Em breve, ainda não sei quando, eu volto a abrir o chat. Ando com muito trabalho e agora, pra piorar, inventando moda. Enquanto isso, anotem meu ICQ:
311320340. Quando os chats noturnos voltarem, eu faço um spam por lá e aviso. 8-))



Escrito pela Alê Félix
12, junho, 2004
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Tenho esta mania. Cismo com o trecho de uma música e passo dias cantarolando a mesma parte. Me transformo no disco furado ambulante… E não me
pergunte o que quer dizer disco furado. Não bastasse repetir dentro de mim a todo instante, esta música me faz chorar por nada e expõe a fragilidade
que eu me arrebento para esconder.
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho…
Caetano Veloso – Você não me ensinou a te esquecer.



Escrito pela Alê Félix
10, junho, 2004
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Sue Johanson é o tipo de pessoa que eu quero ser
quando crescer. Para quem não sabe, Sue é uma senhora de setenta e
poucos anos que apresenta um programa chamado “Falando de Sexo com Sue
Johanson”. Em um universo de aberrações que exploram o tema, ela
esclarece dúvidas sexuais das mais simples às mais complexas com a
delicadeza, honestidade e sabedoria que a maior parte das pessoas perdeu
por polemizar demais e contribuir de menos. Sue – nas entrelinhas de
suas respostas – aposta no amor, na cumplicidade, na diversão e no
prazer. É uma senhora deliciosa de ouvir, dessas que a gente tem vontade
de ter ao alcance para chorar as mágoas, pedir conselhos e seguí-los de
olhos fechados, porque suas palavras estão acima do seu conhecimento.
Quando eu crescer, definitivamente, quero ter a clareza, sensibilidade e
objetividade de Sue Johanson. Talvez porque ela traduza sexo da forma
leve e alegre que eu gosto de ouvir; ou talvez porque, no final das
contas, eu concorde quando ela tenta explicar – com outras palavras –
que é um desperdício passar pela vida sem conseguir descrever
didaticamente o que é um orgasmo, que conversar e conhecer a pessoa que
a gente transa não deveria doer mais do que assistir à programação de
domingo dos canais abertos e que o mundo seria do caralho se a gente
relaxasse mais e pirasse menos com os nossos medos, preconceitos, lista
de exigências e valorização da vergonha (seja por excesso ou falta). E
eu nem sei mais se estou falando de sexo, da vida, das pessoas ou de Sue
Johanson, mas, por via das dúvidas, acho que é melhor avisar que esse
post é proibido para menores de dezoito anos. Quem sabe assim, evito
acusações de postar conteúdo impróprio. Cada uma que me aparece…



Escrito pela Alê Félix
9, junho, 2004
Comentários desativados em Sue Johanson
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Lembram que eu fiquei de mandar um convite do orkut para quem quisesse? Alguém deixou
de receber? Alguém ainda quer? Mandei pra todo mundo que pediu, mas como
aquilo vive dando pau…
Bom, última chamada, quem quiser já sabe: nome, segundo nome e e-mail
aqui nos comentários.
A parte boa de mandar convites – sem regulagem – é que eu vi a carinha
de uma porção de pessoas-comentários. Gente que eu sempre lia por aqui e
que eu adorei ver as bochechas. Muito legal. Tão legal que eu estou até
revendo minha opinião sobre a brincadeira… 😐
Isso que dá escrever na hora da bronca.



Escrito pela Alê Félix
4, junho, 2004
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Agora há pouco estava lendo o blog da Rosana
Hermann
e fiquei super curiosa para assistir o programa Receitas da
Vida
que será apresentado neste sábado (05 de Junho).
Mexe daqui, navega dali, passeei até pelo blog do
programa
.
Eu se fosse você, não perderia.
Assista: RedeTV, sábado, das 3:45 às 4:15, depois do TV Cut.

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Escrito pela Alê Félix
3, junho, 2004
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Daniela
Abade
, Sérgio Rodrigues, Vanessa Marques, Alex Antunes, Paulo
Roberto Pires, Cecília Giannetti e João Paulo Cuenca estão no Cadeia de
Palavras
.
Não deixe de conhecer.



Escrito pela Alê Félix
3, junho, 2004
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Mais uma da série: O mocinho morre no final, o mocinho morre no
final…

Um amigo de turma é famoso por sua empolgação diante das telas de
cinema. Dizem as más linguas que, nos auges das lutas do filme
Gladiador, ele não se controlou e disparou murros de vitória contra o
vento, gritando: Maximus! Maximus! Maximus!. Pode? Pior é que, ao
assistir Tróia neste último fim de semana, não posso dizer mais nada.
Tive que me segurar para não repetir o feito com “Hector! Hector!
Hector!
“. Mesmo sendo difícil torcer contra a bunda, a boca e cada
centímetro de pele e madeixas do Brad Pitt, foi por um triz que não
levantei na hora do pega-pra-capar e não dei vexame a favor do “Hector!
Hector! Hector!”. Pena que a torcida era em vão. Nem minhas preces para
que ele virasse o Hulk e acabasse logo com aquela palhaçada, dariam
resultado. Esses diretores sem criatividade… Custava mandar o Hector
dar uma banana para os mitos, se transformar no incrível Hulk e mostrar
para aqueles gregos com quantos paus se faz um cavalo alado? Bah!
Isso, sem contar as vezes que segurei a minha vontade de jogar a Helena
do alto das muralhas de Tróia. Eu, no lugar da mulher do Hector, mesmo
com dó da história de vida da oferecida, teria dado no mínimo uma bela
sova na blond e no cunhado bundão. Aquele elfo imprestável só serviu pra
acabar com o bonitinho do Aquiles… E justo na hora que eu queria que o
Brad desse um perdido na história e se salvasse!
Resumindo: tirando estes contratempos, adorei o filme. Mas sou suspeita
pra falar sobre ele, porque amo de paixão um bom combate épico. De todos
os meus pecados, o pior deles é agradecer a Deus pela indústria
cinematográfica americana, toda vez que eu assisto uma guerra disputada
no mano a mano. Por algum motivo, nessas horas saio do cinema achando
que morrer pode não ser uma bosta completa. Não, nada em prol do
heroísmo ou da violência, mas talvez porque a falta de sentido da vida e
da morte me façam crer que, se é para morrer, que seja lutando por
alguma coisa que preste.
A verdade é que eu sempre tomo partido – até nas lendas. Povo bom,
aquele de Tróia… Povo bom, rei bom, príncipe bom. Ingênuos, mas bons.
Aliás, saí do filme me perguntando se existem pessoas boas que não são
ingênuas. E me pergunto agora se o mundo não seria um lugar melhor se os
homens seguissem sem hipocrisia o código de honra dos troianos: “honre
os deuses, ame a sua mulher e defenda o seu país”. Pena que eles
esqueceram de incluir “não cobiçai a mulher do próximo”, mas enfim…
Acho que onde houver paixão, haverá pecado. Não tinha como evitar e é
ingenuidade achar que isto bastaria.
ATENÇÃO: Se você não viu o filme não leia este post! EU
SEMPRE CONTO O FINAL DO FILME! Você foi avisado.

Respostas para os comentários:
a) Todo mundo está careca de saber que eu conto os finais dos
filmes. Além do mais, quem nunca ouviu falar do calcanhar de Aquiles? :b
b) Deise, obrigada por me lembrar do olhar da Marion. Pensei
sobre isto depois que vi o filme. Pensei que seria interessante ver a
história sobre a ótica feminina. Dela, li as Brumas de Avalon
obcecadamente. Lembro que cheguei a parar tudo que eu estava fazendo
para ir a um sebo e comprar o terceiro livro. Uma delícia o jeito que
ela escreve. Vou atrás do Tróia. Valeu. 😉
c) Rodrigo, feijões gelados com maionese e pimenta malagueta.
Tudo devidamente enrolado com meia de seda nas coxas… Éca, que nojo! É
mentira, hein! Eu não fumo, bebo quase nunca e não falo com gente. Deve
ser por isso. 😐
d) Para aqueles que torceram para o Hector: como alguém pode ter
torcido contra? Nem se eu tivesse passado o filme inteiro com a imagem
do primeiro cutuco da Bri na cabeça. Aliás, pra uma virgem, eu diria que
Briseida não era nada besta. Mas também, quem precisa de preliminares
com uma pegada de faca como aquela?
e) Ju, eu leio e dou uma clicada em todo mundo que comenta aqui,
no orkut ou manda e-mail. Infelizmente, apesar de sempre ler os últimos
posts de quem comenta e deixa o link, não consigo tempo para comentar.
Se eu ficar comentando, me empolgo e acabo escrevendo mais do que o meu
tempo permite. Sem contar que essa interatividade me assusta um pouco.
Comentário daqui, comentário dali, vou querer ficar amiga, chamar pra
tomar café e aí lascou: vou voltar a falar com gente e eu sou muito
antipática, anti-social e uma porção de outros antis pra me arriscar com
essas coisas. 🙂 Brincadeira, mas nem tanto. O que eu estou fazendo
hoje, por exemplo, é um caso raro. Uma tentativa de descansar a mente e
aliviar o stress e o cansaço dos últimos de dias de trabalho. Beijo,
querida!
e) André, eu vou quando todos já foram. Sala vazia, posso torcer
para o “Hector! Hector! Hector!”, sem levar uma pipocada na cabeça. 😉



Escrito pela Alê Félix
2, junho, 2004
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