Capa feita pela Isabelle Seixas.

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E está chovendo capas para o livro Blog de Papel no meu e-mail…



Escrito pela Alê Félix
28, julho, 2005
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Décima primeira capa feita pelo Fernando Teruo. Acaba amanhã! Não esqueçam.

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Eu achei que estava acabando, mas algumas capas só chegaram hoje. Postarei todas até amanhã. Lembrando que só serão aceitas capas até as 23h59min.
E parabéns aos participantes. Gostei tanto do resultado que vou liberar um mimo pra cada um de vocês. Coisa simples, mas é o mínimo que eu acho que posso fazer pela contribuição que estão dando ao livro Blog de Papel.
Outra coisa: eu não sou o Silvio Santos, mas vou mudar as regras no meio do jogo porque a brincadeira ficou melhor do que o previsto. Já já eu conto o que vai mudar. Não surtem. Mudança da melhor qualidade. 😉



Escrito pela Alê Félix
27, julho, 2005
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Capa feita pelo Diego Schutt.

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Não esqueçam que o concurso acaba depois de amanhã. 😉



Escrito pela Alê Félix
26, julho, 2005
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Capa feita pela Mônica Deda.

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Escrito pela Alê Félix
25, julho, 2005
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Oitava capa, feita pela Daniela Castilho.

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As capas deverão ser entregues até o final dessa semana. Clique aqui e leia as regras.
Dúvida: o blog está muito demorando muito pra carregar?



Escrito pela Alê Félix
25, julho, 2005
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– Vai começar! Vai começar!
– Vou colocar os quiches de salmão no forno. Se alguém fizer gol, me chamem.
– Aproveita e traz a jarra de suco de uva.
– Diet! Traz o suco de manga diet, pra mim!
– Pra mim também.
– Começou!
Seis minutos depois…

– Ah, mas eu tinha certeza de que a Leila não viria. Depois que o Gustavo a pediu em casamento, ela ficou insuportável. Sem contar que…
– Gol! Gol! Gol!
– Já?? Mas como? De quem? Cadê? Onde?
– Brasil! Brasil!
– Do coxudo do Adriano!
– Eeeee!
– Eeeee!
– Mas esse Adriano é mesmo um deus! Olha essas coxas…
– Deve arrasar na cama…
– E precisa arrasar? Com essa quantidade de músculos ele pode até brincar de estátua na cama.
Quatorze minutos de jogo…

– Outro! Outro!
– Gooool!
– Revanche, meninas! Revanche! Quem sabe assim esses argentinos aprendem a lição.
– Eeeee!
– Eeeee!
– Bem feito pra esses argentinos cavalos!
– E feios, não? Como pode?
– Olha a cara desse loiro.
– Coloccini?
– Sei lá o nome dele. Parece o Ovelha.
– Ovelha, o bicho?
– Não, toupeira! O cantor. Esquece. Não é da sua época.
– Eu sei quem é! É aquele do “uou-uou-iei-iei… Sem você não viverei…”.
– É! Isso mesmo! Ovelha! Nossa! Que desenterrada, menina! Ele também cantava aquela “Só liguei porque te amooo…”.
– Essa não era aquela versão em português da música “I just called to say I love you…” ?
– Isso! I just called to say how much I care…
– Todo mundo!
– I just called to say I love you…
Fim do primeiro tempo…

– I just called to say I looove you…
– Já acabou?
– Quanto foi mesmo?
– Dois a zero para o Brasil.
– Eeeee!
– Eeeee!
– Aí que bom! A gente devia fazer isso sempre.
– Vamos fazer uns docinhos?
– Será que dá tempo?
– Eu trouxe os doces que vocês me pediram! Não precisa fazer. Estão na mesa da cozinha, ao lado dos salgadinhos de soja.
– Soja é bom pra menopausa.
– Então é melhor você fazer a rapa nos salgadinhos…
– E é melhor você fechar a sua boca pra conservar os dentes e perder um pouco dessa barriga.
– Ui! Meda!
– Alguém tem um batom pra me emprestar?
– Batom pra mim é como escova de dente. Esquece.
– Eu tenho. Pode pegar…
– E se ela tiver sapinho?
– Sua boca está maior ou é impressão minha? O que você fez?
– DMAE, querida. Achei um batom com DMAE que aumenta os lábios. Esqueça o botox, DMAE é o novo milagre.
– Uau!
– Ulá-lá!
– Incrível… Posso por a mão?
– Claro!
– Olha o sapinho…
– Aumentou mesmo.
– Nem parece inchaço de botox.
– Por que não é botox, tolinha.
– Impressionante…
– Ficou tão bom quanto os seus peitos novos.
– Eu juro que não coloquei silicone!
– Duvido…
– Cresceu por apalpamento…
– Só se a torcida do Corinthians tiver mãos santa.
– Eu juro! Meus peitos sempre foram deste tamanho. Vocês são cegas.
– Silicone.
– Silicone.
– OK. Já que vocês insistem… E agora, hein? Cadê o silicone? Cinquenta paus pra quem encontrar cicatriz de silicone por aqui.
– …
– Torcida do Corinthians.
– Vão a merda.
Segundo tempo…

– Mas é claro que a Leila fez lipo! Aquela bunda só diminuiria com lipoaspiração ou David Cooperfild, minha amiga.
– Mulherada, começou!
– Já?
– Nossa que rápido.
– Esperem! Eu tô indo!
– Esperar? Como? Só pedindo um tempo pro juiz.
– Grita o que está acontecendo pra mim!
– De novo? Esquece. Você já perdeu o primeiro tempo mesmo.
– E desde quando, no futebol, é necessário ver os primeiros capítulos? Isso não é novela não, criatura!
– Alguém tem que tirar os quiches do forno. Tá cheirando queimado.
– Eu tiro. Conta aí o que está acontecendo.
– O de camiseta azul e branca está com a bola…
– Esses são os argentinos, sua lesada!
– Isso! Um deles está com a bola, passou para o outro do mesmo time…
– Aí, meu Deus!
– Que foi?
– Quase foi gol da Argentina!
– Eu, hein! Já?
– Esse costuma ser o objetivo do jogo…
– Engraçadinha…
– A Argentina não pode fazer gol agora de jeito nenhum, porque senão eles acabam ganhando esse jogo.
– Imagina, está dois a zero pra nós.
– Você parece que nunca viu esse povo argentino jogando. Essa gente é tão doida por vitória que, se houvesse uma guerra Brasil e Argentina, é bem provável que nós levássemos o maior cacete das histórias épicas deste planeta.
– O que é épica mesmo?
– Coisa de guerra, sua burra!
– Gol!
– Eu não vi! De quem? De quem?
– Não foi gol, não!
– Claro que foi! Olha a bola dentro da rede!
– Ah, é…
– E do Brasil! Do Brasil!
– Eeeee!
– Eeeee!
– Ai, que divertido! E tudo tão rápido. Nem vi a hora passar.
– Esse doce de amora está um pecado, parabéns.
– Três reverências para os meus dotes culinários, por favor.
– Como é que você fez?
– Espera aí que eu passo a receita pra vocês. Onde tem papel e caneta?
– Pega na minha bolsa.
17 minutos do segundo tempo…

– Não! Se fizer desse jeito o doce vira uma meleca. Vai por mim! Você coloca o leite condensado, separa as amoras e…
– Gol!
– Mais um do Brasil?
– Nossa! Quanto gol!
– Eeeee!
– Eeeee!
– Quatro a zero é a humilhação completa!
– Nunca se sabe. Nunca se sabe! Contra a Argentina o resultado só dá pra saber no final.
– Isso é piração de homem. Esse papo não existe. Quatro a zero é quatro a zero.
– Falando em homem, esse Juninho Pernambucano é gatinho, hein?
– Um ar de Raul Julia que ele tem…
– Ele não parece o Kaka?
– É verdade. Parece um pouco…
– Mas nem se compara. O Kaka tem essa coisa “Jesus I love you” que não dá pra engolir. Mesmo ele sendo lindíssimo, é temente a deus demais para o meu gosto.
– Muito bonzinho…
– Bom rapaz demais…
– Nenhum jogador de futebol é cem por cento “bonzinho”. O Kaka tem a sua dose de agressividade.
– Cem por cento crente. Eu não sei quanto a vocês, mas eu brocho com a idéia de que o cara gosta mais de Jesus do que de mim.
– Concordo com você. Ou eu me torno o santo graal da vida do sujeito, ou eu tô bem fora.
– Anh? Que diabos é isso aí de graal?
– Esquece, você precisaria pintar o cabelo de castanho pra compreender.
– Velho esse papo de loira, hein? Já deu o que tinha que dar…
– Aliás, que tinta é essa que você está usando?
– Não é a tinta, é o meu novo cabeleireiro. Vocês precisam conhecê-lo. O homem é vital. É um ser tão celestial que você vai lá pra cortar o cabelo e sai parecendo que levou um passe.
– Ficou bom mesmo… Me dá o telefone.
– Anota aí.
– Ai meu, Deus!
– Que foi?!
– Gol da Argentina!
– Que susto! Precisa gritar desse jeito?!
– Não falei? Agora segura porque a gente pode perder a guerra.
– Não viaja… O jogo está pra acabar.
– O Roque Júnior não parece um personagem dos Simpsons?
– É, parece. Um do mal… O Tahiti Bob.
– Como é que você sabe o nome?
– Eu tenho filhos, esqueceu?
– Ah, é…
– Olha lá! Quase que o Dida não pega.
– Aliás, vamos combinar? Esse Dida é outro espetáculo.
– É essa carinha de bravo que ele tem. Não é demais?
– Eu acho ele meio ruinzão no gol.
– E que diferença isso faz?
– Eu nunca namoraria um Rubinho Barrichelo, por exemplo. Esses caras que perdem com muita freqüência, levam muitos gols, acumulam muitas derrotas, devem dar muita dor de cabeça. Perder não é bom para os órgãos sexuais masculinos.
– Então hoje ninguém trepa na Argentina porque esse jogo vai acabar em quatro a um para o Brasil.
– Engano seu, queridinha. Meu namoradinho portenho não se deixa abater por essas bobagens, não! Aliás, esse jogo precisa acabar logo porque eu fiquei de ligar pro meu amorzinho.
– Ainda aquele argentino que você só namora pela internet?
– Não enche. Esse ano a gente já se viu duas vezes.
– Uau! Que evolução! Que romântico!
– É o sexo do futuro, o sexo DDI.
– Com variações DDD e MSN, dependendo do casal.
Fim do jogo…

– Deixem a menina em paz… Namorar à distância não é pra quem gosta de sexo, é pra quem gosta de ilusões.
– Eu discordo. Namorar a distância não é pra quem gosta de namorar, é pra quem precisa dizer que está namorando.
– Discorda do quê? Dá na mesma!
– Claro que não!
– Eu gosto de ilusões…
– Eu também. Contanto que elas não sirvam de escudos e não me impeçam de correr riscos.
– Anh?
– Ah, vocês fiquem quietas porque o namorado é meu, a ilusão é minha e…
– Pára! Pára tudo! Tive uma idéia sensacional! E se a gente ligasse pra vários números telefônicos na Argentina pra tirar o sarro do resultado do jogo?
– Boa!
– Boa!
– Mas já acabou o jogo? Nossa! Nem vi.
– Boa idéia!
– Onde a gente vai conseguir telefones argentinos?
– Google! Google!
– Genial! Genial!
– Deixa que eu falo!
– Sai fora! A idéia foi minha, eu falo.
– Liga a cobrar! Liga a cobrar!
– Boa!
– Boa!
– Boa!
– Menina, você é um gênio!
– Se o seu cérebro gerasse idéias lucrativas com a mesma freqüência que gera idéias do mal, você estaria milionária.
– Nem me fala…
– Alô! Cabrón! Cabrón, é do Brasil! Brasil! Brasil quatro, argentinos cavalos um!
– Agora é minha vez! Deixa eu falar também!
– Só dá Brasil! Brasil! E-o-e-o nosso time é um terror! E-o-e-o nosso time é um terror!
– E-o-e-o, nosso time é um terror!
– E-o-e-o, nosso time é um terror!
– O quê? Como? Anh? Fala mais alto que não dá pra ouvir… Você é brasileiro também?
– Vixe, melou.
– Que azar da porra… Um país cheio de argentino e a gente liga logo pra um brasileiro? Eu, hein!
– Deus me livre… Tem brasileiro em tudo que é lugar.
– Xiiii… Quietas! Tremendo vozeirão na parada.
– Pronto…
– Jura? Imagina… Obrigada, a sua voz também é muito bonita…
– Você tá brincando que o cara além de brasileiro está dando em cima de você?
– Foi ligação a cobrar! Esse cara é burro? Não reconhece quando está sendo zoado?
– Silêncio ou eu mato vocês depois que desligar.
– Que merda! Acabou com a brincadeira…
– Desliga na cara. Desliga na cara!
– Desliga!
– Desliga!
– Não!
– Vai! Na cara! Põe o dedo no gancho.
– Não! Não! Peraê! Só um minutinho, por fav…
Piiiiiiiiii…

– Hijas de puta! Quem precisa de inimigas?
– E-o-e-o, nosso time é um terror!
– E-o-e-o, nosso time é um terror!
– Eeeeeee!
– Eeeeeee!
– Quatro a um! Quatro a um!
– Mais um número! Mais um número!
– Boa!
– Caramba, isso porque a gente não bebe! Se nesse suco tivesse um pouco de vodca, nós dominaríamos o mundo!
– Xiiiii… Silêncio. Está chamando.
– …
– …
– Oi, amor… É a sua cinturinha brasileira.
– Anh?
– Cinturinha brasileira? Éca! Eu vou vomitar…
– Ligou pro namorado bem na nossa cara?
– Isso sim é sacanagem!
– E aposto que não foi a cobrar! Vaca.
– Desliga na cara! Desliga! Vai!
Piiiiiiiiii…

– E-o-e-o, nosso time é um terror!
– Eeeee!
– Agora chega de baixaria. Ou a gente passa um trote num argentino de verdade ou chega de docinho de amora pra vocês!
– Achei um bom! Achei um bom! Esse telefone aqui, além de tudo, é de um assinante chamado Diego. Vai ser a vingança da água.
– Pô, eu gosto do Maradona. O cara é figura.
– Que água?
– Daqui esse telefone, pelo amor de deus! Em que mundo você vive?
– No mesmo que o seu. Só que com mais cama e menos televisão.
– Ai… Essa doeu até em mim.
– Quietas! Tá chamando…
– Dieguito? Ola, que tal? Brasil quatro, Argentina um, mas tudo bem porque pero que si, pero que no, fizemos uma grande partida, deixamos vocês fazerem um gol de lambuja, mas o que importa é competir e, por isso… Não chores por mim Argentiiiina… Minha alma está lavada! E essa goleada, eu te dedico… Mas não me deixe…
– Boa!
– Quatro a um! Quatro a um! Brasil!
Piiiiii…

– Desligou. Uhu!
– Enfim, um argentino!
– Eeeee!
– E-o-e-o, nosso time é um terror!
– Mais um! Mais um!
Duas horas depois…

– Oi. Eu sou a brasileira que ligou aquela hora. Desculpa desligar daquele jeito. É que as minha amigas… Ah, que bom que você percebeu… Anh? Eu não posso falar mais alto porque elas estão na cozinha e elas são literalmente um terror!



Escrito pela Alê Félix
23, julho, 2005
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Sétima capa feita pelo Hélio Carvalho.

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Participe do Concurso Capa do Livro Blog de Papel. Você tem até o dia 28 de Julho pra enviar a sua idéia. Clique aqui e leia as regras.



Escrito pela Alê Félix
22, julho, 2005
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– Um dos problemas de ter filhos é que você não vai me deixar colocar os nomes que eu quero.
– Não mesmo! Onde já se viu botar nome de deus pagão em uma criança?!
– Ah, vai! Thor é um nome lindo.
– Lindo pra molecada zoar.
– Não vou dizer nada…
– Crescer já é bem complicado quando se tem nome de gente e você ainda vai querer dificultar a vida da figura com esses nomes de tiração de sarro.
– Tá vendo? Por isso que não dá pra pensar em ter filhos. Não vou botar nome de coxinha em filho meu. Se depender de você o moleque vai se chamar Danilo, Augusto, Frederico, Wilson, Júnior… Deus, me livre! Ou é Thor, ou nada feito.
– Contanto que o segundo e o terceiro filhos se chamem Capitão América e Homem Aranha, tudo bem.
– Segunda e terceira FI-LHAS! Nada de três filhos no masculino. Um menino e duas meninas. Homens não ligam a mínima para as mães depois que crescem e eu não vou arriscar parir três mal agradecidos. A não ser que eles sejam gays… Gays cuidam bem de suas mães. Aí pode ser… Caso contrário, um menino e duas meninas: o Thor, a Gaia e a Vênus.
– Vênus? Você só pode ser louca. Vão jogar camisas na menina e dizer que a camisa é de Vênus!
– Nossa! Deve ser muito difícil ser você…
– Põe Exu! Exu Felix e Silva.
milok.png OK. No filhos.



Escrito pela Alê Félix
21, julho, 2005
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