Nesta segunda-feira de carnaval, no caderno de informática do jornal O Globo, saiu uma
matéria
sobre os últimos contratempos causados pelo Blogger.
A impressão que eu tive ao lê-la foi que, ou o diretor de marketing do Blogger não conhece os
problemas técnicos da empresa na qual trabalha, ou é dono de uma bela face de peroba envernizada.
Se o Blogger só ficou indisponível aos IPs internacionais nos dias dezesseis e dezessete de
fevereiro, porque é que estamos falando sobre este assunto desde janeiro? E o Kit.net no ano
passado? Se não me falha a memória, desde o ano passado os sites haviam sido bloqueados. O
problema era o mesmo: indisponíveis para IPs estrangeiros. Teria sido um ataque de hackers também?
Um ataque longo, pelo que eu me lembro. Longo a ponto de alguns usuários migrarem o conteúdo,
reclamarem, escreverem sobre. Engraçado. No mínimo, curioso. Ah, esses hackers…
E, detalhe, eu consegui explicação, sim! A explicação que eu tive foi que todos os blogs que
não forem de assinantes, serão deletados
. Foi isso que eu ouvi dos três atendentes que
conversei. Inclusive, pedi que um deles repetisse. E, se não fosse isso, por que meu cadastro só
foi liberado após eu ter pago a assinatura (eu assinei, salvei meu conteúdo e cancelei em seguida
a assinatura)? E por que ele só continuou funcionando depois que eu consegui transferir minha
conta para um cadastro de dependentes de um amigo que é assinante? A regra me pareceu bastante
clara: ou eu assinava, ou conseguia um e-mail como dependente de algum assinante ou meus dados e
blog seriam mantidos por seis meses e depois apagados e liberados para qualquer assinante
interessado. Se eu sou tão imbecil a ponto de ter entendido tudo errado, qual é a regra então?
Eles querem investigar? Ótimo. Investiguem e sejam francos. Investiguem e expliquem todos os
casos, não só o meu e o do Matuska. E não esqueçam de explicar os pequenos detalhes. Como o fato
do meu cadastro ter sido congelado, coincidentemente, no momento seguinte que o Bloggerman trocou
meu link de indicação no Blogs of Note – por exemplo. Espero mesmo que investiguem. Espero que a
promessa não seja uma desculpa esfarrapada pra distrair as nossas mentes dispersas que em breve
nem se lembrarão do que aconteceu?
Outra curiosidade, entre tantas outras claras atitudes de uma administração confusa, é que parece
que agora eles passarão a indicar outros blogs com domínio próprio e que não pertencem ao sistema
deles. Se for mais uma novidade, por que tiraram o meu? Será que existem outras regras subjetivas
que desconhecemos? Ou será que foi outro erro e eles irão correr desesperados para deletar os
novos indicados? Céus… Tenham vergonha! Deletar um blog depois de indicá-lo, por qualquer que
seja o motivo, é tão ridículo que transforma os profissionais por trás do serviço em garotinhoss
mimados que não sabem brincar.
E eu, ingênua como uma anta, achava que aquelas indicações eram verdadeiras, feitas por uma equipe
que sabia o que estava fazendo e, que no meu caso, as duas últimas se deviam ao fato de eu ter
saído para um espaço próprio, mas ainda ser grata a ponto de mantê-los linkados pelo tempo que
usei o Blogger. Santa ingenuidade!
Apesar de discordar e questionar muito do que eu li, eu concordo com o senhor Monteiro, diretor de
marketing, quando ele diz na
matéria
que eles tiveram um problema de comunicação. Eu concordo que tiveram. Mas, afinal,
casa de ferreiro, espeto de pau, não é mesmo? A questão maior é o que se pode esperar de
uma empresa de comunicação que tem problemas de comunicação?



Escrito pela Alê Félix
27, fevereiro, 2004
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Que ótimo. Acabo de perder uma das minhas melhores fontes de renda. O mau humor permanecerá
durante meses. Bah!



Escrito pela Alê Félix
26, fevereiro, 2004
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Procura-se namorado by DaniCast:

Procura-se sujeito para namoro mesmo, com todas as neuroses que acompanham o dito tipo específico
de relacionamento – incluindo-se cenas de ciúmes, gritaria que termina depois com os dois na cama
loucamente, bilhetes suicidas, crises de euforia e depressão, e lágrimas, muitas lágrimas de ambas
as partes – que possua as seguintes características, por favor anote e vá tickando:
– More longe o suficiente para deixar a relação mais neurótica e interessante, mas não tão longe
que cause falência financeira por gastos de viagem.
– Não seja nem tão jovem, nem tão velho. Dá-se preferência por uma mistura de total inexperiência
com perversões estranhas de grande imaginação, mas tem que ser no mínimo maior de idade porque,
sabe como é, a lei existe.
– É necessário, por favor, que tenha um cérebro funcional e em uso.
– Tem que ser ciumento.
– Conhecimentos em mitologia, literatura variada, música pop e bizarra, escritores malditos,
poetas estranhos, termos em latim e grego, arte em todas as épocas não são essenciais, mas seriam
muito bem-vindos.
– Conheça Shakespeare, e tenha lido pelo menos Hamlet, Othelo e Macbeth,
por favor. Inteiros.
– Falar um pouco de francês seria adorável. Não, eu não falo francês tão bem assim, mas eu adoro o
sotaque.
– O candidato não precisa ser muito alto nem precisa ser musculoso, mas tem que ter um certo
charme. Confira a si mesmo no espelho antes de enviar uma foto. De preferência enviar fotos de si
mesmo, não de terceiros. Causa uma certa confusão.
– Tem que ser bonito. O que eu quero dizer com isso? Ah, não dá para explicar, o meu conceito de
beleza é no mínimo curioso.
– Pode mentir, mas não exagere. E não reclame quando eu descobrir as mentiras, eu sou boa nisso.
– Eu adoro homens tímidos. Eu não ligo se for do tipo intelectual e retraído. Hum, eu ligo sim,
fica mais interessante.
– Goste de brincar de gato e rato. Tenha consciência que o gato sou eu.
– Senso de humor e ironia são imprescindíveis, sarcasmo será suportado, mas sem exageros.
– Tem que gostar de Tango. Particularmente de Gotan. Não, não precisa saber dançar. Eu ensino.
– Deixe a mãe fora disso.
– Tem que ter telefone. Celulares são bem vindos. Telefone fixo é imprescindível. Em caso de
interurbano, a conta é sua.
– Precisa ter em mente que eu sou uma mulherzinha insuportável sim, não é charme meu, não. Je
suis adoráble, mas je mords, you know
.
danicast.jpg

A moça da foto e do texto acima é a DaniCast, ela mora na capital de São Paulo e, os moçoilos interessados,
poderão se corresponder com ela através do email: danielacastilho@hotmail.com.
E lembrem-se: ela não está interessada em ser a protagonista de uma saga do primeiro beijo.
Rapazes menores de idade poderão enviar sua foto e post para essa sessão ou esperar por moças que
não precisam se preocupar com um processo por corrupção de menores. 🙂
A bagaça está aberta para os livres, leves e soltos, de todas as idades, que queiram amarrar o
coração, aumentar o curriculum, medir o ibope do corpinho e xaveco que deus lhe deu ou
simplesmente cair de boca no amarula com sucrilhos. Para participar, mande sua foto e um texto
para rec@amarulacomsucrilhos.com.br dizendo o que você quer e o que você não quer em um (a)
namorado (a). Mande também, o seu e-mail e o endereço do seu blog. Se o namoro virar, eu quero meu
lugar garantido em um dos cantos do altar, mais as taxas de agenciamento do matrimônio. He he…
Poucas coisas na vida são mais divertidas do que ser uma velhinha alcoviteira e remunerada. :b

cupido.gif



Escrito pela Alê Félix
25, fevereiro, 2004
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Eu sei, eu sei… Hoje eu estou com a macaca. Vai passar. Mais cedo ou mais tarde, a macaca
vai embora. Ela sempre vai. Por hoje, já chega de escrever bobagens.
Fui.



Escrito pela Alê Félix
23, fevereiro, 2004
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Eu já contei que eu tenho duas Alessandras que se passam por mim de vez em quando? Pois é, eu
tenho. Por pura obra do destino. Eu juro! Meu ego não é tão afetado ao ponto de transformar o nome
em um critério de seleção. Aconteceu! E que fique claro que elas são de verdade, não ramificações
da minha personalidade. Elas não só existem, como me ajudam pra cacete.
Uma delas é a minha Alessandra do coração. A figura que eu vejo todo santo dia, que eu ponho meus
braços e pernas no fogo, que me irrita, que me acalma, que atende telefone pra mim quando eu não
posso ou não quero, que permite que eu durma o pouco que eu consigo, que organiza minha casa, meus
dias e contribui para que eu viva o tiquinho da paz que eu priorizo. Ela, graças a todas as nossas
diferenças, é a parte diária que me falta na vida. Sem ela, eu viveria em um caos maior do que o
da minha alma.
A outra Alessandra é bem mais esporádica. Falante e achando graça da seriedade com que as pessoas
trabalham, vira e mexe, ela atende pessoalmente e no meu lugar, clientes e portadores desligados
que eu teria que ver uma vez na vida e, talvez, outra na morte.
Não combinamos nada, apenas temos o mesmo nome e trabalhamos juntas. Mas, como três Alessandras
juntas é uma coincidência dos diabos, nos tornamos uma só aos olhos e capacidade de compreensão de
muitas pessoas. No final, foi uma coincidência extremamente feliz, porque eu presto serviços para
algumas empresas que ficam impressionadas com o fato de “eu” me desdobrar para atendê-las. Mal
sabem elas que eu sou três. 🙂
Isso hoje é uma dádiva – eu não deveria reclamar de mais nada, eu sei. Mas, infelizmente, nenhuma
delas pode responder e-mails por mim. Sou uma privilegiada por ter estas duas mulheres na minha
vida, mas sou uma eterna insatisfeita. Preciso urgente de uma Alessandra pra responder e-mails e
me livrar dessa tarefa insana e que tanto me consome.
Saudades dos tempos que as pessoas resolviam tudo por telefone. Minha vida era menos estressante e
eu gostava muito mais dos seres humanos. Por que será que, na maior parte dos casos, pessoas
jurídicas são melhores falando do que escrevendo? Bah!
Será que existe uma Alessandra boa de responder e-mails por aí? Ultimamente, tô aceitando até para
responder alguns e-mails pessoais. Seria o meu paraíso.



Escrito pela Alê Félix
23, fevereiro, 2004
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Devido a todos os imprevistos gripais deste mês de fevereiro, deixei muitas obrigações e
diversões de lado. Uma delas, que eu não sei mais se é obrigação ou diversão, foi responder os
e-mails enviados pra cá.
O pior de tudo é que deixei de dar atenção a coisas importantes, como o apelo do Neto para que eu contribuísse na busca pela
amiga dele que desapareceu, o pedido da Amandita que queria presentear a mãe com um filme que que ela não encontrava
em lugar algum e outros e-mails que, infelizmente, já passaram do prazo.
A amiga do Neto, graças a Deus, foi encontrada. O aniversário da mãe da Amanda passou sem o
presente. No caso dos dois, foi na boa, porque são duas pessoas encantadoras e compreensíveis que
sabem que eu não desapareço por mal. Mas o fato é que eu não pude fazer nada, porque estava
fechada pra balanço, porque todos os comentários daqui chegam junto com meus outros e-mails e
porque, muitas vezes, eu acabo não percebendo o que é mais importante que o quê.
Por isso, quero pedir um favor a vocês. Se precisarem falar comigo com urgência, coloque “URGENTE”
no assunto do e-mail. Quem me conhece, sabe que eu prefiro que me liguem do que me escrevam, mas
se for urgente, é só avisar com um pouco mais de ênfase. Assim não acontece mais isso e não fico
depois me sentindo mal por não ter feito a parte que estava ao meu alcance. Precisando de mim, se
eu puder, contem comigo. Acho que quem passa sempre por aqui sabe disso, mas é sempre bom lembrar.
E não pensem que eu não respondo e-mails por arrogância. Faço o que posso e o que não posso pra
organizar a minha vida da melhor forma possível, mas às vezes eu quebro; aí fica bastante difícil
juntar os cacos e, ao mesmo tempo, olhar o mundo a minha volta. Quem não puder entender isso,
sorry.
O problema não são os e-mails, mas a falta de compreensão e, às vezes, de respeito. Longe de mim
bancar a moça indisponível – embora eu acredite que os indisponíveis estejam muitas vezes cobertos
de razão. Um dos principais motivos que faz com que eu goste de ter um blog é o contato que eu
mantenho com as pessoas. O que me deixa bem brava é quando não entendem que, às vezes, o corpo
adoece, precisa de descanso e que julgamentos precipitados fazem mais mal do que as duas gripes e
uma otite que eu tive neste chuvoso mês de fevereiro. Parece simples, não? E deveria ser.

Ah, e a Amanda ainda não
achou o filme. Quem souber onde encontrá-lo, é só avisá-la.
O nome do filme (de 1995) é Paixões na Floresta (The Passion Of Darkly Noon), com Brendan Fraser e
Ashley Judd.



Escrito pela Alê Félix
23, fevereiro, 2004
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Tenho que admitir que o Bobmacjack mandou muitíssimo bem nos comentários abaixo. A frase é ótima.
Eu sinceramente não dou a mínima se me chamam de tia, tia Alê, ou qualquer parada deste tipo. Não
me chamando de tia gorda, está tudo certo. Não que eu não seja uma tia gorda, mas “gorda” ainda me
desperta uma vontade louca de bater. Estou sob terapia – em breve pretendo ter sarado disto também
– não se preocupem.
E parem com esse negócio de se ofender com o fato de eu chamá-los de “pirralhos”. Pirralho é o
mesmo que criança, criaturas! É bonitinho. Pirralhadinha é lindo! Mas enfim, se quiserem, eu paro
e chamo todo mundo de “senhor” e “senhora” (que, detalhe, eu também acho lindo. Vou fazer o quê?
Acho gentil, respeitoso, singelo… Nem entendo porque tantas mulheres se ofendem.). Ok, parei.
Não chamo de nada além do nome. Respeito é bom e blá, blá, blá… Eu já sei. Não vamos brigar por
isso. Até porque, essas coisas só são usadas contra nós quando nos importamos. Se ignoramos, as
pessoas esquecem.
Bando de sádicos que somos, não? É o fim.
Eu considero uma troca justa: vocês nos chamam de “tio” ou “tia” e nós os chamamos de
“pirralhos”. – Bobmacjack
.



Escrito pela Alê Félix
23, fevereiro, 2004
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Aí! Só pra saber: ninguém vai falar nada da imagem nova do template, não? Vai dizer que vocês
são tão novos que não sabem quem são essas pessoas das fotos? Deus do céu, digam que sabem, digam
que sabem, digam que sabem… Sem chance. Só pirralhinhos me visitam… hen hen hen.
Quase me sinto a Gigi do Bambalalão ou aquela outra moça (que eu não vou lembrar nem a pau o nome)
do Pullman Júnior. Uma Gigi gorducha, é verdade, mas uma Gigi. Quem é Gigi? O que é Pullman
Júnior? Eu fui umas das aniversariantes do Pullman Júnior! Como nunca viram? Ganhei até um kit da
Pullman e mandei um beijo para o meu pai, pra minha mãe e pra moça que eu não lembro o nome. Bah!
Também nunca ouviram falar de Bambalalão? Eu mereço… :b



Escrito pela Alê Félix
20, fevereiro, 2004
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