Toda vez que um moço bonito parte meu coração, deus fica com dó de mim e me joga sobre o colo um trabalho lindo e bem recheado, feito pote de ouro. Na verdade, na verdade… Acho que deus está de férias pescando e que se ele pensasse em mim me desprezaria, sabe? Mas… Cês não fazem ideia de como alivia a minha culpa imaginar que – pelo menos no céu – tem alguém que me perdoa por tantos deslizes.

Enfim… Vindo ou não de deus, valeu invisível! Prometo que cuidarei melhor dos próximos moços bonitos e de todos os potes de ouro.

PS.: Tem um roteiro de cinema que tá rodando pelas distribuidoras, o filme já foi gravado, está sendo finalizado e fui convidada pra transformar a história em livro. Vamos lançá-lo junto com o filme, ano que vem, do jeitinho que deus quiser. E eu estou feito criança feliz… 😉



Escrito pela Alê Félix
18, outubro, 2011
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Ainda está em dúvida, ou escolhendo as faculdades nas quais irá prestar vestibular? Vale a pena dar uma olhada nos cursos e na proposta de ensino do Ibmec que, ao longo dos anos, tornou-se um dos mais reconhecidos centros brasileiros de ensino direcionado a negócios. A proposta de unir vocação e visão de negócios faz toda a diferença na formação profissional, diferença que pode ser comprovada pelas inúmeras histórias de sucesso de seus alunos.

Quer saber mais? Acesse o site http://vestibular.ibmec.br/rj e navegue pelas redes sociais do Ibmec.

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Escrito pela Alê Félix
15, outubro, 2011
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Como é que se faz pra vontade de dar tchau ser menor do que a de dar oi? Sinto vontade de conversar com muitas pessoas, mas raramente estou disposta a conhecê-las depois de quinze minutos de apresentações. Pouca gente me interessa a longo prazo, pouca gente me conquista sem precisar da palavra, poucas palavras me prendem a atenção, o coração e no próximo instante. Um instante condenado ao nada, mesmo quando a porta está fechada e os avisos pra sustentar a solidão bem pendurados. Acho que se eu não der um jeito de aprender a gostar das pessoas mesmo elas sendo quase sempre tão desinteressantes, estou ferrada… Bem ferrada. Até porque, diante de tanta falta de vontade de minha parte, diante dos meus olhos cada vez mais críticos e severos, quem anda realmente desinteressante sou eu.



Escrito pela Alê Félix
8, outubro, 2011
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Houve uma época que para me certificar de que eu estava no caminho certo, pedia a deus que um beija-flor surgisse diante dos meus olhos e me desse as boas vindas. Esperava que o destino me presenteasse, que o invisível me espiasse, que a porcaria da minha vida fizesse sentido. E as vezes eles eram tantos, tantos, que me faziam chorar, te faziam acreditar e nos fizeram mudar.
E eram só pássaros, era só fé, era só a nossa disposição de dizer sim, sair da rotina e se lambuzar de histórias bonitas. Mas você quis mais e hoje eles não aparecem mais na minha janela, não se perdem entre os meus cabelos, não melam as asas no açúcar diante das nossas capelas… No dia que você foi embora, um deles também se despediu de mim e até hoje não entendi se foi pra me dar bronca ou alguma sensação de conforto. Hoje eu lembrei deles, procurei fotos, pensei em buscá-los indo até a cachoeira, mas não faço a menor ideia de como voltar pra lugares que sempre me pareceram tão distantes. Hoje, posso estar completamente perdida, mas estou no meu lugar, estou inteira e consciente de tudo o que era amor e o que era só fantasia. Posso ter perdido tudo, mas aprendi a fazer com as minhas próprias mãos o que você sempre chamou de magia.



Escrito pela Alê Félix
2, outubro, 2011
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Sobre o Menino do Rio – história que escrevi aqui no blog anos atrás e virou curta-metragem nas mãos de Felipe Joffily – está esse final de semana na mostra competitiva do Festival de Cinema de Brasília. Eu perdi o voo de ontem, mas vou cuidar de aterrizar na cidade ainda hoje.

Quem for da cidade e quiser assisti-lo, será um prazer. Seguem os horários e locais de exibição.

DATA E
LOCAL DE EXIBIÇÃO
1º de outubro/2011
20h30
TEATRO DE SOBRADINHO, CINEMARK TAGUATINGA SHOPPING e TEATRO NEWTON ROSSI (Ceilândia)

20h30 e 22h40
CINE BRASÍLIA
2 de outubro/2011
17h30 e 20h30
CCBB – CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL



Escrito pela Alê Félix
1, outubro, 2011
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Estava aqui me perguntando como posso ter dois casamentos longos desfeitos, ter sido tão incompetente emocionalmente e, ao mesmo tempo, ter resultados interessantes no que diz respeito a minha vida profissional… Pensei, pensei e me ocorreu que talvez eu não tenha sido assim tão incompetente, nem tenha sido tudo um grande fracasso. Afinal, ninguém deixou de amar ninguém, ninguém deixou de cuidar e de querer bem ninguém. Talvez, meus casamentos tenham sido como pequenas empresas que se tornam bem sucedidas depois de ralarmos muito… E cresceram e se tornaram tão prósperas que passaram a caminhar por conta própria, até nos tornarmos conselheiros um do outro.
Acho que tá tudo certo… Profissionalmente, emocionalmente. Agora só falta fazer balanço com deus, já que esse papo todo me fez questionar como andam as coisas “espiritualmente”. Pois é… É só eu achar uma desculpa esfarrapada pra me auto-perdoar pelas merdas que faço na vida e lá vem a minha cabeça cobrar pendência…
Bem… Acerto minhas contas com deus mais pra frente. Quem sabe até lá não rola anistia de dívidas ativas e passo batida na fila dos pecadores? Oremos. Oremos.



Escrito pela Alê Félix
28, setembro, 2011
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Anos atrás eu chamei um jardineiro para podar o pé de manga que tem no fundo do meu quintal. Chamei o rapaz, pedi que ele cortasse alguns galhos que estavam invadindo os limites dos vizinhos, tive que ir trabalhar e, quando voltei, achei que a árvore não sobreviveria ao tanto de corte feito.

Lembro de ter chorado durante um tempo, reclamado com o jardineiro, achado um absurdo toda vez que ele dizia que ela se recuperaria. Os anos seguintes não foram fáceis pra ela…

Ontem foi um dia de sol que me fez acordar e sacudir a poeira de um ano frio, intenso, que já já acaba e eu quase não vi passar. A vantagem de ter uma árvore no quintal é que faça o tempo que fizer, em setembro os frutos e os pássaros voltam pra me lembrar que não importa o tamanho do estrago que eu faça com meus machados, a natureza fará a sua parte.

2011-09-22 primavera


Escrito pela Alê Félix
22, setembro, 2011
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Ontem eu prometi a minha mesma que me tornaria uma pessoa insensível, quase ruim, fria e calculista. Não durou nem sequer um dia, mas talvez seja melhor assim… Por mais que eu me esforçasse, não daria pra me tornar uma pessoa fria, da noite para o dia. Além do mais, nem eu nem ninguém nessa história, merece sofrer mais. Seja o que deus quiser, vou continuar tentando ser alguém melhor, como eu nunca devia ter descuidado…

Para Wil, onde quer que esteja, mesmo sabendo que talvez nunca mais passe por aqui. Espero que esteja bem, que fique bem e que a vida volte a lhe sorrir o quanto antes, de todas as formas que desejar. Vou continuar rezando para que encontre seu melhor lugar no mundo, suas melhores pessoas, uma mulher melhor e um futuro que faça todo o sentido. Obrigada pelo amor que só questionei por desespero ao perdê-lo, por me obrigar a desistir. Ainda sinto medo de nunca conseguir, mas agora eu quero. E quero começar desejando o que houver de melhor para o seu caminho. Seja feliz, mocinho. Você merece. Merece muito. Nunca se contente com nada menor do que a paz que lhe faz bem. Vou continuar rezando e, apesar de você não acreditar, espero que encontre e que se encontre novamente. Se agora eu escrevo é porque esse é o meu deus e só agora te sinto solto, me sinto forte, posso nos desejar boa sorte.



Escrito pela Alê Félix
22, setembro, 2011
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