Pneus de carros riscando ruas molhadas e motores descendo e subindo a ladeira. Uma ou outra buzina avisando que não vai subir e nem descer, só atravessar. Exercícios de flauta ecoam diariamente enquanto o telefone toca… Ele é a minha cigarra e nem sabe. Será que ele ainda usa o cabelo comprido? Silêncio, quase silêncio, espaços de silêncio… Enfim, minha casa, meus vazios, meus silêncios, sons que sempre me abraçaram, possibilidades que não vão mais escapar pela janela.



Postado por:Alê Félix
23/10/2007
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