
feliz que eu já havia visto. Um sorriso que eu vi estampado em seu rosto toda vez que o nome ou a
presença do Kiko se tornavam presentes. Um sorriso que desbotou entre tantos fins e recomeços. E
que ela deixou de sorrir, desde que ele foi embora.
– Conta! Conta tudo tim-tim por tim-tim!
– Não. Depois eu conto. A gente precisa dar um jeito nessa sua história com o Murilo. Anda.
Escreve uma carta pra ele, explica tudo o que aconteceu e eu vejo o que eu posso fazer.
– Boa! Mas… escrever o quê?
———-> Continua
No radinho: Educação Sentimental II – Kid Abelha
Clique aqui para ler o primeiro post da saga do primeiro beijo
Escrito pela Alê Félix
16, março, 2004
O roteiro completo de como driblar o Blogger Brasil está aqui:
Guia do Olé no Blogger!
Se o teu blog foi deletado, corra e salve o conteúdo antes que nem isso funcione mais.
Mudaram de endereço:
Tonterias
Matusca
Genérico Incolor
Madafoca
Rei do Riso
Fernando Stickel
Diário Maluco
Fer
Kika Bastos
Vem Canada Comigo
Praia do Nelson
E feliz aniversário para a Nitzah e
para a Fal.
Alguém mais? Ufá!
Escrito pela Alê Félix
15, março, 2004
Após dois anos do nascimento da criatura que mexeu e remexeu com o meu coração, tivemos uma
brecha para passarmos um dia sem as mães da nossa família.
Desde os primeiros meses de sua vida, eu sentia que ele ia mais com a cara do maridon do que com a
minha. Não que isto fosse ruim, já que gostar deste homem é o mesmo que gostar de um pedaço da
minha história. Orgulhosa que sou, fingi deixar pra lá não ser a preferida. Mesmo sendo difícil
ver aquela pessoinha que eu amo de paixão e que carrega tanto do meu sangue não me dar muita bola.
Passar um dia inteiro com ele e sem o carisma do maridon, parecia trágico, mas era necessário. E
eu, no fundo, queria tentar.
Quando eu vi, já estava tudo combinado. Mas só na hora me dei conta de que nem fralda descartável
eu sabia como funcionava. Pra piorar, minha insônia fez com que eu atravessasse a noite anterior
sem dormir e achei que eu estava condenada a ser a tia sem graça para sempre.
Tonta de cansaço e diante de um dia que tinha tudo para se tornar um pesadelo, vi minha irmã
chegar com pressa, ir embora cinco minutos depois e deixar nas minhas mãos a difícil tarefa de
conciliar a vida doméstica que eu tanto desprezo, o meu trabalho e o garoto. Respirei fundo e
pensei: “Tudo bem. Eu tenho uma caixa de brinquedos.”
Duas horas depois, ele estava entediado com a caixa e com a minha cara de preocupação toda vez que
o telefone tocava. Meu medo que ele desatasse a chorar enquanto eu estivesse trabalhando era maior
do que eu. E foi então que me dei conta do quão idiota eu estava sendo. Dei uma relaxada, respirei
fundo novamente e decidi aproveitar a companhia dele.
Saímos para passear de carro. Uma saída despretensiosa e surpreendente. Descobri lugares incríveis
e cheios de crianças em um bairro onde eu mal enxergava as pessoas. Troquei fraldas que eu havia
jurado nunca tocar, brinquei brincadeiras bobas que me arrancaram gargalhadas, preparei
mamadeiras, dei banho em uma criatura pós-cocô, assisti canais de crianças e coloquei pra dormir.
Não vi o tempo passar e não precisei de um manual.
À noitinha, no colo da mãe, ele estava prestes a entrar no carro e ir embora para sua casa quando
os olhinhos se encheram de lágrimas e ele grudou no meu colo. Ele nunca foi de chorar, é um Félix
(embora eu também seja e quase tenha desmoronado ao ver aquela carinha).
Com a sua dicção e vocabulário de nenê, ele tentou dizer que queria ficar um pouco mais. Num ato
raro, ele esperneou um tiquinho, fez manha, bico e me deu um abraço apertado como não havia dado
em outras despedidas.
Pode ser terrível da minha parte, mas aquilo me encheu de felicidade. Agora, por pior que pareça o
meu sadismo, sinto de verdade que a gente se ama igual.
Difícil foi depois… Díficil foi perceber que eu passei a vida duvidando do amor das pessoas. E
que eu sempre precisei do drama e das lágrimas para crer no que elas sentiam.
Escrito pela Alê Félix
13, março, 2004
O pensamento que me ocorreu quando a primeira pontada de dor anunciava que dias piores viriam
foi: será que é a mesma dor de ouvido que a Marina teve? Uma ponta de esperança ergueu a minha
estima, mas era óbvio que não seria a mesma. O máximo que eu receberia de uma otite seria passar
por ela sem ter que extrair o tímpano. Já a da Marininha…
Marina é minha tia, mas fomos criadas como irmãs e nunca me imaginei chamando-a de tia. Talvez
porque eu acreditasse que chamá-la de tia seria o mesmo que dizer “eu te amo” para um dos meus
irmãos. Cá entre nós? Deus me livre! Não que eu não os ame, mas daí pra ficar dizendo… Lá em
casa, bobeou a gente é gozado. Dar trela pra um deles é a morte. E, talvez, este seja o mesmo
motivo pelo qual nunca chamei minhas tias, irmãs caçulas da minha mãe, de tias. Parecia um
exagero.
Além do quesito “declarações de amor desnecessárias”, havia o fato de que, quando eu nasci, elas
eram crianças. Imagina se eu cairia na besteira de respeitá-las mais do que eu devia? De jeito
nenhum! Chamar de tio, só os bem mais velhos. Só aqueles que eu me submeteria sem grandes
questionamentos às reprimendas que eu poderia levar. Elas? Elas eram umas fedelhas pouco menos
fedelha do que eu.
Por volta dos meus oito anos de idade, comecei a perceber quem eram as mulheres que estavam
influenciando minha educação. Marina deveria ter doze anos, Marília quatorze e a Margarida quinze.
Morávamos no mesmo terreno e em casas separadas por um muro imaginário que todos desejavam erguer,
mas ninguém tinha coragem para construir. A casa dos meus avós era tão minha quanto a que eu
morava com meus pais e as minhas tias sempre viveram mais na minha casa do que na casa delas. Era
o verdadeiro “samba do crioulo doido”. Um entra-e-sai o dia inteiro. Mulheres saindo pelo ladrão.
Marina era a mais enrabichada à minha mãe. Por ser a caçula e a mais bobona de todas, foi obrigada
pelos meus avós a cuidar de mim. Nós duas brigamos feito irmãs durante todos os anos que fomos
vizinhas. Éramos o avesso uma da outra e, para o meu azar, meus pais adoravam tudo que ela fazia.
Minha vontade era esmagar e triturar os miolos dela no moedor de carne da minha avó, mas os
adultos o mantinham fora do meu alcance.
Procurei manter distância. Enquanto ela cultivava a mania insuportável de deixar a louça da pia e
o carro do meu pai brilhando, eu me divertia pulando o portão e indo brincar de carrinho de
rolimãs com a molecada do bairro. É óbvio que a fofoqueira saia desesperada, dedurando o meu feito
e eu sempre me danava. Pra piorar, precisava ouvir o sermão que pregava que eu deveria seguí-la
como exemplo. Eu dizia que sim, esperava que me dessem as costas e fazia o sinal da cruz. Nem
morta eu seria abestalhada daquele jeito!
Deve ter sido por tudo isso que, com o passar dos anos, eu insisti tanto para que ela arranjasse
namorados. Somente um casório tiraria a miss perfeitinha da minha vida. Quer dizer, miss
perfeitinha depois do milagre, antes ela não passava do patinho feio da família. Todas as irmãs
mais velhas eram lindas e ela, aquela gordinha disforme, cabelo fuá e voz de criança balofa
birrenta. Se não fosse o milagre, eu teria desistido da idéia de vê-la casada e longe da minha
vida. Mas eis que um dia, as portas da esperança se abriram e ela adoeceu.
Uma otite. Uma santa otite fez com que ela desaparecesse por semanas. Nem me lembro quantas. Diz
ela que foram só três, mas eu não acredito que possam haver milagres expressos. Um ano nas mãos de
deus não seriam suficientes no caso dela.
Eu bem que tentei atormentá-la enquanto ela estava doente, mas meus avós me impediram. Se eu
soubesse que se tratava de uma doença milagrosa, teria invadido aquela casa para que ela me
contaminasse. Mas só o que me diziam era que ela não conseguia comer, que chorava dia e noite de
dor e que não podia pegar friagem e nem lavar a cabeça. No começo senti um alivio por não tê-la
agarrada aos meus pés, mas depois confesso que senti sua falta. Ela era chata mesmo, mas era minha
tia, era minha irmã.
É claro que eu não dei bandeira da saudade. Não era besta. Além do mais, achava que seria bom que
ela visse como deus podia castigar alguém que me impedia de brincar na rua.
Doce ilusão a minha fé no divino. Minhas crenças foram para o brejo logo no primeiro dia de sua
recuperação. Aquele deve ter sido o primeiro sinal de que eu estaria na mira do todo poderoso
quando o assunto fosse castigo. A Marina? Nunca que a Marininha querida do coração seria
castigada. Muito pelo contrário! Marina reapareceu linda.
Não era só o fato de ter perdido peso. O milagre da otite lhe deu curvas, peito, bunda, uma
cintura inacreditável, afinou o rosto bochechado, mudou o tom da voz e, por incrível que possa
parecer, o cabelo bombril sofreu uma metamorfose digna da santa chapinha dos cabelos amaldiçoados
em uma época onde alisabel era o máximo da cosmetologia. Não bastasse botar o umbigo no fogão por
livre e espontânea vontade, depois da otite ela ganhou um umbigo bonito.
Como milagre bom precisa do maior número de testemunhas, Marina colocou os pés fora de casa e
tornou-se imediatamente a gostosona da escola, do bairro, da rua, de todos os lugares do mundo.
Por onde ela passava, despertava os olhares e todo o resto do corpo dos espécimes masculinos. Eles
morriam por ela. Boazinha, prendada, meiga, simpática, alegre, comunicativa, boa de cara e boa de
bunda. Depois da otite, o defeito que ela tinha era doce e se acabou.
Não demorou muito para que ela conquistasse os títulos de miss Primavera, miss Caipirinha e
virasse a mulher mais cobiçada da escola onde estudávamos. Todos os garotos queriam saber sua
idade, seu endereço, seu telefone… E eu? Eu, apesar de sempre ter tido meu nome próprio
respeitado entre os colegas de classe, virei o balcão de informações da bonitona.
– Pergunta lá pra sobrinha da Marina!
Mas este é um passado superado. Não foi nada, comparado a ter a minha própria otite vinte anos
depois, não ter perdido um grama por causa dela, estar meio surda até hoje e ainda me lembrar tão
perfeitamente dessa história.
Escrito pela Alê Félix
12, março, 2004
Comentários desativados em A otite da miss perfeitinha
Estou há meses pensando no que fazer com o raio do domínio bom que eu tenho (oblog.com.br). Já
pensei em vender hospedagem para blogs, fazer um portal, dar hospedagem para os amigos ferrados
pelo blogger… pensei em um monte de possibilidades e nenhuma delas deu certo porque eu não tenho
mais tempo nem pra ir na manicure. Então, pra não jogar ele fora, eu pensei que ele poderia ajudar
nesta dança de URLs.
O serviço vai ajudar vocês a não perderem seus visitantes por conta das mudanças de endereço. Por
exemplo: o Inagaki teve que rebolar nos
últimos dias para avisar as pessoas do seu novo endereço. Com o serviço do O Blog, isso não seria
necessário. Ele teria usado o blogger normalmente, mas teria divulgado o endereço
inagaki.oblog.com.br, ao invés de inagaki.blogger.com.br. Ou seja, para onde quer que ele fosse,
as pessoas o encontrariam porque o endereço do oblog seria redirecionado para onde ele quisesse.
Acho que pode ser legal porque acaba com esse negócio dos provedores usarem a URL de refém. Se
pensarmos direito, é só o que eles tem. O conteúdo é nosso.
Não vou cobrar pelo serviço, mas não vou dar de graça. Quem quiser vai ter que me pagar com espaço
de publicidade para a editora. E não
vou abrir o serviço pra deus e o mundo. Por mais simples que seja administrá-lo, o trabalho sempre
existe.
Quem quiser uma URL no O Blog, deve me enviar um e-mail informando qual o domínio pretendido.
Exemplo: A Trinity tem o seu espaço na UOL, posta por lá normalmente, mas divulgará para os amigos
o endereço “trinity.oblog.com.br”.
Assim, se um dia o povo da UOL tiver um chilique e decidir cobrar também, ela só terá o trabalho
de migrar pra outro provedor. A URL divulgada irá com ela para onde o blog estiver hospedado.
Simples e sem grandes prejuízos.
Neste endereço de exemplo, você verá que há um pequeno frame na parte de cima. Alí está a nossa
publicidade, que poderemos mudar de acordo com a nossa vontade e que não vai interferir no
conteúdo de seu blog.
Os dados serão enviados para você mesmo(a) alterar o destino da URL sempre que precisar. Quem
sacanear e colocar scripts para tirar o frame perderá o redirecionamento. (este não é um serviço
público. É meu e estará sujeito às minhas regras ditatoriais, que costumam ser claras, estáveis,
mas não toleram sabotagem.)
E não esqueça que este é só um serviço de redirecionamento. Você continuará precisando usar um
serviço de hospedagem de blog, mas terá um segundo endereço para que as pessoas não percam você de
vista. É só isso. Até que, quem sabe um dia, os provedores param de prestar serviços como quem
oferece maconha na porta da escola.
Escrito pela Alê Félix
11, março, 2004
Todo mundo que me conhece sabe a minha aversão por processos e tudo que envolva advogados &
cia. Mas sabe que se eu fosse o Ina e
perdesse o Ibest (não que eu acredite no Ibest, mas que ele existe, existe.), entraria
com um processo contra a Globo, alegando ter sido prejudicado bem na reta final. Afinal, ele tem
todas as provas necessárias na mão. Seu endereço principal está fora do ar, ele precisou migrar
para outro endereço – o que certamente lhe fez perder alguns votos; ele pode provar que não
estourou a cota e que foi esse o motivo que eles alegaram para bloqueá-lo. E, melhor: ele tem uma
namorada advogada!
Seria ou não seria divertido? Quer dizer, divertido nunca é, mas acho que “aquele cujo nome não se
deve pronunciar” está pedindo, precisando e merecendo um processinho na cabeça.
Se o Inagaki quiser, a gente pode até
organizar caravanas de testemunhas para os dias de julgamento. Hehehe… O que vocês acham?
Também gostaria muito de saber que fim deu a
investigação que o senhor diretor de marketing disse que faria. Lembram? Aposto que não. Foi
por isso que ele disse que investigaria. Eu sempre aviso, mas ninguém acredita que minhas teorias
podem não ser furadas.
Hoje eu incluiria novas perguntas para o moço do marketing, algumas com relação ao próprio Ina.
Por exemplo: por que o deletaram se ele não tinha um blog irregular? E por que ele foi o primeiro da lista entre
tantos irregulares, ele estando em dia com o carnê do baú?
Ah! Também perguntaria se eu posso continuar escrevendo sobre os últimos feitos do “você sabe
quem”. É, porque agora, graças ao meu amigo que me cedeu um email junto às organizações “cujo nome não se deve
pronunciar”, eu acho que preciso ser tratada como um dos membros. Ou não? Pichar o “você sabe
quem” provocaria minha expulsão de URL até mesmo sendo uma assinante apadrinhada?
Mais uma! Só mais uma pergunta! Eu não posso esquecer de questionar minha futura relação com o
adorador de bundas boterianas. Quero saber se eu vou voltar a aparecer nos destaques ou eu
fui banida para sempre do coração do Bloggerm… Ops! O porta voz daquele “cujo nome não se deve
pronunciar”. hahhaha. E pensar que ainda existem pessoas que acham que eu me importo… Apesar da
indignação, há tempos não me divertia tanto. A rainha da vingança que se debate no meu peito
tentando se libertar, diz que eu bem que poderia divulgar uma lista de coisas para atormentá-los.
Não é má idéia. Vou pensar.
Mas o que vocês acham? Assinante apadrinhada pode ou não pode ir para o trono? Hahhahahaha… Esse
povo me faz rir. Dá pra acreditar que os caras, mesmo eu sendo uma suposta assinante, bloquearam
minha URL de aparecer nos mais atualizados? Não que eu tenha o que atualizar lá, mas eu tenho a
técnica e só com a minha velha URL do amarula que ela não funciona. Não é ótimo? hahhahaha… E se
eu passar o conhecimento adiante? Será que eles mudarão o sistema só por causa disso ou vão sair
bloqueando os últimos sobreviventes? hahahha.
Juro que na próxima encarnação, eu peço pra mamãe passar pimenta no teclado. Assim eu paro de
escrever tudo o que penso, faço uma faculdade de jornalismo até o fim, fico amiguinha da galera e
entro nos destaques através do QI ou do jabá. Céus… será? Não. Nem em um possível universo
bizarro isso daria certo.
Ok, na próxima eu trato só de estudar e dou um jeito de trabalhar com um Fox Mulder da vida.
Afinal, a verdade está lá fora (e aqui neste blog, de vez em quando).
Atualizações: mais um deletado em novo
endereço.
Escrito pela Alê Félix
11, março, 2004
Um téco de obra prima por dia. Acho…
Clique no botão azul, embaixo do rádio e aumente o seu volume.
Ganha um beijo no dedo mindinho quem souber o nome da música e do cantor. 😉
Escrito pela Alê Félix
10, março, 2004
É incrível como a Globo consegue ser o veículo mais brochante da face da Terra. Primeiro, essa
onda de novelas que mais fedem do que cheiram. Sim, porque, ao contrário do que as pessoas dizem,
não é a falta de TV que leva ao sexo, mas a qualidade da novela.
Na época de Roque Santeiro, O Bem Amado e Ti-ti-ti, por exemplo, nasceram várias crianças lá na
minha família. Devo a esta fase os meus melhores primos. Já, hoje em dia, não nasce mais ninguém!
Um horror.
Pra piorar, o império global cresceu e aumentou sua zona de ataque. Essa última do Blogger, bem no
período pós carnaval, brochou até quem tem servidor próprio.
Muito ruim esse negócio de ver a lista dos blogs deletados crescendo sem parar. Parece um paredão
de executados de guerra.
Viagem minha? Não sei. Ando achando todo mundo muito abatido… Uma pena.
Será que este é o começo do fim dos blogs?
Escrito pela Alê Félix
10, março, 2004