A vida é muito mais interessante quando se acorda de ressaca.
Acordar de ressaca significa que você dormiu como um anjo, deu uma banana pro seu fígado, provavelmente falou o que
queria falar, riu melhor, flertou melhor e foi para casa feliz. Muitas vezes, com sorte, ainda vomitamos em alguém.
Melhor que acordar sóbria num dia como este.



Escrito pela Alê Félix
16, outubro, 2002
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Ok. Não quero comentários mas quero ver quem olha pra mim.



Escrito pela Alê Félix
16, outubro, 2002
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Meu template está torto… Tudo bem. Combina com o momento atual. Foda-se.



Escrito pela Alê Félix
16, outubro, 2002
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Não. Ninguém vai comentar nada por aqui. Não quero ninguém sapateando em detalhes da minha vida, nas bobagens
escritas, nas minhas fraquezas ou nos meus desabafos.
Eu não lido bem com críticas, nunca lidei. E se alguém aqui falar mal de mim, vai acordar com um abacate cheio de
agulhas pontudas no meio da cara.



Escrito pela Alê Félix
16, outubro, 2002
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Que coisa estúpida é essa de limitar os posts?
Tive que sacrificar todos os espaços ai debaixo… excrement!



Escrito pela Alê Félix
16, outubro, 2002
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Normalmente eu sorrio para as pessoas, mas realmente não espero que elas sorriam de volta.
Gosto de gente mais do que qualquer coisa nessa vida mas, às vezes, detesto povo.
Morro de curiosa, falo na cara, minto se for vital ou por diversão e raramente sou falsa.
Não gosto de gente arrogante, cínica, dissimulada e egoísta.
Reconheço mau-caratismo há um quilômetro de distância.
Bebo só se for para ficar bêbada e faço endoscopia uma vez por ano para dormir e perder a razão.
Durmo mal, muito mal e muito pouco.
Faço regimes estranhos e desisto deles tão rápido quanto meu peso aumenta. Vivo um dilema com a balança desde a
adolescência: não sei se emagreço e mando todas as regras de beleza a merda ou se fico gorda e mando todos que as seguem a merda.
Nunca pintei o cabelo… Vou ser uma velha cabeluda, bicho-grilo e grisalha.
Acho que vou fazer uma cirurgia plástica um dia…
Não uso maquiagem, nem mesmo quando preciso enganar alguém.
Tenho uma pinta preta gigantesca num dos dedos do pé que um dia serviu para que os meus pais me encontrassem entre tantos outros bebês da maternidade.
Gosto de ganhar dinheiro mais do que sinto vontade de gastá-lo…
Nunca tive emprego… Ou nenhum que me fizesse levá-lo a sério por muito tempo.
Gosto de jogos, trapaças e dinheiro fácil. Uma pena enorme eu só dar valor para dinheiro suado…
Sou uma mulher de sorte… Sorte no amor, nos jogos, nos negócios, nas amizades, na família, na vida toda. Acho impressionante.
Gosto de trabalhar horas a fio, gosto de não fazer nada.
Fui dona de um bar de reggae, fui fotógrafa, assistente de leiloeiro. Já vendi videotextos, histórias de amor, pedidos de desculpas, passes escolares, livros escolares usados, geladinhos azuis e bolinhos de chuva. Hoje eu tenho uma editora e ela ainda me faz bem.
Quero aprender a escrever, desenhar e tocar violão, mas a preguiça nunca deixa.
Invento palavras, falo palavrões com muita freqüência e eventualmente me calo e me afasto pra ficar sozinha por um tempo.
Gosto de acordar sem despertador, ficar na cama pensando bobagens e sonhar acordada um fim de semana inteiro…
Não suporto gente fútil, que nunca sabe o que fazer da vida, rebeldes sem causa, riquinhos trapaceiros, pobrezinhos reclamentos e problemáticos de plantão. Essa gente toda me cansa…
Gosto de pessoas com coragem e me apaixono muito fácil por pessoas que me fazem rir, crer e gozar. Momentos de alegria, verdade e prazer… Poucas coisas me parecem mais importantes…
Nunca achei que eu fosse casar, mas foi impossível não casar.
Gosto de dormir abraçada, tenho medo de perdê-lo…
Não gosto do frio nem do calor, gosto de brisa.
Gosto de músicas tristes, das que deixam a gente com vontade de dançar, das que fizeram parte da minha história e das que vão tocar quando eu for embora.
Não gosto de música sem letra, a não ser que seja um tango. Às vezes, é ao som de “Por una cabeza” que sinto a vida passar.
Morro de saudades… E, todo dia, ela me mata um pouquinho.
Nunca olho pra frente… Tropeço com freqüência e me esborracho de dar dó, mas levanto inteira, sempre.
Gosto de chegar em casa e gosto de não ter casa, mas duas idéias andam me perseguindo: ou construo uma fortaleza no meio do nada para viver minha solidão em paz ou compro um apartamento com sacada gigante na Baronesa de Arari só para morrer olhando para os horizontes da Paulista que o mundo todo vê.
Quero ter um jardim com vista para o céu, flores coloridas e uma espreguiçadeira… Um jardim que me faça ficar em silêncio para que eu possa ouvir meu coração.
Quero ter sobrinhos, não quero ter filhos, mas sou capaz de cuidar e amar de quaisquer crianças que por um acaso ou outro forem deixadas na minha porta, sejam elas quantas forem, sejam elas como forem, pelo tempo que for.
Queria ter cachorros e um montão de plantas, mas tenho medo de não saber cuidar de quem precisa de rotina.
Gosto de dar festas, de ver meu passado de vez em quando e de fotografar minha vida.
Já gostei de política, já levantei bandeiras, hoje não tomo mais partido…
Posso passar horas observando a multidão ou uma só pessoa.
Minha mente não pára, minha cabeça me cansa.
Tenho sempre grandes idéias e convicções, mas todas elas mudam o tempo todo…
Falo mais do que eu deveria, escrevo pra tentar compreender o que eu mesma digo e – mesmo assim – muitas vezes me arrependo.
Vivo com pressa… Acho que nasci adulta, que envelheço rápido, que vou chegar nas portas do céu e lembrar que esqueci a porta da minha casa aberta e vou ficar puta.
Digo sempre que não tempo, mas acho que ele escapa pelos vãos dos meus dedos… O tempo todo.
Dentro de mim, sempre morou uma louca inconseqüente que grita e faz estragos irreparáveis. Às vezes, sinto que seria mais fácil se ela não existisse, se fosse embora de vez e me deixasse finalmente em paz. Mas, se essa alma estranha que me habita, se ela se cala ou se desapaixona por muito tempo, sei bem que quando isso acontece o corpo que adoece vai além do meu.
Não acredite se te contarem que entrei em batalhas por grandes fortunas ou ideais de poder, mas sinta-se à vontade para contar toda história de alegria e amor que você viu, ouviu ou viveu ao meu lado.
Sonho cada vez mais com dias de sossego, um bolso mágico onde dele eu possa tirar só e tudo que preciso. Sonho cada vez mais com dia que vou saber amar direito, que não vai mais desperdiçar meu tempo.  Sonho com paixões que me divirtam e prazer que me ilumine.
Sei que vivo enfiada na ilusão tola de viver intensamente e para sempre, mas é somente por medo do sopro de voz que não me deixa esquecer que estou perto do fim.
Sei que sou uma baita de uma sortuda que sempre esteve cercada de gente que me ensina, me cuida e me ergue. Sou e nunca vou deixar de ser grata por cada minuto da existência das pessoas que a vida me deu. Mas, a cada dia que passa, me sinto mais só.



Escrito pela Alê Félix
16, outubro, 2002
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Falando em abacate:
Quer se vingar de alguém?
Pegue um abacate, coloque-o num prato, corte-o no meio, tire o caroço. Soque coisas dentro dele: pode ser uma
fofolete, fios de cabelo, agulhas, agulhas enfiadas na fofolete, uma cusparada, milho, o que lhe der na cabeça. Que
fique claro que isso, pelo menos da minha parte, não tem nada a ver com macumba, trabalho ou coisas do mundo
paranormal. É pura maldade, mas não tem nada de macabro. É só por curtição, por sadismo e sede de vingança saudável.
Só pra ver a cara do(a) babaca abrindo a porta de casa e se deparando com esse abacate recheado no chão.
Foi um grande amigo
que me ensinou. Estou até hoje procurando alguém que mereça a minha vingança.Não que eu queira encontrar, mas se
acontecer…



Escrito pela Alê Félix
15, outubro, 2002
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Era o que me faltava: transformar minha vida em um blog aberto. Ai, ai, ai…



Escrito pela Alê Félix
15, outubro, 2002
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